Criação de um grupo para pessoas com dor crônica, uma abordagem terapêutica e social
PDF

Palavras-chave

Dor crônica
Promoção da saúde
Terapias complementares

Como Citar

Santos Sanches, . V., Campo Gaino, A., da Silva Santana, . R., Teixeira da Silva, . M., & de Oliveira Nascimento, E. (2016). Criação de um grupo para pessoas com dor crônica, uma abordagem terapêutica e social: um relato de experiência na UBS Vila Marchi. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 17(supl), 58–61. Recuperado de https://periodicos.saude.sp.gov.br/bis/article/view/34861

Resumo

A dor crônica pode ser persistente e recorrente, tem um processo de tratamento longo que inclui repouso e uso de fármacos para o alívio do sintoma, que, em muitas ocasiões, podem resultar em efeitos colaterais desagradáveis, o que dificulta a adesão de pessoas ao tratamento farmacológico. A baixa adesão ao tratamento e os possíveis efeitos colaterais estão relacionados diretamente à baixa eficácia do uso contínuo de medicamentos, fazendo necessária uma nova forma de tratamento multidimensional, agindo não somente sobres os sintomas, mas também nas características biopsicossocial do paciente. Diante deste problema foi idealizada a formação de um grupo para alívio de dores crônicas na UBS Vila Marchi que abordasse o plano biológico, psicológico e social dos pacientes, por meio de programa sobre gestão do estresse, educação dos pacientes e das famílias, relaxamento e orientações práticas para atividades do cotidiano. Além de qualificação dos encaminhamentos, também são relatadas no artigo as atividades físicas e de interação social que proporcionam melhor qualidade de vida aos participantes durante o período de espera entre a primeira consulta o encaminhamento ao reumatologista.

PDF

Referências

1. Le Bars D, Willer JC. Physiologie de la douleur. EMC-Anesthésie Réanimation. 2004; (1):227-66
2. IASP – Classification of chronic pain. Pain. 1986;3:S1-S226
3. Gureje O, Von KM, Simon GE, Gater R. Persistent pain and well-being: a World Health Organization Study in Primary Care. JAMA. 1998;
280(2):147-51
4. Sewitch MJ, Dobkin PL, Bernatsky S, Baron M, Starr M, Cohen M, et al. Medication non-adherence in women with fibromyalgia.
Rheumatology (Oxford). 2004; 43(5):648-54
5. Kerns R, Otis J, Rosenburg R, Reid C. Veterans’ reports of pain and associations with ratings of health, healthrisk behaviors, affective
distress, and use of the healthcare system. J Rehabil Res Dev. 2003; 40(5):371-80
6. Holtz VV, Stechman Neto J. Epidemiologia da dor em pacientes de Curitiba e região metropolitana. Revista Dor.2008; 9(8):1217-24
7. Zeller JL, Burke AE, Glass RM. JAMA patient page. Acute pain treatment. JAMA. 2008; 299(1):128
8. Shang AB, Gan TJ. Optimising postoperative pain management in the ambulatory patient. Drugs. 2003; 63(9):855-67
9. Turk DC, Dworkin RH, Burke LB, Gershon R, Rothman M, Scott J, et al. Developing patient-reported outcome measures for pain clinical
trials: IMMPACT recommendations. Pain. 2006; 125(3):208-15.
10. Faas A. Exercises: which ones are worth trying, for which patients, and when? Spine. 1996; 21(24):2874-8.11. Flor H, Hermann C.
Biopsychosocial Models of Pain. In: Dworkin RH, Breitbart WS, editors. Psychosocial Aspect of Pain: A Handbook fot Health Care
Providers. Seattle: IASP Press; 2004. 47-75.
12. Bennett RM, Burckhardt CS, Clark SR, O’Reilly CA, Wiens AN, Campbell SM. Group treatment of fibromyalgia: A 6 month outpatient
program. J Rheumatol. 1996; 23(3):521-8
13. Barcellos de Souza J, Charest J, Marchand S. École interactionnelle de fibromyalgie : description et évaluation. Douleur et Analgésie.
2007; 20:213-8.
14. McCain GA, Bell DA, Mai FM, Halliday PD. A controlled study of the effects of a supervised cardiovascular fitness training program on the
manifestations of primary fibromyalgia. Arthritis Rheum. 1988; 31(9):1135-41
15. Souza, JB. Can Exercise Induce Analgesia in Patients With Chronic Pain? Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 2 –Mar-Abr, 2009
16. Senna ER, De Barros AL, Silva EO, Costa IF, Pereira LV, Ciconelli RM, et al. Prevalence of rheumatic diseases in Brazil: A study using the
COPCORD approach. J Rheumatol.2004; 31(3):594-7
17. Lemstra M, Olszynski WP. The effectiveness of multidisciplinary rehabilitation in the treatment of fibromyalgia: A randomized controlled
trial. Clin J Pain. 2005; 21(2):166-74.
18. Souza JB, Bourgault P, Charest J, Marchand S. Long-term efficacy of the Interactional School of Fibromyalgia –a randomized controlled
study. Arch Phys Med Rehabil. In press 2008
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 Vinicius Santos Sanches, Adriane Campo Gaino, Renata da Silva Santana, Marcia Teixeira da Silva, Elisangela de Oliveira Nascimento

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...