Abstract
The objective of this study was to describe the intervention carried out with a Family Health team regarding mental health actions in Primary Health Care. The study was developed in the Municipality of Itapevi – SP. Five reflection groups were conducted with the team. As a result it was verified: there are a lack of capacity of the team to identify mental health risks and demands; tendency towards medicalization of mental suffering; feeling of powerless in workers; the users has little participation in their own treatments; the team discussions focused on serious cases; health promotion practices are poorly consolidated; generic guidelines and lack of detail of the attention flows and the type of therapeutic approach to be used in each situation. In spite of the problems reported, the study allowed advances in the discussion of the topic, changes in workers perceptions about mental suffering as well as their capability to deal with this. The work was presented to managers of the municipality, denoting its potential as an introductory element to work fully with Mental Health, whose implantation is under discussion in the municipality.
References
Amaral MA. Atenção à saúde mental na rede básica: estudo sobre a eficácia do modelo assistencial. Rev Saude Publica. 1997;31(3):288-95.
Araújo AK, Tanaka OY. Avaliação do processo de acolhimento em Saúde Mental na região centro-oeste do Município de São Paulo: a relação entre CAPS e UBS em análise. Interface – Comunic Saúde Educ. 2012; 16(43):917-28.
Brasil. Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União. 9 abr. 2001;Seção 1:2.
Campos RO, Gama CA, Ferrer AL, Santos DVD, Stefanello S, Trapé TL, et al. Saúde mental na atenção primária à saúde: estudo avaliativo em uma grande cidade brasileira. Ciênc Saúde Colet. 2011; 16(12):4643-52.
Correia VR, Barros S, Colvero LA. Saúde mental na atenção básica: prática da equipe de saúde da família. Rev Esc Enferm USP. 2011; 45(6):1501-6.
Debus M. Manual para excelência em la investigacion mediante grupos focales. Washington (DC): Academy for Educational Development; 1997.
Fernandes WJ. Grupos de reflexão e grupos de discussão. In: Fernandes WJ, Svartam B, Fernandes BS, organizador. Grupos e configurações vinculares. Porto Alegre: Artmed; 2003.
Forsetlund L, Bjorndal A, Rashidian A, Jamtvedt G, O’Brien MA, Wolf F, et al. Continuing education meetings and workshops: effects on professional practice and health care outcomes [internet]. [S.l.]: Cochrane Database of Systematic Reviews; 2009. Disponível em: http://cochranelibrarywiley.com/doi/10.1002/14651858.CD003030.pub2/pdf/
Franco EM, Volpe AJ. Sentidos para a formação em um grupo de reflexão. Rev Psicologia: Ensino e Formação.2011; 2(1):33-42.
Gama CAP, Onocko CR. Saúde mental na Atenção Básica – uma pesquisa bibliográfica exploratória em periódicos de saúde coletiva (1997-2007). Cad Bras Saúde Mental. 2009; 1(2):112-31.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Estimativa de população – Itapevi/São Paulo [Internet].[S.l.]; [s.d.] [acesso em 12 dez. 2017]. Disponível em: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=352250&search=saopaulo|itapevi|infograficos:- informacoes-completas
Iervolino AS, Pelicione MC. A utilização do grupo focal como metodologia qualitativa na promoção da saúde. Rev Esc Enferm USP. 2001; 35(2):115-21.
Lemos CLS. Educação Permanente em Saúde no Brasil: educação ou gerenciamento permanente? Rev Ciênc Saúde Colet. 2016; 21(3):913-22.
Lopes DMQ, Beck CLC, Prestes FC, Weiller TH, Colomé JS, Silva GM. Agentes comunitários de saúde e as vivências de prazer – sofrimento no trabalho: estudo qualitativo. Rev Esc Enferm USP. 2012; 46(3):633-40.
Mielke FB, Olchowsky A. Saúde mental na estratégia saúde da família: avaliação de apoio matricial. Rev Bras Enferm. 2010; 63(6):900-7.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília (DF); 2009. (Série B, Textos Básicos de Saúde).
Ministério da Saúde (BR). Diretrizes do NASF: Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Brasília (DF); 2010. (Série A. Normas e Manuais Técnicos Cadernos de Atenção Básica; 27).
Moura RFS, Silva CRC. Saúde Mental na Atenção Básica: sentidos atribuídos pelos agentes comunitários de saúde. Psicologia: Ciênc e Profissão. 2015; 35(1):199-210.
Paiva K. Saúde mental na Atenção Básica – experiência do município de Embu. In: Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. NASF – núcleo de apoio à saúde de família.São Paulo; 2009. v.7, p. 30-3. (Cadernos Temáticos CRP/SP).
Ribeiro MOP, Caccia-Bava MCGG, Guanaes-Lorenzi C. Atenção À Saúde Mental na Estratégia Saúde da Família: recursos não reconhecidos. Psicologia USP. 2013;24(3):369-90.
Silveira DP, Vieira ALS. Saúde mental e atenção básica em saúde: análise de uma experiência no nível local. Rev Ciênc Saúde Colet. 2009; 14(1):139-48.
Trad LAB. Grupos focais: conceitos, procedimentos e reflexões baseadas em experiências com o uso da técnica em pesquisas de saúde. Physis: Rev de Saúde Coletiva. 2009; 19(3):777-96.
Wenceslau LD, Ortega F. Saúde mental na atenção primária e Saúde Mental Global: perspectivas internacionais e cenário brasileiro. Interface – Comunic Saúde Educ. 2015;19(55):1121-32.
Westphal MF, Bogus CM, Faria MM. Grupos focais: experiências precursoras em programas educativos em saúde no Brasil. Bol Oficina Saint Panam. 1996; 120(6):472-81.
World Health Organization, The focus group manual. Methods for Social Research in Tropical Disease. Geneva; 1992. (Methods for Social Research in Tropical Disease; 1).
Ximenes Neto FR, Félix RMS, Oliveira EM, Jorge MSB. Concepções, conhecimentos e práticas dos enfermeiros ao cuidar de sujeitos com diagnóstico de depressão: um olhar para o território da atenção primária a saúde. Enfermeria Global [Internet]. 2009 jun [acesso em 29 dez 2017]; (16). Disponível em:http://scielo.isciii.es/pdf/eg/n16/pt_clinica5.pdf
Yamaguti CA. Grupos de reflexão sobre a produção do cuidado: uma estratégia de aproximação entre Saúde Mental e Atenção Básica no município de Itapevi – SP [dissertação]. São Paulo: Instituto de Saúde; 2018.
Zimerman DE. Minha prática com grupos de reflexão. In: Franklin JOJ. Grupos de reflexão no Brasil: grupos e educação. Taubaté (SP): Cabral; 2002.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2019 Claudiney Augusto Yamaguti, Maria de Lima Salum e Morais