Desenvolvimento da Avaliação de Tecnologias de Saúde no mundo
PDF

Palavras-chave

Avaliação de Tecnologias de Saúde
Planejamento em Saúde
Cobertura Universal

Como Citar

Trindade, E. (2013). Desenvolvimento da Avaliação de Tecnologias de Saúde no mundo. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 14(2), 135–142. Recuperado de https://periodicos.saude.sp.gov.br/bis/article/view/34126

Resumo

A avaliação de tecnologias de saúde (ATS) visa qualificar e quantificar de maneira sistemática, ou desenvolver o conhecimento científico sobre tecnologia(s) relevante(s) para programa(s), visando tomar decisões, seja de adoção, uso racional ou abandono, mais objetivas, com base em provas científicas e atendendo aos princípios básicos de justiça social e responsabilidade fiscal. A influência dos programas de ATS internacionais fez emergir algumas lições relevantes, por exemplo: (a) o paralelo entre a capacidade instalada e o contexto da experiência, que pode propiciar ideias/conhecimento para desenvolver inovações e indústrias; (b) a influência na mudança do padrão das decisões de cobertura, do mérito e custo-efetividade ou accountability, mesmo em sistemas de saúde com modelo de mercado privado, diante da escalada de custos no setor; (c) a sistemática de acompanhamento dos processos de assistência incorporados para discriminar oportunidades de melhorias ou estabelecer parâmetros para benefícios em potência de novas tecnologias e sua comparação; e (d) o trabalho capilarizado em redes como multiplicador de capacidade, número de autores e especialidades, consciência, pertença e adesão às decisões, resultando em ações para a saúde com maior qualidade. Com o melhor embasamento sólido disponível no momento de realizar a decisão, além da defesa legal e civil daqueles envolvidos na decisão, a ATS representa a melhor resposta ao desafio da solidariedade e dos princípios superiores de equidade e acesso.

PDF

Referências

1. Albuquerque EM, Cassiolato JE. As especificidades do sistema de inovação do setor saúde: uma resenha da literatura como introdução a uma discussão sobre o caso brasileiro. Belo Horizonte: Federação de Sociedades de Biologia Experimental (FESBE); 2000. (Estudos FESBE, 1) [ Links ]
2. Banta D, Oortwijn W, editors. Special section: Health Technology Assessment in the European Union. Int J Technol Assess Health Care. 2000;16(2):299-630. [ Links ]
3. Chantler C, Maynard A. Should trusts be allowed to fail? If failure is inevitable, the process should be planned and managed. Brit Med J. 1997;314:1566. [ Links ]
4. Costa NR. Inovações organizacionais e de financiamento: experiências a partir do cenário internacional. In: Negri B, Di Giovanni G, organizadores. Brasil: radiografia da saúde. Campinas: Núcleo de Estudos de Políticas Públicas; 2001. p.291-305. [ Links ]
5. Department of Health and Human Services. Health, United States 2001. Hyattsville, MD: National Center for Health Statistics; 2001. p.333-4. [ Links ]
6. Dunning M, McQuay H, Milne R. Getting a GRiP. Health Serv J. 1994;104(5400):24-6. [ Links ]
7. Evans RG. Strained mercy: the economics of Canadian health care. Toronto: Butterworths; 1984. 390 p. [ Links ]
8. Gaensler E, Jonsson E, Neuhauser D. Controlling medical technology in Sweden. In: Banta HD, Kemp KB, editors. The management of health care technology in nine countries. New York: Springer; 1982. p.167-92. [ Links ]
9. Hanson EJ. The public finance aspects of health services in Canada. Ottawa: Queen’s Printer; 1963. 206 p. [ Links ]
10. Klein R. The new politics of the NHS. London: Longman; 1996. [ Links ]
11. Klein R. Why Britain is reorganizing its national health service- yet again. Health Affairs [periódico na internet ].1998 [acesso em 19 fev 2013];17(4):111-25. Disponível em http://content.healthaffairs.org/content/17/4/111.full.pdf+html [ Links ]
12. Lymberis A, Olsson S. Intelligent biomedical clothing for personal health and disease management: state state of the art and future vision. Telemed J E Health [periódico na internet ].2003 [Acesso em 19 fev 2013];9(4):379-86. Disponível em: http://www.orcatech.org/papers/home_monitoring/03_Lymberis_biomedical_clothing.pdf [ Links ]
13. NBIC Convergence 2003: Converging Technologies for Improving Human Performance; 2003 February 5-7; Los Angeles, California, USA. Proceedings. Ann N Y Acad Sci. 2004;1013:1-259. [ Links ]
14. Office of Health Economics. Compendium of Health Statistics. London: Office of Health Economics, 1995. [ Links ]
15. Organisation for Economic Co-Operation and Development. Biotechnology and Medical Innovation: Socio-economic Assessment of the Technology, the Potential and the Products. OECD, 1997. 265p. [ Links ]
16. Oxley H, MacFarland M. Health care reform controlling spending and increasing efficiency. Paris: Organisation for Economic Co-Operation and Development; 1994. [ Links ]
17. Roco MC. Science and technology integration for increased human potential and societal outcomes. Ann N Y Acad Sci. 2004;1013:1-16. [ Links
18 Rosenberg N. Perspectives on technology. Cambridge: Cambridge University; 1976. [ Links ]
19. Simanis JG, Coleman JR. Health Care Expenditures in Nine Industrialized Countries, 1960-1976. Social Security Bulletin. 1980;43(3):10. [ Links ]
20. SPRI. Magnetic resonance imaging: Issues of costs and benefits. Stockholm: SPRI, 1984. [ Links ]
21. Thomas LG. Implicit industrial policy: the triumph of Britain over France in global pharmaceuticals. Industrial and Corporate Change. 1994;3(2). [ Links ]
22. US Congress, House of Representatives, Committee on Science and Astronautics. Technology Assessment. Statement of Emilio Q. Daddario, chair, Subcommittee on Science, Research and Development. Washington: 90th Congress, 1st session; 1967. p. 9-13.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2013 Evelinda Trindade

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...