https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/issue/feedBEPA. Boletim Epidemiológico Paulista 2025-10-20T14:19:02-03:00Edlaine Faria de Moura Villelaefvillela@saude.sp.gov.brOpen Journal Systems<div style="text-align: justify;"> <p>O BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista, criado em 2004, é uma publicação da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). Com periodicidade anual de fluxo contínuo, tem principal interesse em produções técnico-científicas nas áreas de planejamento e execução das ações de promoção à saúde, prevenção e controle de quaisquer riscos, agravos e doenças, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A publicação tem o objetivo de estabelecer canal de comunicação entre as diversas áreas técnicas e instâncias do SUS, disseminando informações, promovendo atualização e aprimoramento dos profissionais e instituições, além de incentivar a produção de trabalhos técnico-científicos pelas redes de saúde pública e privada.</p> </div>https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41450Qualidade biológica da água destinada à terapia renal substitutiva para pacientes internados em UTI no período de Pandemia pelo vírus SARS-CoV-22025-05-27T12:55:29-03:00Ellen Gameiro Hilinskiellen.hilinski@ial.sp.gov.brAdriana Aparecida Buzzo Almodovar adriana.almodovar@ial.sp.gov.brMárcia Liane Buzzomarcia.buzzo@ial.sp.gov.br<p>O número de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) com quadro de Insuficiência Renal Aguda (IRA) aumentou no período de pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2, em nível mundial, ocasionando sobrecarga excessiva no setor hospitalar. Este estudo avaliou a qualidade biológica da água tratada destinada a tratamento dialítico para pacientes internados em UTI, com relação aos parâmetros de bactérias heterotróficas, coliformes totais e endotoxinas bacterianas. Foram comparados os resultados analíticos obtidos da qualidade biológica da água tratada destinada a pacientes internados em UTI com quadro de IRA em tratamento de terapia substitutiva, no período anterior e posterior à pandemia. Os componentes relacionados aos ensaios de enumeração de bactérias heterotróficas, pesquisa de coliformes totais e endotoxinas bacterianas nas amostras de água tratada, em conformidade com os critérios de aceitação da legislação, situaram-se entre 90 a 97,7%, 97,1 a 100% e 83,6 a 86,4%, respectivamente. Este estudo permitiu inferir a eficácia das ações das equipes técnicas na adequação da água qualificada para a terapia dialítica durante o período, proporcionado impacto positivo na saúde dos pacientes expostos ao tratamento. Além disso, o estudo visa estimular demais instituições na implantação de programas contínuos de adequação de seus sistemas de tratamento de água.</p>2025-05-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Ellen Gameiro Hilinski, Adriana Aparecida Buzzo Almodovar , Márcia Liane Buzzohttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41456Rapidez diagnóstica na detecção de carbapenemases como estratégia de políticas públicas no controle e prevenção de infecção hospitalar2025-09-10T16:07:08-03:00Ana Beatriz Nascimento Costaanaabeatriz.nc@gmail.comAna Carolina Cavalcante Tiburciocavalcanttcah13@gmail.comAkemi Oshiro Guirelliakemi.guirelli@ial.sp.gov.brAndréia Moreira dos Santos Carmoandreia.carmo@ial.sp.gov.brVilma dos Santos Menezes Gaiotto Darosvilma.daros@ial.sp.gov.brIvana Barros de Camposivana.campos@ial.sp.gov.brJaqueline Maria Gerbasejm.lima1971@uol.com.brMaria Edvania Ferreira Teodoroedvania.teodoro@hospitalnardini.org.brMurilo Carlos Brittomurilo.britto@hospitalnardini.org.brMurillo Magalhães Rochamurillomaga@hotmail.comCarlos Henrique Camargocarlos.camargo@ial.sp.gov.brAmanda Yaeko Yamadaamandayy45@gmail.comDaniel de Sena Mirandadanieldesenamiranda@gmail.comAlice Siniauskasalice.siniauskas@biomega.com.brBárbara Albaresbarbara_albares@hotmail.comChristiane Priscile Salvadoralice.siniauskas@biomega.com.brMaria Solange Duarte Soaresmaria.soares@biomega.com.brMaria Cecilia Cergole-Novellacecilia.cergole@hotmail.com<p><strong>Introdução:</strong> Resistência bacteriana é uma ameaça global associada a surtos hospitalares. <strong>Objetivo:</strong> Rapidez diagnóstica e comparação metodológica na detecção de carbapenemases. <strong>Métodos:</strong> A detecção de carbapenemases foi realizada pelo teste GeneXpert Carba-R e cultura bacteriana seguido de PCR multiplex com identificação de complexos clonais. <strong>Resultados:</strong> Foram incluídos 155 pacientes, 73 mulheres e 82 homens entre 21 e 86 anos, sendo a maioria internados na unidade de terapia intensiva (98). Foram realizados 163 testes: <em>swabs</em> retais (93), urinas (36), <em>swabs</em> retais (8) e urinas (8) e secreções pulmonares (18). A cultura detectou bactérias resistentes (51): <em>Klebsiella pneumoniae</em> (24), <em>A. baumannii</em> (19), <em>Pseudomonas aeruginosa</em> (7) e <em>Providencia rettgeri</em>. De acordo com o Xpert Carba-R, a maioria dos pacientes apresentou <em>bla</em><sub>KPC</sub> (26) e 123 pacientes foram relatados como não detectados (ND). Dos 18 resultados Xpert ND, mas com crescimento de <em>A. baumannii</em> na cultura, foi observada a prevalência de <em>bla</em><sub>OXA-23</sub> e <em>bla</em><sub>OXA-51/CC-02</sub>. <strong>Conclusão:</strong> A detecção precoce de isolados produtores de carbapenemases, por meio do teste Xpert Carba-R em 48 minutos, serve como guia para planejamento de políticas públicas. Contudo, como o teste está limitado à detecção de cinco genes, devemos manter os métodos fenotípicos “padrão ouro”, cultura e antibiograma, para evitarmos falsos-negativos.</p>2025-09-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Ana Beatriz Nascimento Costa, Ana Carolina Cavalcante Tiburcio, Akemi Oshiro Guirelli, Andréia Moreira dos Santos Carmo, Vilma dos Santos Menezes Gaiotto Daros, Ivana Barros de Campos, Jaqueline Maria Gerbase, Maria Edvania Ferreira Teodoro, Murilo Carlos Britto, Murillo Magalhães Rocha, Carlos Henrique Camargo, Amanda Yaeko Yamada, Daniel de Sena Miranda, Alice Siniauskas, Bárbara Albares, Christiane Priscile Salvador, Maria Solange Duarte Soares, Maria Cecilia Cergole-Novellahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41508A Avaliação da completitude e consistência dos dados de notificação da Sífilis Congênita no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Tocantins, Brasil: estudo descritivo, 2017-20212025-07-30T11:36:05-03:00Francisco das Chagas Teixeira Netofrateneto@yahoo.com.br<p><strong>Objetivo:</strong> analisar a completitude e consistência dos dados da notificação da sífilis congênita no Tocantins, Brasil, 2017-2021. <strong>Métodos: </strong>Estudo descritivo epidemiológico, utilizando exclusivamente dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e consultados através do sistema de acesso público Tabnet; analisou-se a completitude (grau excelente quando incompletitude <5% e consistência (grau excelente se correlação ≥ 90 %) dos dados, considerando-se a proporção de campos preenchidos e disponíveis para consulta<strong>.</strong><strong> Resultados:</strong> Entre 2017 a 2021 foram notificados 1.183 casos de sífilis congênita no Tocantins. Na amostra, a completitude dos campos “Ano início tratamento da mãe”, “Mês início tratamento mãe” foi muito ruim (40,9% de incompletitude) e a consistência entre os todos os campos avaliados foi baixa. <strong>Conclusão:</strong> a amostra impede uma análise epidemiológica mais assertiva pela baixa qualidade dos dados conforme sua consistência e a completitude de alguns campos das notificações, dificultando qualquer processo decisório voltado ao enfrentamento do agravo baseado nela.</p>2025-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 FRANCISCO DAS CHAGAS TEIXEIRA NETOhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41575Fluoretação da Água Destinada ao Consumo Humano na Região Noroeste do Estado de São Paulo (SP): 13 anos de heterocontrole2025-09-22T14:36:02-03:00Regina Alexandre Silvaregina.silva@ial.sp.gov.brAkysana Luiza Alves Rodriguesakysana@outlook.comJaqueline Calça Assisjaqueline.assis@ial.sp.gov.brCecilia Cristina Marques dos Santoscecilia.santos@ial.sp.gov.br<p>A fluoretação é de grande importância para a saúde pública e obrigatória para os sistemas públicos de abastecimento. Este trabalho referiu-se ao estudo retrospectivo que visou traçar um panorama, construir uma série histórica e avaliar a qualidade da fluoretação da água para consumo humano (FACH). Baseados nos resultados dos ensaios (potenciométrico/íon seletivo/ fluoreto) e nos respectivos laudos emitidos nos últimos treze (13) anos (2011/2023). Das 26.103 amostras, 7.983 (30,6%) resultaram laudos insatisfatórios, devido aos teores de concentração do íon fluoreto (TcIF) encontrados. Quando confrontados com a Resolução SS-SP 250/95, ou seja, TcIF inferiores a 0,6 mg L<sup>-1</sup> F<sup>-</sup> ou superiores a 0,8 mg L<sup>-1</sup> F. Baixos TcIF não cumprem o propósito de prevenção da cárie dentária e, os altos, podem causar danos à saúde, como a fluorose. Foram identificados longos períodos nos quais a população não se beneficiou da máxima eficiência na prevenção da cárie dentária, ou ficou exposta ao risco da fluorose dentária. Por meio do heterocontrole, este estudo apontou a vulnerabilidade da FACH ainda, mostrou a necessidade de ação rigorosa para o controle da qualidade da FACH para evitar casos de reincidência de TcIF insatisfatórios nos municípios de abrangência dos GVS XXIX e XXX (Noroeste/SP, BR).</p>2025-09-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Regina Alexandre Silva, Akysana Luiza Alves Rodrigues, Jaqueline Calça Assis, Cecilia Cristina Marques dos Santoshttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41580Avaliação do desempenho de dois kits de ensaio imunoenzimático (ELISA) para o diagnóstico de cisticercose2025-09-11T12:50:54-03:00Edna Malona de Souza maloneedna@gmail.comCyro Alves de Britocyro.brito@ial.sp.gov.brElaine Lopes de Oliveiraelaine.oliveira@ial.sp.gov.brRaquel dos Anjos Fazioliraquel.fazioli@ial.sp.gov.brMárcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.br<p>Este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho de dois kits comerciais imunoenzimáticos-ELISA – Ridascreen (RD) e NovaLisa (NL) – para a detecção de anticorpos anti-cisticercos de<em> T. solium</em>, em comparação com o diagnóstico sorológico de cisticercose <em>in-house</em> por imunofluorescência indireta (IFI) e hemaglutinação indireta (HAI). Um conjunto de amostras composto por soro (n = 12) e líquido cefalorraquidiano (LCR) (n = 28), com reatividade concordante nos ensaios de IFI e HAI para anticorpos anti-<em> Cysticercus cellulosae</em>, foi avaliado nos testes de ELISA RD e NL. Nas amostras de soro, os ensaios IFI-HAI/RD e IFI-HAI/NL apresentaram o teste de concordância <em>Kappa</em> de 54,5% e 75% e nas amostras de LCR de 89,3% e 100%, respectivamente. Os melhores resultados foram observados em amostras de LCR, embora ambos os testes de ELISA tenham sido recomendados para soro. Obstáculos como disponibilidade e precisão desconhecida de ensaios imunológicos tornam o diagnóstico laboratorial difícil para garantir resultados mais confiáveis. </p>2025-09-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Edna Malona de Souza , Cyro Alves de Brito, Elaine Lopes de Oliveira, Raquel dos Anjos Fazioli, Márcia Jorge Castejonhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41654Intoxicação coletiva por mercúrio elementar: investigação e ações de controle ambiental e tratamento. 2025-10-20T14:19:02-03:00Eduardo Mello De Capitanicapitani@fcm.unicamp.brEdson Haddadehaddad@sp.gov.brMiriã Tonus Oliveira miria.oliveira@santabarbara.sp.gov.brLuisa Sartiluisasarti1997@gmail.comCarla Fernanda Borrasca-Fernandes cborrasca6@gmail.comDenise Piccirillo B. da Veigadveiga@cvs.saude.sp.gov.brDéborah Fabiana Rochadeborah.f.rocha@gmail.comCamila Carbone Prado Carbone Prado camilapradomed@gmail.comWilson Guarda wilson.guarda@santabarbara.sp.gov.brLidiane Raquel Verola Mataveli lidiane.mataveli@ial.sp.gov.brEdna Kumagai Arakaki Kumagai Arakakiedna.arakaki@ial.sp.gov.brJerenice Esdras Ferreira jerenice.esdras@ial.sp.gov.brJanete Alaburda janete.alaburda@ial.sp.gov.brFarida Conceição Pereira fcpereira@saude.sp.gov.brAilton Catreus de Freitas afreitas@cvs.saude.sp.gov.brThiago Salomão Azevedo thiago.azevedo@santabarbara.sp.gov.brCristiane Maria Tranquillini Rezendectrezende@saude.sp.gov.br<p>Objetivo: Apresentar resultados da avaliação clínica, epidemiológica e ambiental da intoxicação coletiva por mercúrio metálico em Santa Bárbara d’Oeste (São Paulo), e as medidas individuais e ambientais de controle da exposição, tratamentos individuais, e mitigação. Métodos: Estudo transversal, baseado na definição inicial de grupo de expostos, utilizando critérios de inclusão e exclusão usando questionário de sintomas e dosagens de mercúrio em urina. Resultados: 46 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos sofreram exposição inalatória a mercúrio elementar. O CIATox de Campinas e as Vigilâncias em Saúde do município e do estado foram acionados e uma equipe multiprofissional e multi-institucional foi formada para medidas de diagnóstico e controle ambiental da contaminação. Dos 46 expostos, 13% tinham entre 0-5 anos, com cinco crianças apresentando sinais e sintomas moderados e graves de intoxicação e quatro com concentrações elevadas de Hg na urina (3291,1; 186,8; 330,3; 85,9 µg/gC). Do total de expostos, 28 (60,8%) realizaram tratamento quelante com bons resultados. Quatro residências foram interditadas devido elevada contaminação, com liberação para reocupação após um ano. Conclusão: As orientações clínicas e ações de vigilância e controle ambiental desenvolvidas de imediato, e de forma coordenada, a partir do diagnóstico do caso índice minimizaram os efeitos deletérios do acidente.</p>2025-10-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Eduardo Mello De Capitani, Edson Haddad, Miriã Tonus Oliveira , Luisa Sarti , Carla Fernanda Borrasca-Fernandes , Denise Piccirillo B. da Veiga, Déborah Fabiana da Rocha , Camila Carbone Prado , Wilson Guarda , Lidiane Raquel Verola Mataveli , Edna Kumagai Arakaki , Jerenice Esdras Ferreira , Janete Alaburda , Farida Conceição Pereira , Ailton Catreus de Freitas , Thiago Salomão de Azevedo , Cristiane Maria Tranquillini Rezendehttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41669Elucidação de um surto epidêmico em instituição escolar: detecção de oocistos de Toxoplasma gondii em água de retrolavagem de filtro2025-09-29T13:50:20-03:00Laís Fernanda de Pauli Yamadalais.yamada@ial.sp.gov.brPáscoa Aparecida Bichiatovigilancia.epidemiologica@cotia.sp.gov.brRicardo Ramos Cabreravigilancia.epidemiologica@cotia.sp.gov.brJessica Penattijessicapenatti@hotmail.comRicardo Gavaricardo.gava@ial.sp.gov.brVera Lucia Pereira-Chioccolapchioccola@gmail.comMaria Aparecida Moraes Marcianomaria.marciano@ial.sp.gov.br<p>Introdução: A toxoplasmose é uma zoonose cosmopolita causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, que acomete humanos, animais domésticos e silvestres, configurando um exemplo paradigmático de Saúde Única por sua presença em múltiplos ecossistemas, incluindo água, solo e alimentos. Sua ocorrência é frequentemente associada a surtos, especialmente em indivíduos suscetíveis, como crianças e idosos. Objetivo: Este estudo investigou um surto de toxoplasmose em uma instituição escolar no município de Cotia, São Paulo, por meio de análises microscópicas e moleculares, visando identificar a provável fonte<br />de contaminação e subsidiar ações preventivas. Métodos: Foram examinadas amostras de alimentos, solos arenoso e argiloso, vegetais, água filtrada e água de retrolavagem de filtros. Resultados: Oocistos e DNA de T. gondii foram detectados na água de retrolavagem, indicando contaminação prévia da água consumida na instituição. Conclusão: Os achados reforçam a relevância dessa matriz no diagnóstico de surtos com potencial transmissão hídrica e como indicadora da presença de microrganismos patogênicos.</p>2025-09-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Laís Fernanda de Pauli Yamada, Páscoa Aparecida Bichiato, Ricardo Ramos Cabrera, Jessica Penatti, Ricardo Gava, Vera Lucia Pereira-Chioccola, Maria Aparecida Moraes Marcianohttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41464Análise epidemiológica do crescimento do uso de canabinóides sintéticos no município de São Paulo2025-03-20T12:29:22-03:00Shayna Aguiar Santanashaynaaguiar27@gmail.comArtur Almeida Lima artur.almeida.lima@hotmail.comFelipe Silva Leal Barbosafslbarbosa@hotmail.comFernanda Mata Bitencourt da Silvafernandamatabitencourt@gmail.comMatheus Santos Marquesmatheus.marques@vic.fasa.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O uso de canabinoides sintéticos, conhecidos como "droga zumbi", “spice” ou "K9", tem aumentado significativamente, especialmente em São Paulo, Brasil. Esses produtos químicos são muito mais potentes que a maconha e se espalharam globalmente desde o início dos anos 2000. O presente estudo trata-se de um estudo ecológico temporal com revisão de literatura construído pela análise de boletins epidemiológicos do município de São Paulo referentes ao monitoramento dos canabinóides sintéticos. Os resultados desse estudo apontaram um aumento significativo no número de notificações ao longo dos anos de 2021 a 2024, principalmente em 2023, com a tendência de crescimento contínuo em 2024, embora a uma taxa menor. O estudo também se propôs a analisar o perfil epidemiológico da população de usuários, sendo em maioria homens jovens e pardos, principalmente na faixa etária de 15 a 34 anos. Esta pesquisa analisou as taxas de incidência ao longo do ano de 2023 a 2024 destacando também os períodos de pico e queda. Por fim, este estudo faz um comparativo entre as tendências observadas no Brasil e no âmbito internacional ressaltando o crescimento dessa droga no mercado e seu impacto na saúde pública. </span><span style="font-weight: 400;"><br></span><span style="font-weight: 400;"><br></span></p>2025-03-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Shayna Aguiar Santanahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41540Canabidiol para usuários do SUS: desafios e possibilidades para a assistência farmacêutica nos estados brasileiros2025-09-19T15:18:36-03:00Renata Zaidan dos Santos Tupinambárzsantos@saude.sp.gov.brAna Luiza Chieffiachieffi@isaude.sp.gov.brAna Cristina Lo Preteaclprete@saude.sp.gov.brTereza Setsuko Tomattoma.ats@gmail.com<p><strong>Objetivo:</strong> Abordar as leis sobre fornecimento de produtos à base de cannabis em andamento nos estados brasileiros e discutir o papel a ser desempenhado pelas coordenações estaduais de Assistência Farmacêutica (CAF). <strong>Métodos: </strong>Estudo descritivo das leis aprovadas nos estados e relato de experiência da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo no processo de implementação da lei para fornecimento de canabidiol no SUS. <strong>Resultados: </strong>Treze leis foram aprovadas em âmbito federal e estadual de 2016 a 2023. As leis do Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo propõem criação de comissão de trabalho para implantar as diretrizes dessas políticas. Em São Paulo, criou-se um protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para dispensa de canabidiol nos casos refratários aos medicamentos preconizados, na Síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut e no Complexo de Esclerose Tuberosa. <strong>Discussão e conclusão: </strong>A análise das Leis, indica textos genéricos, sem especificar as condições de saúde para uso do produto. Considerando a imposição do fornecimento de produtos à base de cannabis por meio de Leis estaduais, é importante que as CAF locais realizem monitoramento e avaliação do uso desses produtos quanto à efetividade, segurança e equidade.</p>2025-09-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Renata Zaidan, Ana Luiza Chieffi, Ana Cristina Lo Prete, Tereza Toma