https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/issue/feedBEPA. Boletim Epidemiológico Paulista 2024-09-12T13:49:09-03:00Edlaine Faria de Moura Villelaefvillela@saude.sp.gov.brOpen Journal Systems<div style="text-align: justify;"> <p>O BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista, criado em 2004, é uma publicação da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). Com periodicidade anual de fluxo contínuo, tem principal interesse em produções técnico-científicas nas áreas de planejamento e execução das ações de promoção à saúde, prevenção e controle de quaisquer riscos, agravos e doenças, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A publicação tem o objetivo de estabelecer canal de comunicação entre as diversas áreas técnicas e instâncias do SUS, disseminando informações, promovendo atualização e aprimoramento dos profissionais e instituições, além de incentivar a produção de trabalhos técnico-científicos pelas redes de saúde pública e privada.</p> </div>https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40468Perfil epidemiológico da dengue no período de 2017 a 2022 na região noroeste do estado de São Paulo2024-08-20T13:26:50-03:00Bruno Felipe Borges Guzzibruno13felippe@gmail.comMatheus Janeck Araújomathjaneck@hotmail.comTeresa Marilene BronharoAraçatuba@ial.sp.gov.brEliana Bravo CalemesAraçatuba.cb@ial.sp.gov.brJuliana Galera Castilho Kawaijuliana.castilho@uol.com.br<p>Introdução: A Dengue se destaca por apresentar um perfil epidemiológico endêmico e um grave problema de Saúde Pública.<em> O</em> objetivo desse estudo foi realizar uma análise da situação epidemiológica da Dengue nos 40 municípios pertencentes ao Departamento Regional de Saúde II (DRS II) de Araçatuba-SP, durante os anos de 2017 a 2022, no qual ocorreu o período da pandemia, e analisar o impacto da COVID-19 na ocorrência de Dengue no mesmo período. Métodos: Para tanto, foram coletados os dados, provenientes do SINAN, do DATASUS/TABNET e da fundação SEADE, sendo realizado testes estatísticos e predição de casos utilizando as ferramentas ARIMA e forecast, para indicar existência de correlação entre as doenças gerando uma predição de como seria o perfil da Dengue caso não houvesse ocorrido a pandemia, e comparar a predição com os resultados reais. Resultados: No período estudado ocorreram 94.969 casos de Dengue nos 40 municípios estudados, com aumento de óbitos acompanhando o aumento de casos. Foi observado que, com o surgimento dos casos da COVID-19 e das mobilizações para o combate à pandemia, ocorreu uma queda brusca nos casos de Dengue que perdurou até 2021, sendo que a predição variou do real em 42%. Conclusão: Com os resultados obtidos nesse estudo foi possível compreender a situação epidemiológica da Dengue na região estudada e o impacto da pandemia da COVID-19 no seu perfil. Esses dados podem ajudar o poder público a planejar ações para o controle dessa doença.</p>2024-08-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Bruno Felipe Borges Guzzi, Matheus Janeck Araújo, Teresa Marilene Bronharo, Eliana Bravo Calemes, Juliana Galera Castilho Kawaihttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40229Perfil epidemiológico da violência no estado de São Paulo em comparação ao departamento regional de saúde II2024-03-25T16:02:12-03:00Laura Alice Inoue Aguiarlauraaguiar_medt3@unisalesiano.com.brLarissa Maria Pagani Pireslarissampp@hotmail.comLuana Freitas Freireluanaffreire05@gmail.comYasmin Thiemy Livramento Rochayasmin.thiemy@hotmail.comGabriella Andrade Lescanogabriellaalescano@gmail.comLucila Bistaffa Paulalucilapaula_med@unisalesiano.com.br<p><strong>Introdução:</strong> A violência sempre esteve presente na história e consiste no uso de poder ou força física contra si mesmo ou contra outros, ou grupos, que resulte em algum tipo de dano ou até mesmo a morte. <strong>Objetivo: </strong>O objetivo deste artigo é caracterizar o perfil epidemiológico da violência no estado de São Paulo e no Departamento Regional de Saúde II e comparar a incidência das notificações entre 2011 e 2021. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo com dados provenientes do DATASUS. Foram calculadas as frequências relativas das variáveis das vítimas e dos agressores. <strong>Resultados: </strong>Identificou-se que em ambas as regiões estudadas houve predomínio da violência física, com a maioria das vítimas pertencentes ao sexo feminino e raça branca. Em geral, a agressão ocorreu dentro da residência pelo cônjuge. No quesito faixa etária houve diferença entre Estado e DRS II, com preponderância das idades entre 15 a 29 anos e 30 a 59 anos, respectivamente. Nas variáveis escolaridade da vítima e ciclo de vida do autor observou-se que a maior porcentagem das fichas se enquadraram na categoria branco/ignorado/não se aplica. <strong>Conclusão:</strong> Ao comparar a incidência das notificações de violência entre ambos, concluiu-se que não houve diferença significativa (p>0,05). A caracterização do perfil epidemiológico é essencial para o combate à violência, pois possibilita a criação de políticas públicas, bem como a identificação de fragilidades relacionadas ao preenchimento da Ficha de Notificação Individual.</p>2024-03-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Laura Alice Inoue Aguiar, Larissa Maria Pagani Pires, Luana Freitas Freire, Yasmin Thiemy Livramento Rocha, Gabriella Andrade Lescano, Lucila Bistaffa Paulahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/39696Evolução do diagnóstico virológico de raiva humana no Instituto Pasteur de São Paulo, Brasil (1970-2020): análise de dados2024-03-13T07:52:47-03:00Stefani Ferreira Rodrigues Santosstefanitete@yahoo.com.brCarla Isabel Macedocmacedo@pasteur.saude.sp.gov.brJuliana Galera Castilhojuliana.castilho@uol.com.brKarin Correa Schefferksferreira@pasteur.saude.sp.gov.brEnio Moriemori@pasteur.saude.sp.gov.brMicheli Cochimi_cocchi@hotmail.comGraciane Maria Medeiros Caporalebepa@saude.sp.gov.brHelena Beatriz de Carvalho Ruthner Batistahrbatista@pasteur.saude.sp.gov.brSamira Achkarsamira_achkar@yahoo.com.br<p>O diagnóstico laboratorial precoce de raiva humana deve ser realizado por testes apropriados, visto que a aplicação de protocolos de tratamento médico em indivíduos internados depende dos resultados laboratoriais. O presente estudo analisou os dados referentes aos 560 casos suspeitos de raiva humana submetidos ao diagnóstico virológico no IP/SP de 1970 a 2020. Houve um avanço das metodologias laboratoriais, especialmente as moleculares que passaram a ser essenciais, possibilitando o tratamento de indivíduos expostos, bem como permitindo a determinação da fonte de infecção dos casos, fato fundamental para a efetividade de ações de controle em regiões vulneráveis à disseminação da doença. Intervenções no ciclo urbano da raiva, por meio de vacinação de cães e gatos e encaminhamento de amostras para diagnóstico diminuiram os casos transmitidos por cães, especialmente no Sudeste, em contrapartida, foi observado um aumento exponencial de casos no mesmo período, nas regiões Norte (32%) e Nordeste (53,3%), com casos relacionados ao ciclo silvestre, tendo os morcegos como principais transmissores (72%), seguidos dos primatas não humanos (6%), e dos canídeos silvestres (1%). Nossos resultados demonstraram a importância do aprimoramento do diagnóstico laboratorial, que é parte essencial na condução de estratégias de controle, bem como de tratamento de indivíduos expostos.</p>2024-03-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Samira Achkar, Stefani Ferreira Rodrigues Santos, Carla Isabel Macedo, Juliana Galera Castilho, Karin Correa Scheffer, Enio Mori, Micheli Cochi, Helena Beatriz de Carvalho Ruthner Batistahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40774Resgatando as coberturas vacinais: como um município paulista atingiu a meta da campanha da poliomielite2024-09-12T13:49:09-03:00Thereza Cristina de Carvalho Messoratherezamessora@hotmail.comAna Paula Sayuri Satosah@usp.br<p>Objetivo: Em um cenário de quedas de coberturas vacinais, faz-se necessário planejar estratégias locais de vacinação para evitar a reintrodução de doenças controladas ou eliminadas. O objetivo desse trabalho foi relatar a estratégia de vacinação realizada por um município paulista para atingir a meta de 95% de cobertura vacinal durante a campanha de vacinação contra a poliomielite. Métodos: Trata-se de um relato de experiência sobre a execução da campanha de vacinação contra a poliomielite no município de Louveira – SP no ano de 2022. O público-alvo selecionado para a ação foi a população residente, na faixa etária de um a quatro anos, que consiste em 3.061 crianças. Resultados: Foram vacinadas 2.522 crianças nas unidades básicas de saúde, 154 nas escolas e 240 na ação casa a casa, atingindo-se a meta de 95%. Considerando as ações extramuros, houve um incremento de 13,5% na cobertura vacinal. Observou-se que, mesmo com a ampliação do acesso à vacinação nas unidades básicas de saúde, muitas crianças foram vacinadas apenas durante estratégia de busca ativa. Não foi notificado nenhum caso suspeito de poliomielite pelos serviços de saúde. Conclusão: Deve-se traçar estratégias inovadoras para aumentar as coberturas vacinais, considerando potencialidades e fragilidades de cada território.</p>2024-09-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thereza Cristina de Carvalho Messora, Ana Paula Sayuri Satohttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40444Centro de Imunologia do Instituto Adolfo Lutz ao longo dos anos2024-06-27T08:24:37-03:00Raquel dos Anjos Fazioli raquel.fazioli@ial.sp.gov.brMárcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.brAdele Caterino de Araujoadele.caterino@ial.sp.gov.brCyro Alves de Brito cyro.brito@ial.sp.gov.brElaine Lopes de Oliveiraelaine.oliveira@ial.sp.gov.brAdriana Pardini Vicentiniadriana.vicentini@ial.sp.gov.brCarlos Roberto Prudênciocarlos.prudencio@ial.sp.gov.brEdilene Peres Real da Silveiraedilene.silveira@ial.sp.gov.brElizabeth Natal De Gasparielizabeth.gaspari@ial.sp.gov.brFabio Takenori Higafabio.higa@ial.sp.gov.brLucila Okuyama Fukasawalucila.fukasawa@ial.sp.gov.brMaria Gisele Gonçalvesmaria.goncalves@ial.sp.gov.brMarisa Ailin Hongmarisa.hong@ial.sp.gov.brMaristela Marques Salgadomaristela.salgado@ial.sp.gov.brMayra Simioni Zaparolimayra.zaparoli@ial.sp.gov.brPaula Ordonhez Rigatopaula.rigato@ial.sp.gov.brRosemeire Yamashirorosemeire.yamashiro@ial.sp.gov.brSuely Sanae Kashinosuely.kashino@ial.sp.gov.br<p>O Instituto Adolfo Lutz (IAL) foi criado em 1940 como resultado da unificação dos Institutos Bacteriológico e Bromatológico, um moderno laboratório voltado ao controle de doenças, inaugurando uma nova fase de Laboratórios de Saúde Pública no estado de São Paulo. Os primeiros testes sorológicos oferecidos à população foram executados pelas “antigas” Seções de Sorologia e de Imunologia. Destaca-se a importância dessas seções no desenvolvimento científico do IAL pela realização de pesquisas, produção científica e inovação tecnológica, seguramente, fundamentais para a saúde pública no decorrer dos anos. O Centro de Imunologia do IAL (CIM-IAL) foi criado em 2010, com a unificação das Seções de Sorologia e Imunologia, quando ocorreu a reorganização institucional. O CIM-IAL participou de importantes avanços científicos na área da saúde, reforçando sua capacidade em desenvolver pesquisas, executar e monitorar o diagnóstico e a vigilância de diferentes agravos. Este manuscrito tem como objetivo apresentar os principais acontecimentos que ressaltam o papel fundamental na busca de soluções para os problemas de saúde pública, desde a época das Seções de Sorologia e Imunologia até tornar-se o Centro de Imunologia. Na elaboração deste trabalho foram utilizadas bibliografias contendo dados históricos, científicos e relatos de profissionais da área.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Raquel dos Anjos Fazioli , Márcia Jorge Castejon, Cyro Alves de Brito , Adele Caterino-de-Araujo, Elaine Lopes de Oliveira, Adriana Pardini Vicentini, Carlos Roberto Prudêncio, Edilene Peres Real da Silveira, Elizabeth Natal De Gaspari, Fabio Takenori Higa, Lucila Okuyama Fukasawa, Maria Gisele Gonçalves, Marisa Ailin Hong, Maristela Marques Salgado, Mayra Simioni Zaparoli, Paula Ordonhez Rigato, Rosemeire Yamashiro, Suely Sanae Kashinohttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40303Hepatite C: evolução do diagnóstico e tratamento2024-04-30T07:38:35-03:00Gabriela Nardini Allarcongabriela.nardini1309@gmail.comMarcilio Figueiredo Lemosmarcilio.lemos@ial.sp.gov.brVanessa Cristina Martins Silvavanessacmartinssilva@gmail.comClovis Roberto Abe Constantinotoryu2007@gmail.comAdriana Parise Compriparise.adri@gmail.com<p>A hepatite C é uma das principais causas de doença hepática crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. Estima-se que 58 milhões de pessoas tenham infecção crônica com cerca de 1,5 milhão de novas infecções por ano. Em 2016, a OMS estipulou a meta de eliminar as hepatites virais até 2030, reduzindo em 90% as novas infecções e em 65% as mortes. Este relato de experiência se propõe a apresentar os avanços no diagnóstico e tratamento da hepatite C no período de 2000 a 2023 e discutir os desafios ainda presentes para atingir a meta da OMS. O diagnóstico da Hepatite C envolve o uso de técnicas sorológicas para a triagem e de biologia molecular para confirmação do diagnóstico, além de avaliar a eficácia do tratamento. O único tratamento disponível até 2011 era a combinação de Interferon alfa peguilado e Ribavirina. A disponibilidade e a evolução das drogas antivirais de ação direta a partir de 2011 contribuíram com o avanço no tratamento, apresentando alta eficácia, período mais curto de terapia, menos contraindicações e poucos efeitos adversos. Mesmo com esses avanços, apenas 20% das pessoas que vivem com Hepatite C no mundo foram diagnosticadas e 7% receberam tratamento. Conclui-se por tanto que para atingir a meta da OMS será necessário um diagnóstico acessível e rápido, no local de atendimento, além de campanhas de triagem e tratamento em massa como parte do programa de vigilância nacional desse agravo.</p>2024-04-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gabriela Nardini Allarcon, Marcilio Figueiredo Lemos, Vanessa Cristina Martins Silva, Clovis Roberto Abe Constantino, Adriana Comprihttps://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40228Panorama do controle de qualidade em laboratórios clínicos e a experiência do Instituto Adolfo Lutz2024-03-20T14:51:03-03:00Márcia Jorge Castejonmarcia.castejon@ial.sp.gov.brCelso Francisco Hernandes GranatoCelso.Granato@grupofleury.com.brElaine Lopes de Oliveiraelaine.oliveira@ial.sp.gov.brRaquel dos Anjos Fazioliraquel.fazioli@ial.sp.gov.br<p>No cenário dos laboratórios clínicos é de suma importância controlar e melhorar continuamente a qualidade dos serviços para obtenção de resultados confiáveis. Para alcançar essa condição é imprescindível acompanhar os avanços tecnológicos. Uma das causas fundamentais tem sido à introdução e monitoramento de indicadores da qualidade, tais como as especificações de desempenho analítico, especialmente a precisão e a exatidão. São componentes-chave deste processo a utilização do controle de qualidade interno (CQI) e a participação em programas de avaliação externa da qualidade (AEQ). Este relato de experiência se propõe a apresentar algumas tendências passadas e presentes da utilização do controle de qualidade nos processos de monitoramento da fase analítica em laboratórios clínicos. Destina-se também a compartilhar a experiência do Instituto Adolfo Lutz (IAL) no desenvolvimento e implementação de programas de controle de qualidade em ensaios sorológicos, contextualizando seu propósito e benefício dos resultados. A qualidade em laboratórios clínicos torna-se cada vez mais relevante à medida que as evidências científicas destacam o papel importante que desempenha no processo de tomada de decisão clínica e no monitoramento de pacientes. No desempenho de suas atividades, o Centro de Imunologia do IAL tem contribuído para a melhoria da qualidade dos resultados oferecidos à população pelos laboratórios da sub-rede do Estado de São Paulo.</p>2024-02-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Márcia Jorge Castejon, Celso Francisco Hernandes Granato, Elaine Lopes de Oliveira, Raquel dos Anjos Fazioli