Abstract
This article analyzes the dispensation of condoms in the context of Primary Health Care (PHC) and, based on this analysis, discusses the relationship between masculinities and health. It uses a qualitative methodology approach and presents ethnographic research conducted in four health services (two in the state of Pernambuco and two in the state of Rio Grande do Norte, Brazil). It points out limitations and potentialities of the facilities of PHC for the realization of the prevention of sexually transmitted infections (STI)/AIDS and the promotion of sexual and reproductive health. In this context, the dispensation of condoms configures itself as a possible bridge between men and services. The analysis of data points to the need for reflection, based on gender perspective, about the inclusion of men in the context of health services, and for approach of masculinities, especially in the current scenario of the implementation of the “ Brazilian National Men’s Health Policy (PNAISH)”.
References
2. Arilha MM. O masculino em conferências e programas das Nações Unidas: para uma crítica do discurso de gênero [tese de doutorado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP; 2005.
3. Ayres JRCM. Para comprender el sentido práctico de las acciones de salud: contribuiciones de la hermenêutica filosófica. Salud Colect. 2008; 4(2): 159-72.
4. Berquó E, Barbosa RM, Lima LP. Grupo de estudos em população, sexualidade e aids. Uso do preservativo: tendências entre 1998 e 2005 na população brasileira. Rev
Saúde Públ. 2008; 42(supl.1): 34-44.
5. Carrara S, Russo JA, Faro L. A política de atenção à saúde do homem no Brasil: os paradoxos da medicalização do corpo masculino. Physis. 2009; 19(3): 659-78.
6. Couto MT, Schraiber LB, Gomes R, Nogueira da Silva GS, Valença O, Machin R, Figueiredo W. Saúde da população masculina na atenção primária: tendência histórica e representações sobre necessidades, acesso e uso de serviços em cidades de quatro estados do Brasil (RN, PE, RJ, SP) [relatório de pesquisa ao CNPq]. São Paulo: Faculdade de Medicina da USP; 2009.
7. Couto MT, Pinheiro TF, Valença O, Machin R, Nogueira da Silva GS, Gomes R, Schraiber LB, Figueiredo W. O homem na atenção primária à saúde: discutindo (in)visibilidade a partir da perspectiva de gênero. Interface:Comum Saude Educ. 2010; 14(33): 257-70.
8. Figueiredo W. Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciên Saúde Coletiva. 2005; 10(1): 105-9.
9. Figueroa-Perea JG. Algunos elementos para interpretar la presencia de los varones en los procesos de salud reproductiva. Cad Saúde Públ. 1998; 14(1): 87-96.
10. Geertz C. O saber local: novos ensaios de antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes; 1997. Do ponto de vista dos nativos: a natureza do entendimento antropológico. cap.3, p.85-107.
11. Gomes R. Sexualidade masculina, gênero e saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008.
12. Gomes R, Moreira MCN, Nascimento EF, Rebello LEFS, Couto MT, Schraiber LB. Os homens não vêm! Ausência e/ou invisibilidade masculina na atenção primária. Ciênc.
Saúde Coletiva. 2011; 16(Supl.1): 983-92.
13. Kalckmann S. Incursões ao desconhecido: percepções de homens sobre saúde reprodutiva e sexual. In: Arilha M, Ridenti S, Medrado B, organizadores. Homens e masculinidades: outras palavras. São Paulo: Ed. 34; p. 79-99.
14. Machin R, Couto MT, Nogueira da Silva GS, Schraiber LB, Gomes R, Figueiredo W, Valença O, Pinheiro TF. Concepções de gênero, masculinidade e cuidados em saúde: estudo com profissionais de saúde da atenção primária. Ciên Saúde Coletiva. 2011; 16(11): 4503-12.
15. Madureira VSF, Trentini M. Da utilização do preservativo masculino à prevenção de DST/aids. Ciênc Saúde Coletiva. 2008; 13(6): 1807-16.
16. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: princípios e diretrizes. Brasília (DF); 2009.
17. Ministério da Saúde, Programa Nacional DST/Aids. Boletim Epidemiológico: Aids-DST [versão preliminar]. Brasília (DF); 2011.
18. Pascom ARP, Arruda MR, Simão MBG. Pesquisa de conhecimentos, atitudes e práticas na população brasileira de 15 a 64 anos 2008. Brasília(DF): Ministério da Saúde,
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais; 2011.
19. Pinheiro RS, Viacava F, Travassos C, Brito AS. Gênero, morbidade, acesso e utilização de serviços de saúde no Brasil. Ciênc Saúde Coletiva. 2002; 7(4): 687-707.
20. Pinheiro TF, Couto MT, Nogueira da Silva GS. Questões de sexualidade masculina na atenção primária à saúde: gênero e medicalização. Interface: Comum Saúde Educ.
2011; 15(38): 845-58.
21. Portella AP, Medrado B, Souza CM, Nascimento P, Diniz S. Homens: sexualidades, direitos e construção da pessoa. Recife: SOS CORPO - Gênero e Cidadania; Instituto PAPAI; 2004.
22. Sampaio J, Santos RC, Callou JLL, Souza BBC. Ele não quer com camisinha e eu quero me prevenir: exposição de adolescentes do sexo feminino às DST/aids no semiárido nordestino. Saúde Soc. 2011; 20(1): 171-81.
23. Silva GSN. Masculinidades e saúde do homem: a construção de vulnera(ha)bilidades. Rev Brasil SexualHum. 2007; 18: 431-40.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2012 Thiago Félix Pinheiro, Márcia Thereza Couto