A longitudinalidade e o controle da tuberculose
pdf

Palavras-chave

Controle da tuberculose
Pessoas em situação de rua
Consultório na Rua

Como Citar

Lamarca Oliveira Santos, E., & Kalckmann, S. (2023). A longitudinalidade e o controle da tuberculose: Intervenções de equipes de Consultório na Rua no município de São Paulo. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 24(2), 59–67. https://doi.org/10.52753/bis.v24i2.40182

Resumo

A literatura atual ressalta os esforços mundiais para a redução do coeficiente de incidência e de óbitos relacionados à tuberculose.
Porém, estes indicadores ainda são elevados nas capitais brasileiras, com ênfase na população em situação de rua. Este artigo
apresenta os resultados da dissertação de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde de São Paulo, intitulado
“A longitudinalidade e o controle da tuberculose: Intervenções de equipes de Consultório na Rua (eCnaR) no município de São Paulo”. Objetivou identificar as práticas de cuidado de saúde desempenhadas por quatro eCnaR. Foram utilizadas duas ferramentas de coleta de dados direcionadas aos profissionais de saúde e pacientes acompanhados pelas equipes, correlacionando os atributos de longitudinalidade com a análise do conteúdo obtido. Foi evidenciada a atuação dos agentes de saúde como potente elo na construção do vínculo entre os pacientes e as eCnaR, bem como as estratégias usadas em negociações e construções de combinados com os pacientes. Também foi assinalada a importância da interface com profissionais nos centros de acolhida, em outras eCnaR e demais serviços parceiros para a conclusão do tratamento de tuberculose, constituindo efetivamente a rede de cuidado, diante da itinerância e das dificuldades enfrentadas pela população em situação de rua.

https://doi.org/10.52753/bis.v24i2.40182
pdf

Referências

Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo (SP). Pesquisa Censitária da População em Situação de Rua [internet]. Qualitest. 2019 [acesso em 14 abr 2023]. Disponível em: https://app.powerbi.com/view r=eyJrIjoiYzM4MDJmNTAtNzhlMi00NzliLTk4MzYtY2MzN2U5ZDE1YzI3IiwidCI6ImE0ZTA2MDVjLWUzOTUtNDZlYS1iMmE4LThlNjE1NGM5MGUwNy9

FIPE - Fundação Instituto de Pesquisa Econômica. Pesquisa censitária da população em situação de rua, caracterização socioeconômica da população adulta em situação de rua e relatório temático de identificação das necessidades desta população na cidade de São Paulo: 2015. São Paulo; 2015.

Noronha A, Fonseca PMM, Carneiro AMC, Neri ECFP. Centro de Acolhimento para Adultos: Impacto na Sociedade. São Paulo: Unicastelo; 2011. v.2

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Implantação do Plano Nacional pelo fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública no Brasil: primeiros passos rumo ao alcance das metas. Brasília (DF); 2018. (Boletim Epidemiológico; 11) v. 49.

WHO - World Health Organization. Global Tuberculosis Repor t 2022 [internet]. Geneva; 2022 [acesso em 14 abr 2023]. Disponível em: ht tps://w w w.who.int/teams/global -tuberculosis -programme/tb - repor ts/global-tuberculosis-report-2022.

Ministério da Saúde (BR). Tratamento Diretamente Observado- TDO da tuberculose na atenção básica: protocolo de enfermagem. Brasília (DF); 2011.

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasil livre da Tuberculose: evolução dos cenários epidemiológicos e operacionais da doença. Brasília (DF); 2019. (Boletim Epidemiológico; 9). v. 50

Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (SP). Documento Norteador dos Consultórios na Rua [internet]. 2016 [acesso em 14 abr 2023]. Disponível em: https://www.prefeitura. sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/norteadorconsultoriona%

ruabaixa23122016.pdf

Cunha EM, Andrade GRB, Oliveira CCM, Marques MC, Vargens JMC, O’Dwyer G. Matriz Avaliativa do Vínculo Longitudinal na Atenção Primária: processo de validação por especialistas. Rio de Janeiro: Caderno de Saúde Coletiva. 2017; 25(2): 249-258.

Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO; 2002.

Cunha EM. Vínculo Longitudinal na Atenção Primária: avaliando os modelos assistenciais do SUS. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; 2009.

Cunha EM. Giovanella L. Longitudinalidade, continuidade do cuidado: identificando dimensões e variáveis para a avaliação da Atenção Primária no contexto do sistema público de saúde brasileiro. Rio de Janeiro: Ciênc. Saúde Colet.2011;16(sup 1):1029-1042.

Santos ELO. A longitudinalidade e o controle da tuberculose: intervenções de equipes de Consultório na Rua no Município de São Paulo [dissertação]. São Paulo: Programa de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva da CRH/SES; 2021 [acesso em 04 jul 2023]. Disponível em: https://fi-admin.bvsalud.org/document/view/4dsd5

B ardin L . A nálise d e Conteúdo. 5. ed. Lisboa:Edições 70; 2010.

Silva CC, Cruz MM, Vargas EP. Práticas de cuidado e população em situação de rua: o caso do Consultório na Rua. Saúde debate. 2015;39 (esp):246-256.

Alecrim TFA. A rua que acolhe, a rua que cura: equipe de Consultório na Rua como Estratégia para atenção à pessoa com tuberculose. São Carlos: UFSCar; 2016.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Enver Lamarca Oliveira Santos, Suzana Kalckmann

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...