https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/issue/feed Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas 2024-04-22T15:03:51-03:00 Dejair Caitano do Nascimento hansenologia.internationalis@gmail.com Open Journal Systems <p>A Revista <em>Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas</em> é um veículo oficial de divulgação científica, multidisciplinar e de acesso aberto do <a href="http://www.ilsl.br/index.php" target="_blank" rel="noopener">Instituto Lauro de Souza Lima</a>, pertencente à Coordenadoria de Serviços de Saúde da <a href="https://www.saude.sp.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo</a>. Tem por objetivo divulgar a publicação científica no campo da hanseníase e de outras doenças infecciosas com manifestações dermatológicas, incluindo, epidemiologia e controle, clínica médica e terapêutica, prevenção de incapacidades e reabilitação, história, direitos humanos, ciências sociais e educação em saúde, biologia molecular e genética, imunologia e microbiologia, gestão, inovação tecnológica em saúde, dermatopatologia e neurodiagnóstico da hanseníase.</p> https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/39344 Avaliação do perfil de citocinas séricas e óxido nítrico na hanseníase experimental murina 2024-01-17T20:42:37-03:00 Adriana Sierra Assencio Almeida Barbosa drisierra@hotmail.com Thayna Sosolote Lima thaynasos@hotmail.com Beatriz Gomes Carreira Sartori bia.carreira@gmail.com Suzana Madeira Diório sdiorio@ilsl.br Sônia Maria Usó Ruiz Silva soniauso@uol.com.br Vania Nieto Brito-de-Souza vanianbrito@gmail.com Maria Renata Sales Nogueira mariare.nog@hotmail.com Patrícia Sammarco Rosa prosa@ilsl.br Sílvia Cristina Barboza Pedrini silviapedrini@btu.unesp.br Fátima Regina Vilani-Moreno frvmoreno@gmail.com <p>Introdução: a hanseníase é uma doença in fecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae (M. leprae), um parasita intracelular obrigatório. Assim, a resistência do hospedeiro a esse patógeno depende da imunidade celular. O uso de modelos experimentais tem permitido o estudo da hanseníase do ponto de vista imunológico, microbiológico e terapêutico, entretanto, as diferenças na progressão da infecção entre os modelos mais empregados (camundongos imunocompetentes, BALB/c, e camundongos congenitamente atímicos, nude) são pouco estudadas. Objetivo: comparar a evolução da infecção pelo M. leprae em camundongos BALB/c e nude quanto à multiplicação bacilar e avaliação do perfil inflamatório sistêmico pela quantificação sérica de citocinas e óxido nítrico (NO). Métodos: os camundongos foram inoculados com M. leprae nos coxins plantares e avaliados aos 3, 5 e 8 meses após a infecção. Resultados: camundongos nude apresentaram multiplicação bacilar progressiva nos coxins plantares. Em camundongos BALB/c, o número de bacilos foi maior aos 5 meses. Em relação à quantificação de citocinas, nos camundongos BALB/c houve aumento de IL-2 e IL-17A e diminuição de IL-6 e NO aos 8 meses de inoculação. Nos camundongos nude, verificou-se o aumento do TNF aos 8 meses de inoculação e manutenção dos níveis de NO. Conclusão: os resultados encontrados sugerem que em camundongos BALB/c ocorre a ativação de uma resposta imune capaz de controlar a multiplicação do M. leprae, em contrapartida em camundongos nude a infecção é progressiva a despeito de altos níveis de TNF.</p> 2024-01-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Adriana Sierra Assencio Almeida Barbosa, Thayna Sosolote Lima, Beatriz Gomes Carreira Sartori, Suzana Madeira Diório, Sônia Maria Usó Ruiz Silva, Vania Nieto Brito-de-Souza, Maria Renata Sales Nogueira, Patrícia Sammarco Rosa, Sílvia Cristina Barboza Pedrini, Fátima Regina Vilani-Moreno https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/37421 Perfil de conhecimento sobre hanseníase entre pacientes de um hospital universitário 2024-04-22T15:03:51-03:00 Rafael Ximenes Bandeira de Morais rafaxbm@hotmail.com André Luiz Belém Negromonte dos Santos andreluiznegromonte@hotmail.com Angela Cristina Rapela Medeiros rapelaac@yahoo.com.br Márcia Almeida Galvão Teixeira marciaagteixeira@gmail.com <p>Introdução: a hanseníase é uma doença causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que afeta a pele e o sistema nervoso periférico, apresentando alta endemicidade no Brasil. As representações sociais negativas sobre ela resultam da construção histórica baseada em crenças e medos. Uma das estratégias preconizadas pelo Ministério da Saúde para reduzir a carga de hanseníase é a educação em saúde, já que um dos obstáculos para a diminuição da incidência da doença é a falta de informação. Objetivo: este estudo tem como objetivo identificar o conhecimento dos pacientes de um ambulatório de dermatologia acerca da hanseníase. Metodologia: trata-se de um estudo observacional e transversal, que se desenvolveu por meio de um questionário com nove questões sobre hanseníase, elaborado pelos autores e aplicados em pacientes do ambulatório de dermatologia de um hospital público em Pernambuco. Resultados: quinhentas pessoas responderam ao questionário, sendo a maioria mulheres e pessoas com mais de 60 anos. Cerca de 92% já haviam ouvido falar sobre lepra/hanseníase, mas menos da metade sabia que se tratava da mesma doença. Além disso, apenas 50,4% tinham alguma informação sobre a doença, sendo a identificação da lesão cutânea a mais conhecida, enquanto a transmissão e o tratamento eram menos conhecidos. Conclusão: percebe-se, portanto, que medidas de educação em saúde visando melhorar o conhecimento acerca da transmissão e do tratamento são de grande importância, principalmente por parte de profissionais de saúde, educação e mídia. Além disso, mais estudos que evidenciem o conhecimento da população sobre a doença precisam ser realizados para que a falta de informação possa ser suprida pelos profissionais e, assim, o combate à hanseníase e ao preconceito associado a ela seja realizado de modo mais efetivo.</p> 2024-04-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Rafael Ximenes Bandeira de Morais, André Luiz Belém Negromonte dos Santos, Angela Cristina Rapela Medeiros, Márcia Almeida Galvão Teixeira