Resumo
Diversos são os estudos – especialmente nos EEUU - que mostram que a população negra ou afro-descendente amamenta mais que a branca. No Brasil, os povos afrodescendentes apresentavam no período colonial o hábito do aleitamento natural prolongado. Neste período, as amas-de-leite negras, as “mães pretas”, estavam presentes na vida das famílias brancas, fato esse documentado por diversos autores, como Gilberto Freyre, entre outros. O fim da escravatura e a progressiva miscigenação do negro, na sociedade brasileira, levaram essa raça a mesclar seus costumes, mudando hábitos culturais e, por diversas razões, cuja análise não nos cabe aqui realizar, a situar-se entre os menos favorecidos ou entre os excluídos socialmente.
Referências
REA, M.F. Avaliação das práticas diferenciais de amamentação: a questão da etnia. Revista de Saúde Pública, [s.l.]v.28, n.5, p.365-72, 1994.
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Copyright (c) 2003 Marina Ferreira Rea