Resumo
O artigo traz a experiência acumulada pelo Ambulatório Transdisciplinar de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (AMTIGOS-IPq-HCFM/USP), que atualmente se volta para a atenção de crianças e adolescentes transexuais, com equipe multidispliciplinar que inclui atenção familiar, psicológica e psiquiátrica, médica integral incluindo acompanhamento clínico e terapia hormonal, além orientação e realização da transexualização e a atenção ao longo período de espera da cirurgia. Apresenta como essa atenção em saúde vem contribuindo para o bem-estar e cidadania dessas pessoas e auxiliando seus familiares a integrá-los com suas necessidades específicas.
Referências
http://ipqhc.org.br/saude/atendimento-psiquiatrico/ambulatorios/
2. Toomey RB, Syvertsen AK, Shramko M. Transgender adolescente suicide behavior. Pediatrics. 2018; 142(4):e20174218.
3. Lodi A, Verdade KK. Transexualidade e infância: buscando um desenvolvimento saudável. I Congresso de Direitos Humanos da Criança e
do Adolescente das Seccionais da OAB. Rio de Janeiro: OAB-RJ; 7 jun 2017.
4. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.707. Institui, no âmbito do SUS, o Processo Transexualizador, a ser implantado nas unidades
federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão. Diário Ocial da União; 19 ago 2008.
5. American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders: DSM-5. Philadeilfia; 2013.
6. Zucker KJ. Reports from the DSM-5 Work Group on sexual and gender identity disorders. Arch Sex Behav. 2010;39(2):217-20.
7. Organização Mundial da Saúde. Classicação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10. Porto Alegre: Artes Médicas; 1993.
8. World Professional Association for Transgender Health. Standards of care for gender identity disorders (7th version). East Dundee; 2012.
9. World Health Foundation. Classification of deseases(ICD) 11. Genebra: WHO; 2018.
10. Bartolucci C, Gómez-Gil E, Salamero M, Esteva I, Guillamón A, Zubiaurre L, et al. Sexual quality of life in gender dysphoric adults before
genital sex reassignment surgery. J Sex Med. 2015; 12(1):180-188.
11. Bento B. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond; 2006.
12. Dantas AB. Relação entre a voz e a expressão de gênero: a percepção de pessoas transexuais [dissertação]. Universidade de Brasília.
Brasília; 2017.
13. Costa AB, Rosa Filho HT, Pase PF, Fontanari AMV, Catelan RF, Mueller A. Healthcare needs of and access barriers for brazilian
transgender and gender diverse people. J Immigr Minor Health. 2018; 20(1):115-123.
14. Kreukels BPC, Steensma TD, Vries ALC. (eds.). Gender dysphoria and disorders of sex development. Ed. Springer; 2014.
15. Grosse A, Grosse C, Lenggnhager D, Bode B, Camenisch U, Bode P. Citology of the neovagina in transgender women and individuals
with congenital or acquired absence of a natural vagina. Cytopathology. 2017; 28:184-91.
16. Unger CA. Care of transgender patient: a survey of gynecologists’ current knowledge and practice. Journ. Wom. Healt. 2015; 24(2):114-
18.
17. Katherine LI, Elizabeth MG, Kaitlyn MC. Preventive health for transgender men and women. Semin Reprod Med. 2017; 35:426-33.
18. Hembree WC, Cohen-Kettenis PT, Gooren L, Hannema SE, Meyer WJ, Murad, et al, Endocrine treatment of gender dysphoric/gender-
incongruent persons. Endocrine Society Clinical Practice Guideline, Clin Endocrinol Metab. 2017;102(11):3869-903.
19. Asschemam H, Giltay EJ, Magens JA, Ronde WP, Van Trotsenburg MA, Gooren LJ. A long-term follow-up study of mortality in transsexuals
receiving treatment with cross-sex hormones. European Journal of Endocrinology. 2011; 164:635-42.
20. Conselho Federal de Medicina. Parecer nº 8. Terapia hormonal para adolescentes travestis e transexuais. Brasília: CFM; 2013. [acesso
em: 30 out 2018]. Disponível em: link: http://www.portalmedico.org.br/pareceres/cfm/2013/8_2013.pdf
21. Conselho Federal de Medicina. Resolução nº 1.482. Revogada pela Resolução CFM nº 1.652/2002. Brasília: CFM; 1997. [acesso em: 29 out
1997]. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/1997/1482_1997.htm
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2018 Alexandre Saadeh, Liliane de Oliveira Caetano, Luciane Gonzalez, Beatriz Bork, Desirèe Monteiro Cordeiro, Cassiana Léa do Espírito Santo, Leandro Augusto Pinto Benedito, Matheus de Cillo Arantes, Zoe Barossi, Daniel Augusto Mori Gagliott, Saulo Vito Ciasca, Karine Schlüter, Maíra Caricari Saavedra