https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/issue/feed Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas 2024-06-20T15:43:52-03:00 Dejair Caitano do Nascimento hansenologia.internationalis@gmail.com Open Journal Systems <p>A Revista <em>Hansenologia Internationalis: hanseníase e outras doenças infecciosas</em> é um veículo oficial de divulgação científica, multidisciplinar e de acesso aberto do <a href="http://www.ilsl.br/index.php" target="_blank" rel="noopener">Instituto Lauro de Souza Lima</a>, pertencente à Coordenadoria de Serviços de Saúde da <a href="https://www.saude.sp.gov.br/" target="_blank" rel="noopener">Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo</a>. Tem por objetivo divulgar a publicação científica no campo da hanseníase e de outras doenças infecciosas com manifestações dermatológicas, incluindo, epidemiologia e controle, clínica médica e terapêutica, prevenção de incapacidades e reabilitação, história, direitos humanos, ciências sociais e educação em saúde, biologia molecular e genética, imunologia e microbiologia, gestão, inovação tecnológica em saúde, dermatopatologia e neurodiagnóstico da hanseníase.</p> https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/39344 Avaliação do perfil de citocinas séricas e óxido nítrico na hanseníase experimental murina 2024-01-17T20:42:37-03:00 Adriana Sierra Assencio Almeida Barbosa drisierra@hotmail.com Thayna Sosolote Lima thaynasos@hotmail.com Beatriz Gomes Carreira Sartori bia.carreira@gmail.com Suzana Madeira Diório sdiorio@ilsl.br Sônia Maria Usó Ruiz Silva soniauso@uol.com.br Vania Nieto Brito-de-Souza vanianbrito@gmail.com Maria Renata Sales Nogueira mariare.nog@hotmail.com Patrícia Sammarco Rosa prosa@ilsl.br Sílvia Cristina Barboza Pedrini silviapedrini@btu.unesp.br Fátima Regina Vilani-Moreno frvmoreno@gmail.com <p>Introdução: a hanseníase é uma doença in fecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae (M. leprae), um parasita intracelular obrigatório. Assim, a resistência do hospedeiro a esse patógeno depende da imunidade celular. O uso de modelos experimentais tem permitido o estudo da hanseníase do ponto de vista imunológico, microbiológico e terapêutico, entretanto, as diferenças na progressão da infecção entre os modelos mais empregados (camundongos imunocompetentes, BALB/c, e camundongos congenitamente atímicos, nude) são pouco estudadas. Objetivo: comparar a evolução da infecção pelo M. leprae em camundongos BALB/c e nude quanto à multiplicação bacilar e avaliação do perfil inflamatório sistêmico pela quantificação sérica de citocinas e óxido nítrico (NO). Métodos: os camundongos foram inoculados com M. leprae nos coxins plantares e avaliados aos 3, 5 e 8 meses após a infecção. Resultados: camundongos nude apresentaram multiplicação bacilar progressiva nos coxins plantares. Em camundongos BALB/c, o número de bacilos foi maior aos 5 meses. Em relação à quantificação de citocinas, nos camundongos BALB/c houve aumento de IL-2 e IL-17A e diminuição de IL-6 e NO aos 8 meses de inoculação. Nos camundongos nude, verificou-se o aumento do TNF aos 8 meses de inoculação e manutenção dos níveis de NO. Conclusão: os resultados encontrados sugerem que em camundongos BALB/c ocorre a ativação de uma resposta imune capaz de controlar a multiplicação do M. leprae, em contrapartida em camundongos nude a infecção é progressiva a despeito de altos níveis de TNF.</p> 2024-01-17T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Adriana Sierra Assencio Almeida Barbosa, Thayna Sosolote Lima, Beatriz Gomes Carreira Sartori, Suzana Madeira Diório, Sônia Maria Usó Ruiz Silva, Vania Nieto Brito-de-Souza, Maria Renata Sales Nogueira, Patrícia Sammarco Rosa, Sílvia Cristina Barboza Pedrini, Fátima Regina Vilani-Moreno https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/39416 Estudo dos indivíduos e suas variáveis clínico-histopatológicas relacionadas ao aumento do risco de reação hansênica durante poliquimioterapia em área endêmica do nordeste do Brasil 2024-06-20T15:43:52-03:00 Juliana Nunes Maciel Cilento junmaciel@yahoo.com.br Neusa Yuriko Sakai Valente neusasvalente@gmail.com Gabriela de Lira Pessoa Mota gabrielapmota@gmail.com Maria Carolina Alves Monteiro de Melo mcalvesmelo@gmail.com Alana Wanderley Mariano e Silva alanawmariano@gmail.com Linácia Freitas Vidal linaciafreitas@gmail.com <p><strong>Introdução:</strong> a hanseníase apresenta potencial incapacitante secundário às reações hansênicas. Existe considerável número de indivíduos com episódios recorrentes de reação durante o tratamento. <strong>Objetivo:</strong> identificar características clínicas e histopatológicas que diferenciem pacientes com reação hansênica ou não. <strong>Método:</strong> estudo prospectivo de julho/2015 a dezembro/2016, com avaliação de indivíduos com diagnóstico novo de hanseníase atendidos no serviço de dermatologia do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, na cidade de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Os sujeitos foram classificados segundo os critérios de Ridley-Jopling/Madrid e por classificação operacional. Realizaram exame histopatológico no momento do diagnóstico e após 12 meses, e reavaliados após 6 e 12 meses do diagnóstico. <strong>Resultados:</strong> o grupo sem reação apresentou maior número de lesões com nítida delimitação. Observou-se predomínio das formas multibacilares entre indivíduos com reação. Quanto ao grau de incapacidade, o grupo com reação apresentou maior número de indivíduos com grau de incapacidade maior que zero. No grupo sem reação, encontrou-se menor frequência de fatores predisponentes. Notou-se correlação positiva do índice baciloscópico de biópsia cutânea com a ocorrência de reações. <strong>Discussão:</strong> a ausência de delimitação periférica das lesões pode se correlacionar com o surgimento de reação hansênica. O predomínio de reação entre os indivíduos que apresentavam grau de incapacidade maior que zero sugere associação de deficiência física e doença multibacilar. A ausência de fatores predisponentes aponta menor risco de reação hansênica. Observou- se correlação positiva do índice baciloscópico da biópsia com a ocorrência das reações. <strong>Conclusão:</strong> a significativa prevalência de reações graves enfatizam a importância do estudo contínuo da hanseníase e a necessidade de identificar precocemente as características clínicas sugestivas de reações hansênicas.</p> 2024-06-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Juliana Nunes Maciel Cilento, Neusa Yuriko Sakai Valente, Gabriela de Lira Pessoa Mota, Maria Carolina Alves Monteiro de Melo, Alana Wanderley Mariano e Silva, Linácia Freitas Vidal https://periodicos.saude.sp.gov.br/hansenologia/article/view/37421 Perfil de conhecimento sobre hanseníase entre pacientes de um hospital universitário 2024-04-22T15:03:51-03:00 Rafael Ximenes Bandeira de Morais rafaxbm@hotmail.com André Luiz Belém Negromonte dos Santos andreluiznegromonte@hotmail.com Angela Cristina Rapela Medeiros rapelaac@yahoo.com.br Márcia Almeida Galvão Teixeira marciaagteixeira@gmail.com <p>Introdução: a hanseníase é uma doença causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que afeta a pele e o sistema nervoso periférico, apresentando alta endemicidade no Brasil. As representações sociais negativas sobre ela resultam da construção histórica baseada em crenças e medos. Uma das estratégias preconizadas pelo Ministério da Saúde para reduzir a carga de hanseníase é a educação em saúde, já que um dos obstáculos para a diminuição da incidência da doença é a falta de informação. Objetivo: este estudo tem como objetivo identificar o conhecimento dos pacientes de um ambulatório de dermatologia acerca da hanseníase. Metodologia: trata-se de um estudo observacional e transversal, que se desenvolveu por meio de um questionário com nove questões sobre hanseníase, elaborado pelos autores e aplicados em pacientes do ambulatório de dermatologia de um hospital público em Pernambuco. Resultados: quinhentas pessoas responderam ao questionário, sendo a maioria mulheres e pessoas com mais de 60 anos. Cerca de 92% já haviam ouvido falar sobre lepra/hanseníase, mas menos da metade sabia que se tratava da mesma doença. Além disso, apenas 50,4% tinham alguma informação sobre a doença, sendo a identificação da lesão cutânea a mais conhecida, enquanto a transmissão e o tratamento eram menos conhecidos. Conclusão: percebe-se, portanto, que medidas de educação em saúde visando melhorar o conhecimento acerca da transmissão e do tratamento são de grande importância, principalmente por parte de profissionais de saúde, educação e mídia. Além disso, mais estudos que evidenciem o conhecimento da população sobre a doença precisam ser realizados para que a falta de informação possa ser suprida pelos profissionais e, assim, o combate à hanseníase e ao preconceito associado a ela seja realizado de modo mais efetivo.</p> 2024-04-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Rafael Ximenes Bandeira de Morais, André Luiz Belém Negromonte dos Santos, Angela Cristina Rapela Medeiros, Márcia Almeida Galvão Teixeira