Resumo
O artigo aborda o uso de substâncias psicoativas por crianças e adolescentes e as ações realizadas no âmbito da Atenção Psicossocial Infantojuvenil. Para tanto, apresenta estudos epidemiológicos, uma síntese das construções políticas e normativas de cuidado, direcionadas a esse público, e o relato de uma experiência num CAPSij, na região norte da cidade de São Paulo. O texto é resultado do encontro entre duas pesquisas e busca contribuir com o fortalecimento das práticas da atenção psicossocial a essa população na perspectiva do cuidado territorial, comunitário e com foco na autonomia e participação das pessoas envolvidas.
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