https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/issue/feedBEPA. Boletim Epidemiológico Paulista 2024-12-20T10:49:53-03:00Edlaine Faria de Moura Villelaefvillela@saude.sp.gov.brOpen Journal Systems<div style="text-align: justify;"> <p>O BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista, criado em 2004, é uma publicação da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). Com periodicidade anual de fluxo contínuo, tem principal interesse em produções técnico-científicas nas áreas de planejamento e execução das ações de promoção à saúde, prevenção e controle de quaisquer riscos, agravos e doenças, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A publicação tem o objetivo de estabelecer canal de comunicação entre as diversas áreas técnicas e instâncias do SUS, disseminando informações, promovendo atualização e aprimoramento dos profissionais e instituições, além de incentivar a produção de trabalhos técnico-científicos pelas redes de saúde pública e privada.</p> </div>https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40880A Sífilis em gestantes e congênitas no estado do Tocantins: perfil epidemiológico e prevalência2024-11-05T12:58:21-03:00Francisco Chagas Teixeira Netofrateneto@yahoo.com.brJanaina Sousa Santanafrateneto@yahoo.com.br<p>A sífilis representa um grave problema de saúde pública no Tocantins, sobretudo a sífilis em gestantes (SG) e a sífilis congênita (SC), que representam algumas das principais causas de morbimortalidade materna e infantil naquele estado. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil epidemiológico dos casos de sífilis em gestantes e congênitas, no período de 2018 a 2022, residentes no Tocantins com base nas características sociodemográficas e obstétricas. Métodos: estudo transversal e descritivo realizado com dados secundários obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) por meio do sistema operacional Tabwin. Resultados: no período, foram notificados 3.386 casos de sífilis em gestante e 1.473 de sífilis congênita. A taxa de prevalência de sífilis gestacional foi de 28,2% e a de incidência de sífilis congênita, de 12,2%. As mulheres notificadas com SG e com recém-nascido (RN) portador de SC eram em, sua maioria, pardas, jovens, com escolaridade média e residiam em zona urbana. Conclusão: diante do cenário epidemiológico, sugere-se uma análise para apontamento dos determinantes que estejam comprometendo a integralidade da linha de cuidado da sífilis no Tocantins.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Francisco Chagas Teixeira Neto, Janaina Sousa Santanahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40413Avaliação da qualidade microbiológica e do teor de cloro residual livre de águas de abastecimento público das regiões de Marília e Assis, SP, em 20222024-12-18T14:30:54-03:00Rosângela Aguilar da Silvarosangela.silva@ial.sp.gov.brHadriel José Alves Requena dos Santoshadrielalvess@gmail.com<p>A água é o mais importante recurso natural do mundo e de vital importância para todos os organismos vivos e o funcionamento de ecossistemas, comunidades e economias. A água própria para consumo humano deve atender ao padrão de potabilidade estabelecido pela legislação, Portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021. Os parâmetros para o monitoramento da qualidade bacteriológica da água para consumo humano são presença/ausência de coliformes totais e de <em>Escherichia coli.</em> O cloro tem sido utilizado para a desinfecção da água e tem reduzido consideravelmente a transmissão de doenças de veiculação hídrica. O objetivo deste trabalho foi avaliar os resultados das análises coliformes totais, <em>Escherichia coli </em>e de cloro residual livre em amostras de água provenientes de 62 municípios pertencentes às regiões de Marília e Assis, SP, no período de janeiro a dezembro de 2022. Do total de 4.751 amostras analisadas, a presença de coliformes totais e <em>Escherichia coli</em> foi de 269 (5,7%) e 36 (0,8%), respectivamente. A legislação em vigor estabelece ausência de <em>Escherichia coli</em> em 100 mL de amostra e, em relação aos Coliformes totais são estabelecidos critérios de aceitação em função da população abastecida pelos Sistemas. A análise dos resultados de cloro residual livre mostrou que todos os municípios estão cumprindo a obrigatoriedade de adição de cloro na água de abastecimento público. Os resultados deste estudo permitiram avaliar a qualidade da água de abastecimento público, quanto aos padrões bacteriológicos estabelecidos pela legislação e mostraram a importância dos monitoramentos às ações por órgãos de saúde.</p>2024-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rosângela Aguilar da Silva, Hadriel Alves Requena dos Santoshttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40675Monitoramento da estabilidade do controle de qualidade interno para ensaios sorológicos de HIV/aids2024-11-22T13:58:48-03:00Márcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.brKaren Cristina Rolim Madureirakaren.madureira@emilioribas.sp.gov.brMeire Bocoli Rossimeire.rossi@emilioribas.sp.gov.brElaine Lopes de Oliveiraelaine.oliveira@ial.sp.gov.brJuliana Failde Gallojuliana.gallo@emilioribas.sp.gov.brRosemeire Yamashirorosemeire.yamashiro@ial.sp.gov.brFrancisco Erisnaldo Nunesfrancisco.nunes@emilioribas.sp.gov.br<p>O presente trabalho teve como objetivo avaliar a estabilidade das amostras de controle de qualidade interno (CQI), produzidas com baixo limite de reatividade (fracamente positivo), quanto à persistência da reatividade dos anticorpos anti-HIV nos soros após o armazenamento de longo prazo a -20° C. Os soros analisados – dois lotes HIV fortemente reagente (067 e 075) e dois lotes HIV fracamente reagente (CQI061 e CQI067) com diluições padronizadas para os ensaios imunoenzimático do tipo ELISA (terceira geração) e de Western blot (WB) – foram provenientes de um estudo de estabilidade realizado por Castejon et al (2014). Nesta reavaliação, após 13 anos de armazenamento, foram utilizados diferentes ensaios sorológicos disponíveis no laboratório. Os resultados revelaram a manutenção da estabilidade dos anticorpos anti-HIV; no entanto os lotes CQI061 e CQI067 apresentaram-se fortemente reagentes nos ensaios de quarta geração e houve variação da reatividade de algumas bandas no Western blot. Em função da inclusão de novas metodologias no mercado, o CQI (fracamente reagente) padronizado para um determinado teste sorológico e armazenado por longo prazo pode não executar o seu papel pretendido.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Márcia Jorge Castejon, Karen Cristina Rolim Madureira, Meire Bocoli Rossi, Elaine Lopes de Oliveira, Juliana Failde Gallo, Rosemeire Yamashiro, Francisco Erisnaldo Nuneshttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40468Perfil epidemiológico da dengue no período de 2017 a 2022 na região noroeste do estado de São Paulo2024-08-20T13:26:50-03:00Bruno Felipe Borges Guzzibruno13felippe@gmail.comMatheus Janeck Araújomathjaneck@hotmail.comTeresa Marilene BronharoAraçatuba@ial.sp.gov.brEliana Bravo CalemesAraçatuba.cb@ial.sp.gov.brJuliana Galera Castilho Kawaijuliana.castilho@uol.com.br<p>Introdução: A Dengue se destaca por apresentar um perfil epidemiológico endêmico e um grave problema de Saúde Pública.<em> O</em> objetivo desse estudo foi realizar uma análise da situação epidemiológica da Dengue nos 40 municípios pertencentes ao Departamento Regional de Saúde II (DRS II) de Araçatuba-SP, durante os anos de 2017 a 2022, no qual ocorreu o período da pandemia, e analisar o impacto da COVID-19 na ocorrência de Dengue no mesmo período. Métodos: Para tanto, foram coletados os dados, provenientes do SINAN, do DATASUS/TABNET e da fundação SEADE, sendo realizado testes estatísticos e predição de casos utilizando as ferramentas ARIMA e forecast, para indicar existência de correlação entre as doenças gerando uma predição de como seria o perfil da Dengue caso não houvesse ocorrido a pandemia, e comparar a predição com os resultados reais. Resultados: No período estudado ocorreram 94.969 casos de Dengue nos 40 municípios estudados, com aumento de óbitos acompanhando o aumento de casos. Foi observado que, com o surgimento dos casos da COVID-19 e das mobilizações para o combate à pandemia, ocorreu uma queda brusca nos casos de Dengue que perdurou até 2021, sendo que a predição variou do real em 42%. Conclusão: Com os resultados obtidos nesse estudo foi possível compreender a situação epidemiológica da Dengue na região estudada e o impacto da pandemia da COVID-19 no seu perfil. Esses dados podem ajudar o poder público a planejar ações para o controle dessa doença.</p>2024-08-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Bruno Felipe Borges Guzzi, Matheus Janeck Araújo, Teresa Marilene Bronharo, Eliana Bravo Calemes, Juliana Galera Castilho Kawaihttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40229Perfil epidemiológico da violência no estado de São Paulo em comparação ao departamento regional de saúde II2024-03-25T16:02:12-03:00Laura Alice Inoue Aguiarlauraaguiar_medt3@unisalesiano.com.brLarissa Maria Pagani Pireslarissampp@hotmail.comLuana Freitas Freireluanaffreire05@gmail.comYasmin Thiemy Livramento Rochayasmin.thiemy@hotmail.comGabriella Andrade Lescanogabriellaalescano@gmail.comLucila Bistaffa Paulalucilapaula_med@unisalesiano.com.br<p><strong>Introdução:</strong> A violência sempre esteve presente na história e consiste no uso de poder ou força física contra si mesmo ou contra outros, ou grupos, que resulte em algum tipo de dano ou até mesmo a morte. <strong>Objetivo: </strong>O objetivo deste artigo é caracterizar o perfil epidemiológico da violência no estado de São Paulo e no Departamento Regional de Saúde II e comparar a incidência das notificações entre 2011 e 2021. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo com dados provenientes do DATASUS. Foram calculadas as frequências relativas das variáveis das vítimas e dos agressores. <strong>Resultados: </strong>Identificou-se que em ambas as regiões estudadas houve predomínio da violência física, com a maioria das vítimas pertencentes ao sexo feminino e raça branca. Em geral, a agressão ocorreu dentro da residência pelo cônjuge. No quesito faixa etária houve diferença entre Estado e DRS II, com preponderância das idades entre 15 a 29 anos e 30 a 59 anos, respectivamente. Nas variáveis escolaridade da vítima e ciclo de vida do autor observou-se que a maior porcentagem das fichas se enquadraram na categoria branco/ignorado/não se aplica. <strong>Conclusão:</strong> Ao comparar a incidência das notificações de violência entre ambos, concluiu-se que não houve diferença significativa (p>0,05). A caracterização do perfil epidemiológico é essencial para o combate à violência, pois possibilita a criação de políticas públicas, bem como a identificação de fragilidades relacionadas ao preenchimento da Ficha de Notificação Individual.</p>2024-03-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Laura Alice Inoue Aguiar, Larissa Maria Pagani Pires, Luana Freitas Freire, Yasmin Thiemy Livramento Rocha, Gabriella Andrade Lescano, Lucila Bistaffa Paulahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/39696Evolução do diagnóstico virológico de raiva humana no Instituto Pasteur de São Paulo, Brasil (1970-2020): análise de dados2024-03-13T07:52:47-03:00Stefani Ferreira Rodrigues Santosstefanitete@yahoo.com.brCarla Isabel Macedocmacedo@pasteur.saude.sp.gov.brJuliana Galera Castilhojuliana.castilho@uol.com.brKarin Correa Schefferksferreira@pasteur.saude.sp.gov.brEnio Moriemori@pasteur.saude.sp.gov.brMicheli Cochimi_cocchi@hotmail.comGraciane Maria Medeiros Caporalebepa@saude.sp.gov.brHelena Beatriz de Carvalho Ruthner Batistahrbatista@pasteur.saude.sp.gov.brSamira Achkarsamira_achkar@yahoo.com.br<p>O diagnóstico laboratorial precoce de raiva humana deve ser realizado por testes apropriados, visto que a aplicação de protocolos de tratamento médico em indivíduos internados depende dos resultados laboratoriais. O presente estudo analisou os dados referentes aos 560 casos suspeitos de raiva humana submetidos ao diagnóstico virológico no IP/SP de 1970 a 2020. Houve um avanço das metodologias laboratoriais, especialmente as moleculares que passaram a ser essenciais, possibilitando o tratamento de indivíduos expostos, bem como permitindo a determinação da fonte de infecção dos casos, fato fundamental para a efetividade de ações de controle em regiões vulneráveis à disseminação da doença. Intervenções no ciclo urbano da raiva, por meio de vacinação de cães e gatos e encaminhamento de amostras para diagnóstico diminuiram os casos transmitidos por cães, especialmente no Sudeste, em contrapartida, foi observado um aumento exponencial de casos no mesmo período, nas regiões Norte (32%) e Nordeste (53,3%), com casos relacionados ao ciclo silvestre, tendo os morcegos como principais transmissores (72%), seguidos dos primatas não humanos (6%), e dos canídeos silvestres (1%). Nossos resultados demonstraram a importância do aprimoramento do diagnóstico laboratorial, que é parte essencial na condução de estratégias de controle, bem como de tratamento de indivíduos expostos.</p>2024-03-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Samira Achkar, Stefani Ferreira Rodrigues Santos, Carla Isabel Macedo, Juliana Galera Castilho, Karin Correa Scheffer, Enio Mori, Micheli Cochi, Helena Beatriz de Carvalho Ruthner Batistahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41397Teoria do elo: saúde animal como marcador de possíveis causas de violências2024-12-16T11:00:40-03:00Taynã Nascimento Costa Moreiratayna.moreira@cejam.org.brLucia Regina Gatti Murakamilucia.gatti@cejam.org.brGuilherme Moura Bejoguilherme.bejo@cejam.org.brRute Ferreira Dimporzanorutedimpor@gmail.comBruno Oliveira Santos Saitobruno.saito@cejam.org.brMichele Santos de Assunçãomichele.assuncao@cejam.org.brAna Paula Machadoana.machado@cejam.org.brEverton Turmilheiro Rafaeleverton.tumilheiro@cejam.org.brMurilo Viana Castro Souzamurilo.souza@cejam.org.brPercival Pinto Ramalho Juniorpercival.ramalho@cejam.org.brAna Paula Rodrigues Navas Manhani Ana Paula Rodrigues Navas Manhaniana.navas@cejam.org.brLuana Paula Santos de Limaluana.lima@cejam.org.brEvellin Santos Santanaapa.ubsriviera@cejam.org.brLays Silva Inacio apa.ubsgermania@cejam.org.brTatiana Mendes Alencartatiana.mendes@cejam.org.br<p>O presente relato explorou a implementação da Teoria do Elo, que considera os maus-tratos aos animais como um possível marcador de violência intrafamiliar, em grupos vulneráveis como mulheres, crianças e idosos. O objetivo foi descrever este momento com os profissionais para identificação das situações de violência com base na saúde e condição dos animais que coabitam com as famílias, permitindo o desenvolvimento de ações preventivas contra a violência doméstica e o maltrato animal. A estratégia iniciou-se em duas Unidades de Saúde da Família do município de São Paulo da Secretaria Municipal de Saúde – Coordenadoria Regional de Saúde Sul - uma unidade do DA Jardim Ângela e outra do DA Campo Limpo, que já possuíam atividades relacionadas à saúde animal. A sensibilização começou em junho de 2024, nas reuniões técnicas dos profissionais mediadas pela Atenção Primária à Saúde Cejam, Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS) e Equipe Especializada de Violência (EEV). Durante as reuniões, os profissionais discutiram a diferenciação entre notificação e denúncia e a importância do trabalho em equipe no enfrentamento e condução dos casos. Os resultados apontam o fortalecimento da temática no interior das equipes e a importância da intersetorialidade no enfrentamento das violências. Em outubro de 2024, houve uma capacitação voltada para o NPV (Núcleo de Prevenção de Violência, visando a ampliação do projeto em 2025. Por meio do conceito da Teoria do Elo, espera-se o aumento da identificação antecipada de possíveis situações de violências, tendo a saúde do animal como um marcador de identificação por parte dos profissionais de saúde, além de caminhar para a construção de uma Saúde Única no âmbito local.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>teoria do elo; saúde animal; violência interpessoal; prevenção das violências; saúde única.</p>2024-12-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Taynã Nascimento Costa Moreira, Lucia Gatti, Guilherme Moura Bejo, Rute Ferreira Dimporzano, Bruno de Oliveira Santos Saito, Michele Santos de Assunção, Ana Paula Machado, Everton Turmilheiro Rafael, Murilo Viana Castro Souza, Percival Pinto Ramalho Junior, Ana Paula Rodrigues Navas Manhani, Luana Paula Santos de Lima, Evellin dos Santos Santana, Lays da Silva Inacio , Tatiana Mendes Alencarhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40923Diagnóstico sorológico indeterminado do HIV2024-11-06T14:51:31-03:00Márcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.brMeire Bocoli Rossimeire.rossi@emilioribas.sp.gov.brKaren Cristina Rolim Madureirakaren.madureira@emilioribas.sp.gov.brFrancisco Erisnaldo Nunesfrancisco.nunes@emilioribas.sp.gov.br<p>Várias décadas de desenvolvimento levaram a uma ampla variedade de kits de reagentes diagnósticos para atender às diferentes necessidades de vigilância, diagnóstico e monitoramento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). O teste laboratorial é um componente essencial para o diagnóstico do HIV, sendo ponto de partida para o tratamento dos pacientes. Este relato de experiência se propõe a apresentar aos profissionais que atuam na área da infecção pelo HIV as possíveis causas para um diagnóstico sorológico indeterminado. O diagnóstico de HIV é realizado por meio de fluxogramas de testes que envolvem o uso de ensaios sorológicos para a triagem e confirmatório. É fundamental entender a dinâmica de vários marcadores virais em relação ao estágio da infecção em indivíduos após exposição ao HIV. Os laboratórios devem ter medidas para avaliar o desempenho analítico dos testes sorológicos para HIV e adotar um sistema de qualidade para verificar a eficácia dos serviços prestados.</p>2024-11-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Márcia Jorge Castejon, Meire Bocoli Rossi, Karen Cristina Rolim Madureira, Francisco Erisnaldo Nuneshttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41418A Saúde mental das famílias brasileiras e medidas psicoeducativas diante dos impactos da covid-192024-12-05T09:50:35-03:00Tamara Lima Zanuzzitamaralima8585@gmail.comEdlaine Faria de Moura Villelaedlainefmv@gmai.com<p>A pandemia de COVID-19 demonstrou que para além das medidas preventivas de transmissão do vírus, se faziam necessárias também medidas de cautela em relação à saúde mental de populações que apresentavam medos e angústias profundas. <strong>Objetivos</strong>: Oferecer orientações e recomendações psicoeducativas sobre como lidar com as dificuldades da pandemia, a partir da percepção de relações interpessoais em famílias brasileiras durante a pandemia da COVID-19. <strong>Metodologia</strong>: Estudo epidemiológico transversal descritivo realizado por meio de um consórcio internacional de cientistas de diversos países. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário <em>on-line</em>, disponível no site do projeto (www.icpcovid.com), previamente elaborado com questões sobre como a COVID-19 afeta o bem-estar geral das relações familiares. Em seguida os participantes receberam orientações e recomendações sobre melhor enfrentamento diante dos impactos da COVID-19. Os indivíduos elegíveis para participar desta pesquisa precisavam ser adultos com 18 anos ou mais. A participação foi voluntária, sem nenhum tipo de remuneração vinculada. O estudo foi realizado no período de fevereiro de 2020 a novembro de 2022. <strong>Resultados:</strong> Recomendações e orientações psicoeducacionais afim de diminuir o sofrimento, oferecendo acolhimento, amparo, e construindo redes de apoio social para prover as necessidades emergentes.<strong> Conclusões:</strong> Em meio a uma situação de pandemia, as medidas psicoeducativas apresentam-se como importantes ferramentas para que as pessoas e famílias se potencializem com recursos que permitam prevenir e promover o bem-estar geral.</p>2024-12-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 TAMARA LIMA ZANUZZI, Edlaine Faria de Moura Villelahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40941Calendário de Vacinação no estado de São Paulo – trajetória oficializada2024-11-25T11:00:16-03:00Cleria Maria Arandacmaranda@saude.sp.gov.brHelena Keico Satohsato@saude.sp.gov.brMaria Lígia Bacciotte Ramos Nergermbnerger@saude.sp.gov.br<p>Este relato, em comemoração aos 20 anos do Boletim Epidemiológico Paulista – BEPA, apresenta descrição das legislações estaduais que formalizaram os calendários de vacinações para o estado de São Paulo, obtidas em acervo do Diário Oficial do Estado (DOE) de São Paulo. A primeira publicação ocorreu em 1968, cujo exemplar encontra-se na Divisão de Imunização/ CVE, as publicações seguintes de 1975, 1979 e 1984 são relacionadas a Deliberações do Secretário de Saúde e Conselho Técnico Administrativo (SS-CTA). A partir de 1988, as publicações são relacionadas como Resoluções do Secretário de Saúde (SS) com apoio técnico da Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações – CPAI (criada em 1987, atuante até hoje). A trajetória oficializada mantém a importância de homogeneizar esquemas vacinais nos diferentes territórios para reduzir de forma sustentável e equitativa a morbidade e mortalidade dos agravos imunopreveníveis.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 CLELIA MARIA ARANDA, Helena Keico Sato, Maria Lígia Bacciotte Ramos Nergerhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41419Vigilância geoespacial do vírus da febre amarela em primatas não humanos: estratégia de imunização em um município paulista2024-12-09T13:54:49-03:00Thereza Cristina de Carvalho Messoratherezamessora@hotmail.comAdriano Pinter dos Santosadrianopinter@gmail.com<p><strong>Introdu</strong><strong>ção</strong>: A febre amarela é uma doença infecciosa com ocorrência em surtos espaçados temporalmente. No ano de 2016 iniciou-se a maior circulação epizoótica do ciclo silvestre da doença na região Sudeste do Brasil. <strong>Objetivo</strong>: Descrever a experiência de um município frente à dispersão do vírus amarílico e sua estratégia de vacinação. <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de um relato de experiência realizado em um município do interior do Estado de São Paulo no ano de 2017. <strong>Resultados</strong>: Os macacos bugios apresentaram valor preditivo positivo como espécie sentinela, demonstrando um padrão de dispersão no sentido norte-sul do território, de acordo com a teoria de corredores ecológicos. Foram aplicadas 3.952 doses de vacina na estratégia domiciliar em áreas rurais ou próximas a fragmentos florestais. Não houve registro de casos e óbitos humanos. <strong>Conclus</strong><strong>ão</strong>: A vigilância geoespacial da circulação viral possibilitou o planejamento da estratégia de imunização para populações prioritárias em um cenário de oferta insuficiente de vacina, atuando de forma preventiva e oportuna na redução de casos humanos, com potencial de replicação em cenários de risco futuros.</p>2024-12-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thereza Cristina de Carvalho Messora, Adriano Pinter dos Santoshttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40943Pioneirismo, premiações e contribuição para o diagnóstico laboratorial de novas infecções de importância em saúde pública e na divulgação de infecções negligenciadas. 2024-11-22T14:00:36-03:00Adele Caterino-de-Araujoadele.caterino@ial.sp.gov.br<p>Este manuscrito apresenta trabalhos e ações cuja autora do Centro de Imunologia do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo (CIM-IAL) pôde realizar e colaborar, e que foram importantes para o diagnóstico de novas infecções e infecções negligenciadas relacionadas, respectivamente, às epidemias de HIV/aids, Influenza A/H1N1, COVID-19/SARS-CoV-2, e às infecções por herpes vírus 8 (HHV-8) e vírus linfotrópicos de células T humanas 1 e 2 (HTLV-1/- 2), com ênfase às publicações no Boletim Epidemiológico Paulista (BEPA). Esses trabalhos foram conduzidos por pesquisadores científicos, estagiários e pós-graduandos, e receberam diversos prêmios por serem pioneiros, empregarem novas metodologias e contribuírem para reduzir os custos dos exames para o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, para dar visibilidade ao HTLV-1 e às doenças a ele relacionadas - consideradas doenças negligenciadas ligadas a determinantes sociais e que não têm cura - a partir de 2002 ofereceu aos alunos do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (CCD/SES-SP), uma disciplina específica sobre HTLV e, nos últimos anos, tem divulgado o Dia Mundial do HTLV – 10 de novembro, por meio de publicações, exposição de banners e palestras. Essas iniciativas foram premiadas durante o Evento sobre o Dia Mundial do HTLV, patrocinado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em 2021.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adele Caterino-de-Araujohttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41426Implementação e Qualificação de Boas Práticas em HIV/AIDS: Caminhos para a Eliminação da AIDS como problema de saúde pública no Estado de São Paulo.2024-12-16T07:58:39-03:00Mariliza Henrique da Silvamariliza@crt.saude.sp.gov.brJoselita Maria de Magalhães Caraciolobepa@saude.sp.gov.brRosa de Alencar Souzabepa@saude.sp.gov.br<p><strong>Introdução:</strong> O Programa de Boas Práticas em HIV/AIDS, implementado no Estado de São Paulo, visa eliminar a AIDS como problema de saúde pública até 2030. Frente às desigualdades no acesso aos serviços e aos desafios locais, o programa busca qualificar a gestão e as práticas assistenciais em 169 municípios com Serviços de Atenção Especializada (SAE), promovendo maior equidade e eficiência no cuidado. Objetivo: O objetivo principal é fortalecer a gestão e melhorar as práticas de prevenção, diagnóstico, tratamento e adesão ao cuidado em HIV/AIDS, assegurando que os serviços estejam alinhados com as metas globais da UNAIDS e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. <strong>Métodos:</strong> O programa foi desenvolvido em duas fases: administrativa e operacional. Na fase administrativa, aplicou-se um questionário estruturado e capacitações foram realizadas, com o suporte da plataforma REDCap para monitoramento em tempo real. Na fase operacional, cada município recebeu um diagnóstico inicial, seguido de planos de melhoria personalizados e acompanhamento contínuo, além de um sistema de certificação com selos de qualidade (Ouro, Prata e Bronze). <strong>Resultados:</strong> O programa alcançou 94,6% dos municípios com SAE, gerando melhorias substanciais. Houve aumento no número de municípios certificados com o selo Ouro e redução naqueles classificados como "a melhorar". Melhorias foram observadas em gestão, vigilância epidemiológica, prevenção, diagnóstico e adesão ao tratamento, evidenciando impacto positivo na redução de barreiras estruturais e no fortalecimento da rede de cuidado. <strong>Conclusão:</strong> O Programa de Boas Práticas em HIV/AIDS consolidou-se como um modelo eficaz e replicável, capaz de orientar políticas públicas em contextos com desafios semelhantes. Os resultados indicam que a abordagem contribui para uma gestão mais eficiente e para a sustentabilidade das práticas de saúde pública, promovendo um cuidado mais equitativo e colaborativo.</p>2024-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mariliza Henrique da Silvahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41429Boas práticas de fabricação para a produção do material de referência para ensaios sorológicos no Instituto Adolfo Lutz2024-12-03T16:25:14-03:00Márcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.brElaine Lopes de Oliveiraelaine.oliveira@ial.sp.gov.br<p>Este trabalho relata os procedimentos seguidos pelo Laboratório de Material de Referência do Centro de Imunologia – Instituto Adolfo Lutz na produção de materiais de referência (MR) com a qualidade e eficácia para assegurar a confiabilidade dos resultados sorológicos pelos laboratórios participantes nos Programas de Controle de Qualidade do Instituto Adolfo Lutz (PCQ/IAL). A produção do MR envolve um conjunto de medidas para verificar e controlar todo processo, desde a entrada do plasma no laboratório até o produto final. O intuito é assegurar a máxima qualidade, prevenindo e identificando qualquer possível variação durante o processo. As amostras de controle de qualidade são fundamentais em laboratórios clínicos para maximizar a eficácia dos testes laboratoriais e minimizar custos desnecessários.</p>2024-12-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Márcia Jorge Castejon, Elaine Lopes de Oliveirahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41432A implementação da Liga Acadêmica de Saúde da População LGBTQIA+ em uma Escola de medicina tradicional de São Paulo2024-12-05T13:19:21-03:00Maria Clara Biderman Furrielamclarafurriela@gmail.comMaria Baptista Tolosa Barretomaria.barreto@aluno.fcmsantacasasp.edu.brSofia Malentachi Abreusofia.abreu@aluno.fcmsantacasasp.edu.brRachel Brandão Raskin rachel.raskin@aluno.fcmsantacasasp.edu.brAntonio Alberto Moreira Moscatelli antonio.moscatelli@aluno.fcmsantacasasp.edu.br<p><strong>Introdução: </strong>A limitada abordagem da saúde da população LGBTQIA+ no currículo de uma tradicional faculdade de medicina em São Paulo mobilizou cinco graduandos a fundarem a Liga Acadêmica de Saúde da População LGBTQIA+. Essa entidade estudantil aprofunda a pesquisa e promove projetos que integram os acadêmicos à sociedade, conectando teoria à prática profissional. <strong>Objetivo: </strong>Esse relato descreve o estabelecimento da Liga, desde a identificação da sua necessidade até os seus primeiros resultados. <strong>Métodos</strong>: Os eventos do processo de implementação foram descritos cronologicamente<strong>. </strong>A avaliação da Liga pelos participantes foi através de uma plataforma eletrônica com 14 perguntas sobre a qualidade das atividades e a análise do engajamento à Liga foi via listas de presença. Adicionalmente, foram pesquisadas quantas faculdades de medicina no Estado de São Paulo (SP) possuem uma liga acadêmica de foco semelhante, avaliando o pioneirismo da Liga. <strong>Resultados: </strong>Foram realizadas oito aulas sobre saúde LGBTQIA+, consideradas com “boa” qualidade por todos os 12 respondentes do formulário. Contudo, o engajamento foi abaixo do esperado. Ainda, a Liga demonstra caráter pioneiro, visto que apenas 12,3% das faculdades de medicina em SP têm ligas de foco semelhante. <strong>Conclusão:</strong> A Liga tem se consolidado como um ambiente de estudo e acolhimento aos seus participantes. Futuramente, visa-se implementar projetos de extensão no Centro de Referência da Diversidade (CRD) e no Ambulatório de Saúde Integral da Pessoa Trans (ASIPT) do Centro de Saúde Escola da Barra Funda, capacitando futuros profissionais da saúde a compreender às demandas e às vivências da população LGBTQIA +.</p> <p> </p> <p> </p>2024-12-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Clara Biderman Furriela, Maria Baptista Tolosa Barreto, Sofia Malentachi Abreu, Rachel Brandão Raskin , Antonio Alberto Moreira Moscatelli https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40954Utilização de ensaios de PCR em tempo real in house na rotina diagnóstica de meningites bacterianas nos Laboratórios de Saúde Pública do país2024-11-25T14:07:19-03:00Lucila Okuyama Fukasawalucila.fukasawa@ial.sp.gov.brMaria Gisele Gonçalvesmaria.goncalves@ial.sp.gov.brFábio Takenori Higafabio.higa@ial.sp.gov.brMaristela Marques Salgadommsalty2002@gmail.comCláudio Tavares Sacchilabestrategico@ial.sp.gov.br<p>Este trabalho descreve a experiência do Instituto Adolfo Lutz (IAL) na implantação de ensaios de PCR em tempo real (qPCR) <em>in house</em> aplicados ao diagnóstico de meningites bacterianas (MB) causadas por <em>Neisseria meningitidis</em> (Nm), <em>Streptococcus pneumoniae</em> (Spn) e <em>Haemophilus influenzae</em> (Hi). São apresentadas estratégias para o aprimoramento dos ensaios de qPCR originalmente propostos, incluindo avaliação de diferentes alvos genéticos e incorporação de controle interno da qualidade pela detecção de gene constitutivo humano (RNase P) nas amostras biológicas processadas na rotina. Descreve os ensaios de qPCR estabelecidos para identificação dos principais genogrupos de Nm e dos seis genotipos de Hi, que geram informações capazes de contribuir para avaliação da efetividade das vacinas conjugadas presentes no Programa Nacional de Imunização. Mostra o repasse dos ensaios de qPCR para outros Laboratórios de Saúde Pública do país e a contribuição do uso desses ensaios na vigilância laboratorial das MB. Ademais, apresenta outras contribuições do IAL para o aprimoramento do diagnóstico laboratorial da doença, como a produção de controles genéticos que são distribuídos para os laboratórios públicos do país, avaliação do uso de cartões de papel de filtro no transporte de amostras clínicas entre laboratório local e de referência e avaliação de kits comerciais empregados no diagnóstico das MB. Por último, menciona as considerações finais do trabalho, com reflexões acerca do futuro do uso dos ensaios de qPCR no diagnóstico laboratorial das MB.</p>2024-11-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lucila Okuyama Fukasawa, Maria Gisele Gonçalves, Fábio Takenori Higa, Maristela Marques Salgado, Cláudio Tavares Sacchihttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41435Histórico da descoberta do agente etiológico do sarcoma de Kaposi – Human Herpesvirus 8 e a atuação do Instituto Adolfo Lutz na pesquisa dessa infecção/doenças2024-12-16T08:04:20-03:00Adele Caterino-de-Araujoadele.caterino@ial.sp.gov.br<p>No ano em que se comemora 30 anos da descoberta do agente etiológico do sarcoma de Kaposi (SK), à época denominado <em>Kaposi’s sarcoma-associated herpesvirus </em>(KSHV), posteriormente <em>Human Herpesvirus 8</em> (HHV-8), a autora descreve como se deu esta descoberta e a atuação do Instituto Adolfo Lutz na pesquisa do agente usando técnicas de biologia molecular, primeiramente em material de biópsia estocado em parafina e depois em sangue, saliva e urina, e na caracterização de subtipos e variantes virais que circulavam em pacientes com SK associado à aids (SK-aids) em São Paulo, e em populações indígenas da Amazônia brasileira. Ademais, relata a padronização de técnicas sorológicas <em>in house</em> (imunofluorescência indireta e <em>Western blotting</em>) usando como antígenos linhagens celulares contendo HHV-8 nas fases latente e lítica da infecção viral, e soro ou sangue coletado em papel de filtro para pesquisa de anticorpos específicos. Os testes sorológicos e moleculares de melhor custo/benefício foram empregados em inquéritos epidemiológicos, e determinadas taxas de prevalência de HHV-8 em diferentes populações: crianças, profissionais da saúde, indivíduos com HIV/aids, profissionais do sexo feminino, casos de SK endêmico e epidêmico, ameríndios, indivíduos com insuficiência renal crônica, e população de Moçambique. Estudos relacionados à patogênese do HHV-8 e sua associação com o HIV/aids possibilitaram observar que a terapia antirretroviral (TARV ou HAART) preveniu o surgimento de casos de SK-aids no Brasil e sugerir seu uso para controle do SK-aids na África. Por fim, foi confirmada infecção por HHV-8 em um caso de linfoma de efusão em cavidades (<em>peripheral effusion lymphoma</em>, PEL).</p> <p>Palavras-chave: KSHV, HHV-8, diagnóstico, prevalência, subtipos virais e sarcoma de Kaposi.</p>2024-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adele Caterino-de-Araujohttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40774Resgatando as coberturas vacinais: como um município paulista atingiu a meta da campanha da poliomielite2024-09-12T13:49:09-03:00Thereza Cristina de Carvalho Messoratherezamessora@hotmail.comAna Paula Sayuri Satosah@usp.br<p>Objetivo: Em um cenário de quedas de coberturas vacinais, faz-se necessário planejar estratégias locais de vacinação para evitar a reintrodução de doenças controladas ou eliminadas. O objetivo desse trabalho foi relatar a estratégia de vacinação realizada por um município paulista para atingir a meta de 95% de cobertura vacinal durante a campanha de vacinação contra a poliomielite. Métodos: Trata-se de um relato de experiência sobre a execução da campanha de vacinação contra a poliomielite no município de Louveira – SP no ano de 2022. O público-alvo selecionado para a ação foi a população residente, na faixa etária de um a quatro anos, que consiste em 3.061 crianças. Resultados: Foram vacinadas 2.522 crianças nas unidades básicas de saúde, 154 nas escolas e 240 na ação casa a casa, atingindo-se a meta de 95%. Considerando as ações extramuros, houve um incremento de 13,5% na cobertura vacinal. Observou-se que, mesmo com a ampliação do acesso à vacinação nas unidades básicas de saúde, muitas crianças foram vacinadas apenas durante estratégia de busca ativa. Não foi notificado nenhum caso suspeito de poliomielite pelos serviços de saúde. Conclusão: Deve-se traçar estratégias inovadoras para aumentar as coberturas vacinais, considerando potencialidades e fragilidades de cada território.</p>2024-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thereza Cristina de Carvalho Messora, Ana Paula Sayuri Satohttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40444Centro de Imunologia do Instituto Adolfo Lutz ao longo dos anos2024-06-27T08:24:37-03:00Raquel dos Anjos Fazioli raquel.fazioli@ial.sp.gov.brMárcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.brAdele Caterino de Araujoadele.caterino@ial.sp.gov.brCyro Alves de Brito cyro.brito@ial.sp.gov.brElaine Lopes de Oliveiraelaine.oliveira@ial.sp.gov.brAdriana Pardini Vicentiniadriana.vicentini@ial.sp.gov.brCarlos Roberto Prudênciocarlos.prudencio@ial.sp.gov.brEdilene Peres Real da Silveiraedilene.silveira@ial.sp.gov.brElizabeth Natal De Gasparielizabeth.gaspari@ial.sp.gov.brFabio Takenori Higafabio.higa@ial.sp.gov.brLucila Okuyama Fukasawalucila.fukasawa@ial.sp.gov.brMaria Gisele Gonçalvesmaria.goncalves@ial.sp.gov.brMarisa Ailin Hongmarisa.hong@ial.sp.gov.brMaristela Marques Salgadomaristela.salgado@ial.sp.gov.brMayra Simioni Zaparolimayra.zaparoli@ial.sp.gov.brPaula Ordonhez Rigatopaula.rigato@ial.sp.gov.brRosemeire Yamashirorosemeire.yamashiro@ial.sp.gov.brSuely Sanae Kashinosuely.kashino@ial.sp.gov.br<p>O Instituto Adolfo Lutz (IAL) foi criado em 1940 como resultado da unificação dos Institutos Bacteriológico e Bromatológico, um moderno laboratório voltado ao controle de doenças, inaugurando uma nova fase de Laboratórios de Saúde Pública no estado de São Paulo. Os primeiros testes sorológicos oferecidos à população foram executados pelas “antigas” Seções de Sorologia e de Imunologia. Destaca-se a importância dessas seções no desenvolvimento científico do IAL pela realização de pesquisas, produção científica e inovação tecnológica, seguramente, fundamentais para a saúde pública no decorrer dos anos. O Centro de Imunologia do IAL (CIM-IAL) foi criado em 2010, com a unificação das Seções de Sorologia e Imunologia, quando ocorreu a reorganização institucional. O CIM-IAL participou de importantes avanços científicos na área da saúde, reforçando sua capacidade em desenvolver pesquisas, executar e monitorar o diagnóstico e a vigilância de diferentes agravos. Este manuscrito tem como objetivo apresentar os principais acontecimentos que ressaltam o papel fundamental na busca de soluções para os problemas de saúde pública, desde a época das Seções de Sorologia e Imunologia até tornar-se o Centro de Imunologia. Na elaboração deste trabalho foram utilizadas bibliografias contendo dados históricos, científicos e relatos de profissionais da área.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Raquel dos Anjos Fazioli , Márcia Jorge Castejon, Cyro Alves de Brito , Adele Caterino-de-Araujo, Elaine Lopes de Oliveira, Adriana Pardini Vicentini, Carlos Roberto Prudêncio, Edilene Peres Real da Silveira, Elizabeth Natal De Gaspari, Fabio Takenori Higa, Lucila Okuyama Fukasawa, Maria Gisele Gonçalves, Marisa Ailin Hong, Maristela Marques Salgado, Mayra Simioni Zaparoli, Paula Ordonhez Rigato, Rosemeire Yamashiro, Suely Sanae Kashinohttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40303Hepatite C: evolução do diagnóstico e tratamento2024-04-30T07:38:35-03:00Gabriela Nardini Allarcongabriela.nardini1309@gmail.comMarcilio Figueiredo Lemosmarcilio.lemos@ial.sp.gov.brVanessa Cristina Martins Silvavanessacmartinssilva@gmail.comClovis Roberto Abe Constantinotoryu2007@gmail.comAdriana Parise Compriparise.adri@gmail.com<p>A hepatite C é uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Estima-se que 58 milhões de pessoas tenham infecção crônica com cerca de 1,5 milhão de novas infecções por ano. Em 2016, a OMS estipulou a meta de eliminar as hepatites virais até 2030, reduzindo em 90% as novas infecções e em 65% as mortes. Este relato de experiência se propõe a apresentar os avanços no diagnóstico e tratamento da hepatite C no período de 2000 a 2023 e discutir os desafios ainda presentes para atingir a meta da OMS. O diagnóstico da Hepatite C envolve o uso de técnicas sorológicas para a triagem e de biologia molecular para confirmação do diagnóstico, além de avaliar a eficácia do tratamento. O único tratamento disponível até 2011 era a combinação de Interferon alfa peguilado e Ribavirina. A disponibilidade e a evolução das drogas antivirais de ação direta a partir de 2011 contribuíram com o avanço no tratamento, apresentando alta eficácia, período mais curto de terapia, menos contraindicações e poucos efeitos adversos. Mesmo com esses avanços, apenas 20% das pessoas que vivem com Hepatite C no mundo foram diagnosticadas e 7% receberam tratamento. Conclui-se por tanto que para atingir a meta da OMS será necessário um diagnóstico acessível e rápido, no local de atendimento, além de campanhas de triagem e tratamento em massa como parte do programa de vigilância nacional desse agravo.</p>2024-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gabriela Nardini Allarcon, Marcilio Figueiredo Lemos, Vanessa Cristina Martins Silva, Clovis Roberto Abe Constantino, Adriana Comprihttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40228Panorama do controle de qualidade em laboratórios clínicos e a experiência do Instituto Adolfo Lutz2024-03-20T14:51:03-03:00Márcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.brCelso Francisco Hernandes GranatoCelso.Granato@grupofleury.com.brElaine Lopes de Oliveiraelaine.oliveira@ial.sp.gov.brRaquel dos Anjos Fazioliraquel.fazioli@ial.sp.gov.br<p>No cenário dos laboratórios clínicos é de suma importância controlar e melhorar continuamente a qualidade dos serviços para obtenção de resultados confiáveis. Para alcançar essa condição é imprescindível acompanhar os avanços tecnológicos. Uma das causas fundamentais tem sido à introdução e monitoramento de indicadores da qualidade, tais como as especificações de desempenho analítico, especialmente a precisão e a exatidão. São componentes-chave deste processo a utilização do controle de qualidade interno (CQI) e a participação em programas de avaliação externa da qualidade (AEQ). Este relato de experiência se propõe a apresentar algumas tendências passadas e presentes da utilização do controle de qualidade nos processos de monitoramento da fase analítica em laboratórios clínicos. Destina-se também a compartilhar a experiência do Instituto Adolfo Lutz (IAL) no desenvolvimento e implementação de programas de controle de qualidade em ensaios sorológicos, contextualizando seu propósito e benefício dos resultados. A qualidade em laboratórios clínicos torna-se cada vez mais relevante à medida que as evidências científicas destacam o papel importante que desempenha no processo de tomada de decisão clínica e no monitoramento de pacientes. No desempenho de suas atividades, o Centro de Imunologia do IAL tem contribuído para a melhoria da qualidade dos resultados oferecidos à população pelos laboratórios da sub-rede do Estado de São Paulo.</p>2024-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Márcia Jorge Castejon, Celso Francisco Hernandes Granato, Elaine Lopes de Oliveira, Raquel dos Anjos Faziolihttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40945Um estudo da variação dos índices de lesões autoprovocadas por estado brasileiro – 2017-20222024-12-20T10:49:53-03:00Clara Renata Monteiro de Oliveiraclarinhanato@gmail.comGabriela Ricci Meneguettigabri.rm@hotmail.comCarolina de Oliveira Lessacdolessa@gmail.comErick da Silva Fernandesf5.erick@icloud.comCaroline Vargas Sierracarolinesierra22@gmail.com<p><strong>Resumo </strong></p> <p>A violência autoprovocada consiste em um tipo de agressão a si próprio e está diretamente relacionada a tentativa de suicídio, sendo uma questão de saúde pública. No Brasil, os índices de suicídio vêm aumentando ao longo dos anos, assim como as internações devido à lesão autoprovocada. Com isso, o objetivo desse trabalho é analisar os índices e as variações desse tipo de violência registrados pelo Sistema Único de Saúde ao longo dos anos no Brasil. Os dados utilizados foram fornecidos pelo Ministério da Saúde e coletados no site do DATASUS por estado brasileiro a partir de 2017. A partir dos dados coletados foram organizados em duas tabelas e um mapa com a razão dos índices para cada 100 mil habitantes. Os resultados mostraram uma crescente nos registros ao longo dos anos, com exceção de 2020, em que houve uma queda significativa, onde outro estudo se faz necessário, para avaliar a hipótese de que poderiam estar correlacionadas ao período de pandemia. Também foi possível observar uma disparidade entre os estados brasileiros com maior concentração nos estados do Sul e Sudeste. Conclui-se que a violência autoprovocada é uma questão importante na saúde pública brasileira já que seus índices aumentaram significativamente nos últimos anos, portanto é preciso dar a devida atenção a todos os fatores envolvidos, principalmente nos estados mais afetados.</p> <p>Palavras-chave: Lesão autoprovocada, violência autoprovocada, suicídio, saúde pública.</p>2024-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Clara Renata Monteiro de Oliveira, Gabriela Ricci Meneguetti, Carolina de Oliveira Lessa, Erick da Silva Fernandes, Caroline Vargas Sierrahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40951Integridade na pesquisa em saúde pública – A importância da atribuição justa de autoria em publicações científicas. 2024-11-21T12:09:43-03:00Márcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.brAdriana Aparecida Buzzo Almodovar adriana.almodovar@ial.sp.gov.brAndréia Moreira dos Santos Carmo andreia.carmo@ial.sp.gov.brGiselle Ibette Silva López Lopesgiselleisllopez@gmail.comRegina Maria Catarino regina.catarino@ial.sp.gov.brTatiana Caldas Pereira tatiana.pereira@ial.sp.gov.brBráulio Caetano Machado braulio.machado@ial.sp.gov.br2024-11-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Márcia Jorge Castejon, Adriana Aparecida Buzzo Almodovar , Andréia Moreira dos Santos Carmo , Giselle Ibette Silva López Lopes, Regina Maria Catarino , Tatiana Caldas Pereira , Bráulio Caetano Machado https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41395A análise ética em protocolos de pesquisa com seres humanos: orientações para a submissão na Plataforma Brasil. 2024-11-26T16:27:59-03:00Márcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.brBráulio Caetano Machado braulio.machado@ial.sp.gov.brElaine Cristina de Mattos elaine.mattos@ial.sp.gov.brJerenice Esdras Ferreira jerenice.esdras@ial.sp.gov.brJuliana Galera Castilho juliana.kawai@ial.sp.gov.brLeonardo José Tadeu de Araújo leonardo.araujo@ial.sp.gov.brLourdes Aparecida Zampieri D’Andrealourdes.andrea@ial.sp.gov.brLucila Okuyama Fukasawa lucila.fukasawa@ial.sp.gov.brLuz Marina Trujillo luzetruji@gmail.comMárcia Lombardo marcia.lombardo@ial.sp.gov.brValéria Adriana Pereira Martins valeria.martins@ial.sp.gov.br2024-11-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Márcia Jorge Castejon, Bráulio Caetano Machado , Elaine Cristina de Mattos , Jerenice Esdras Ferreira , Juliana Galera Castilho , Leonardo José Tadeu de Araújo , Lourdes Aparecida Zampieri D’Andrea, Lucila Okuyama Fukasawa , Luz Marina Trujillo , Márcia Lombardo , Valéria Adriana Pereira Martins https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/41436Vigilância em saúde e ambiente, uma trajetória histórica em São Paulo2024-12-12T15:21:15-03:00Luís Sérgio Ozório Valentimlvalentim@cvs.saude.sp.gov.brArnaldo Mauro Elmecsama@cvs.saude.sp.gov.brCristiane Maria Tranquillini Rezendectrezende@saude.sp.gov.brRubens José Mario Júniorrjunior@cvs.saude.sp.gov.brGeyse Aparecida Cardoso dos Santos Cardoso dos Santosgsantos@cvs.saude.sp.gov.brEliana Suzukiesuzuki@saude.sp.gov.brFarida Conceição Pereirafcpereira@saude.sp.gov.brVital de Oliveira Ribeiro Filho de Oliveira Ribeiro Filhovribeiro@cvs.saude.sp.gov.brPaulo Alberto Teixeira Ugolinipugolini@cvs.saude.sp.gov.brMariângela Guanaes Bortolo da Cruzmgbcruz@cvs.saude.sp.gov.brMaria Aparecida Ferreira Custodiomacustodio@cvs.saude.sp.gov.brVeridiana Karmann Bastosvkbastos@cvs.saude.sp.gov.br<p>Os temas que envolvem saúde e ambiente ganharam nas últimas décadas crescente importância em razão de crises ecológicas de larga escala. No estado de São Paulo, as duas primeiras décadas deste século envolveram um conjunto de demandas sanitárias associadas às questões ambientais que impõem novas estratégias de vigilância para proteção da saúde da população. Nesse período, questões como a das áreas contaminadas e de outros fatores de risco à saúde relacionados às substâncias químicas, a da poluição doar, a da potabilidade da água e das suas conexões com a degradação dos mananciais, a das mudanças climáticas e da escassez hídrica, a dos desastres naturais e tecnológicos, a dos eventos de massa, entre outras, adquiriram maior amplitude, mobilizaram a opinião pública e requerem cada vez mais estruturas e políticas públicas condizentes com os desafios que se avolumam. Em São Paulo, a vigilância de fatores ambientais de risco à saúde tem como referência histórica o Centro de Vigilância Sanitária (CVS), órgão vinculado à Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD) da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que, nestas duas últimas décadas, tem procurado aliar os clássicos padrões de atuação consolidados na legislação sanitária paulista com os novos modelos que vêm sendo estruturados no plano nacional sob a denominação de Vigilância em Saúde Ambiental (VSA). O artigo descreve e analisa os assuntos mais emblemáticos que, no período, se impuseram na sociedade paulista como demanda para VSA, procurando demonstrar que periódicos de caráter técnico‑científico, como o Boletim Epidemiológico Paulista (BEPA), são relevantes para a produção e a divulgação do conhecimento nessa área de saúde pública.</p> <p><br /><br /></p>2024-12-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luís Sérgio Ozório Valentim, Arnaldo Mauro Elmec, Cristiane Maria Tranquillini Rezende, Rubens José Mario Júnior, Geyse Aparecida Cardoso dos Santos Cardoso dos Santos, Eliana Suzuki, Farida Conceição Pereira, Vital de Oliveira Ribeiro Filho de Oliveira Ribeiro Filho, Paulo Alberto Teixeira Ugolini, Mariângela Guanaes Bortolo da Cruz, Maria Aparecida Ferreira Custodio, Veridiana Karmann Bastos