TY - JOUR AU - Prates, Sarah Morais Senna AU - Nespolo, Juliana Sampaio AU - Sabion, Natália Adan AU - Alves, Luciene AU - Anastácio, Lucilene Rezende PY - 2021/12/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Análise da adequação do termo detox nos rótulos de bebidas industrializadas à base de frutas e vegetais JF - Revista do Instituto Adolfo Lutz - RIAL JA - Rev Inst Adolfo Lutz VL - 80 IS - SE - ARTIGO ORIGINAL DO - 10.53393/rial.2021.v80.37356 UR - https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/37356 SP - 1-13,e37356 AB - <p>Dietas populares, como as <em>detox</em>, surgem a todo o momento. Todavia, <em>poucos dados científicos comprovam a eficácia e segurança destas dietas. </em>Este trabalho <em>a</em>valiou rótulos de bebidas à base de frutas e vegetais e identificou as que se autodenominam <em>detox</em>. Tratou-se de estudo transversal descritivo, realizado de setembro a outubro/2016. O tamanho da porção na informação nutricional e as alegações encontradas nos rótulos foram analisados em relação às legislações vigentes.Composição nutricional, quantidade total de ingredientes e presença de aditivos alimentares e/ou outros ingredientes não usuais em preparações culinárias foram comparados entre as bebidas <em>detox</em> e as comuns. De 83 produtos analisados, 9,6% (n=8) se autodenominaram <em>detox</em>. A composição nutricional e o número médio de ingredientes não diferiram entre as bebidas <em>detox </em>e as comuns. Alegações nutricionais e de saúde estavam presentes em 77,1% (n=64) dos produtos e 53,0% (n=44) apresentaram alegações não previstas na RDC nº 54/2012. As informações mais frequentes foram quanto aos teores de micronutrientes, açúcares, sódio e fibras. O termo <em>detox</em>, apesar de não permitido, é encontrado neste tipo de produto no mercado brasileiro. Os resultados sugerem que o termo <em>detox </em>seja utilizado mais como estratégia de marketing do que como real alegação de propriedade nutricional.</p> ER -