Palavras-chave
Saúde mental
Terapia pela arte
Como Citar
Resumo
Este artigo apresenta uma discussão sobre a adoção da Arte-cultura na reabilitação psicossocial de pessoas em sofrimento mental e possibilidade de inclusão da estratégia no SUS a partir de um estudo realizado em Carapicuíba – SP. São apresentados os resultados da avaliação da qualidade de vida de usuários de serviços de saúde mental que frequentam elementos de Arte-cultura por meio da escala reduzida de “Qualidade de Vida WHOQOL-bref”. O estudo se mostrou um dispositivo importante para suscitar e ampliar as discussões, mostrando como a incorporação de outros elementos terapêuticos e não apenas o medicamentoso pode contribuir para a autonomia, independência e qualidade de vida das pessoas em sofrimento mental em toda a rede de atenção a saúde, promovendo mudanças com novas práticas no cuidado e nas políticas públicas de saúde.
Referências
2. Berlinck MT. A reforma psiquiátrica brasileira. Rev Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental. 2008; 11(1):21-7.
3. Brito F. A transição demográfica no Brasil: as possibilidades e o desa o para a economia e a sociedade. Belo Horizonte: CEDEPLAR-UFMG;
2007.
4. Calman KC. Quality of life in cancer patients. J Med Ethics. 1984;10(3):124-7.
5. Fleck MPA, Chachamovich E, Trentini CM. Projeto WHOQOL-OLD: método e resultados de grupos focais no Brasil. Rev Saúde Pública.
2003; 37(6):793-9.
6. Castellanos PL. Epidemiologia, saúde pública, situação de saúde e condições de vida: considerações conceituais. In: Barata RB,
organizador. Condições de vida e situação de saúde. Rio de Janeiro: Abrasco; 1997.
7. Fleck MPA, Leal OF, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L, Pinzon V. Aplicação da versão em português do instrumento
abreviado de avaliação da qualidade de vida da organização mundial de saúde (WHOQOL-bref). Rev de Saúde pública. 2000; 34(2):178-83.
8. Fundação Seade. Portal de estatísticas do estado de São Paulo, perfil municipal [internet]. [S.l.]; 2015. [acesso em 04 jun de 2019].
Disponível em: http://www.seade.gov.br/.
9. Galvanese ATC, D’Oliveira AFPL, Lima EMFA, Pereira LMF, Nascimento AP, Nascimento AF. Arte, saúde mental e atenção pública: traços de
uma cultura de cuidado na história da cidade de São Paulo. História, ciências e saúde. 2016;23(2):431-52.
10. Gonçalves VF. Arte-Cultura na qualidade de vida dos usuários dos serviços de saúde mental no município de Carapicuíba – SP
[dissertação]. São Paulo: Instituto de Saúde de São Paulo; 2018.
11. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Dados São Paulo – Carapicuíba. [S.l.]; [s.d.] [acesso em 3 jun 2018]. Disponível em:
https://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=352250&search=sao-paulo%257Citapevi%257Cinfogra cos:-informacoes-
completas.
12. Minayo MCS, Hart ZMA, Buss PM. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Rev Ciência saúde coletiva. 2000; 5(1):7-18.
13. Pitta AMF. Um balanço da reforma psiquiátrica brasileira: instituições, atores e política. Rev Ciência Saúde Coletiva. 2011; 16(12):4579-89.
14. Yasui S. Rupturas e encontros: desa os da reforma psiquiátrica brasileira. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2010.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2019 Vera F. Gonçalves, Claudiney Augusto Yamaguti, Suzana Kalckmann