BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182 <div style="text-align: justify;"> <p>O BEPA. Boletim Epidemiológico Paulista, criado em 2004, é uma publicação da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), órgão da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). Com periodicidade anual de fluxo contínuo, tem principal interesse em produções técnico-científicas nas áreas de planejamento e execução das ações de promoção à saúde, prevenção e controle de quaisquer riscos, agravos e doenças, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A publicação tem o objetivo de estabelecer canal de comunicação entre as diversas áreas técnicas e instâncias do SUS, disseminando informações, promovendo atualização e aprimoramento dos profissionais e instituições, além de incentivar a produção de trabalhos técnico-científicos pelas redes de saúde pública e privada.</p> </div> pt-BR <p> </p> <p> </p> efvillela@saude.sp.gov.br (Edlaine Faria de Moura Villela) bvs-ric@saude.sp.gov.br (Gestão do Portal de Revistas Científicas da SES-SP) Tue, 27 Feb 2024 13:41:54 -0300 OJS 3.3.0.16 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Panorama do controle de qualidade em laboratórios clínicos e a experiência do Instituto Adolfo Lutz https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40228 <p>No cenário dos laboratórios clínicos é de suma importância controlar e melhorar continuamente a qualidade dos serviços para obtenção de resultados confiáveis. Para alcançar essa condição é imprescindível acompanhar os avanços tecnológicos. Uma das causas fundamentais tem sido à introdução e monitoramento de indicadores da qualidade, tais como as especificações de desempenho analítico, especialmente a precisão e a exatidão. São componentes-chave deste processo a utilização do controle de qualidade interno (CQI) e a participação em programas de avaliação externa da qualidade (AEQ). Este relato de experiência se propõe a apresentar algumas tendências passadas e presentes da utilização do controle de qualidade nos processos de monitoramento da fase analítica em laboratórios clínicos. Destina-se também a compartilhar a experiência do Instituto Adolfo Lutz (IAL) no desenvolvimento e implementação de programas de controle de qualidade em ensaios sorológicos, contextualizando seu propósito e benefício dos resultados. A qualidade em laboratórios clínicos torna-se cada vez mais relevante à medida que as evidências científicas destacam o papel importante que desempenha no processo de tomada de decisão clínica e no monitoramento de pacientes. No desempenho de suas atividades, o Centro de Imunologia do IAL tem contribuído para a melhoria da qualidade dos resultados oferecidos à população pelos laboratórios da sub-rede do Estado de São Paulo.</p> Márcia Jorge Castejon, Celso Francisco Hernandes Granato, Elaine Lopes de Oliveira, Raquel dos Anjos Fazioli Copyright (c) 2024 Márcia Jorge Castejon, Celso Francisco Hernandes Granato, Elaine Lopes de Oliveira, Raquel dos Anjos Fazioli https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40228 Tue, 27 Feb 2024 00:00:00 -0300 Perfil epidemiológico da violência no estado de São Paulo em comparação ao departamento regional de saúde II https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40229 <p><strong>Introdução:</strong> A violência sempre esteve presente na história e consiste no uso de poder ou força física contra si mesmo ou contra outros, ou grupos, que resulte em algum tipo de dano ou até mesmo a morte. <strong>Objetivo: </strong>O objetivo deste artigo é caracterizar o perfil epidemiológico da violência no estado de São Paulo e no Departamento Regional de Saúde II e comparar a incidência das notificações entre 2011 e 2021. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo com dados provenientes do DATASUS. Foram calculadas as frequências relativas das variáveis das vítimas e dos agressores. <strong>Resultados: </strong>Identificou-se que em ambas as regiões estudadas houve predomínio da violência física, com a maioria das vítimas pertencentes ao sexo feminino e raça branca. Em geral, a agressão ocorreu dentro da residência pelo cônjuge. No quesito faixa etária houve diferença entre Estado e DRS II, com preponderância das idades entre 15 a 29 anos e 30 a 59 anos, respectivamente. Nas variáveis escolaridade da vítima e ciclo de vida do autor observou-se que a maior porcentagem das fichas se enquadraram na categoria branco/ignorado/não se aplica. <strong>Conclusão:</strong> Ao comparar a incidência das notificações de violência entre ambos, concluiu-se que não houve diferença significativa (p&gt;0,05). A caracterização do perfil epidemiológico é essencial para o combate à violência, pois possibilita a criação de políticas públicas, bem como a identificação de fragilidades relacionadas ao preenchimento da Ficha de Notificação Individual.</p> Laura Alice Inoue Aguiar, Larissa Maria Pagani Pires, Luana Freitas Freire, Yasmin Thiemy Livramento Rocha, Gabriella Andrade Lescano, Lucila Bistaffa Paula Copyright (c) 2024 Laura Alice Inoue Aguiar, Larissa Maria Pagani Pires, Luana Freitas Freire, Yasmin Thiemy Livramento Rocha, Gabriella Andrade Lescano, Lucila Bistaffa Paula https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/40229 Mon, 25 Mar 2024 00:00:00 -0300 Evolução do diagnóstico virológico de raiva humana no Instituto Pasteur de São Paulo, Brasil (1970-2020): análise de dados https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/39696 <p>O diagnóstico laboratorial precoce de raiva humana deve ser realizado por testes apropriados, visto que a aplicação de protocolos de tratamento médico em indivíduos internados depende dos resultados laboratoriais. O presente estudo analisou os dados referentes aos 560 casos suspeitos de raiva humana submetidos ao diagnóstico virológico no IP/SP de 1970 a 2020. Houve um avanço das metodologias laboratoriais, especialmente as moleculares que passaram a ser essenciais, possibilitando&nbsp; o tratamento de indivíduos expostos, bem como permitindo a determinação da fonte de infecção dos casos, fato fundamental para a efetividade de ações de controle em regiões vulneráveis à disseminação da doença. Intervenções no ciclo urbano da raiva, por meio de vacinação de cães e gatos e encaminhamento de amostras para diagnóstico diminuiram os casos transmitidos por cães, especialmente no Sudeste, em contrapartida, foi observado um aumento exponencial de casos no mesmo período, nas regiões Norte (32%) e Nordeste (53,3%), com casos relacionados ao ciclo silvestre, tendo os morcegos como principais transmissores (72%), seguidos dos primatas não humanos (6%), e dos canídeos silvestres (1%). Nossos resultados demonstraram a importância do aprimoramento do diagnóstico laboratorial, que é parte essencial na condução de estratégias de controle, bem como de tratamento de indivíduos expostos.</p> Stefani Ferreira Rodrigues Santos, Carla Isabel Macedo, Juliana Galera Castilho, Karin Correa Scheffer, Enio Mori, Micheli Cochi, Graciane Maria Medeiros Caporale, Helena Beatriz de Carvalho Ruthner Batista, Samira Achkar Copyright (c) 2024 Samira Achkar, Stefani Ferreira Rodrigues Santos, Carla Isabel Macedo, Juliana Galera Castilho, Karin Correa Scheffer, Enio Mori, Micheli Cochi, Helena Beatriz de Carvalho Ruthner Batista https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/39696 Mon, 11 Mar 2024 00:00:00 -0300