Abstract
The change in graduation of health professions constitutes a fundamental theme for the consolidation of the Brazilian National Health System (SUS). This article aims to analyze two experiences in health formation developed in public universities that reveal the challenge of guiding innovate processes for the formation of professionals, based on relational actions centered on the development of competencies to receive and constitute links with the user. In considering the importance of practice sceneries of SUS we postulate that by means of them practices can be established that question the hegemony of the positivist discourse, of the technique mastering and the transmission of instrumental knowledge, and they can be an opportunity to generate mediations and “radical practices”, which call the student to know and to be an agent of transformation. The two cases serve to show that those sceneries can be considered spaces for dialogue, where the SUS workers, healthcare system users, teachers and students establish their social roles at the confluence of their knowledges and ways of being and living in the world. The challenge that is posed is that both must be coherent in their assumptions and, at the same time, sufficiently open to the recognition and the coping with their own flaws, mistakes and crises.
References
Diretrizes curriculares da Medicina, Enfermagem e Nutrição. Diár. Ofic. Um.; 3 out. 2001;Seção 1E, p.131.
2. Brasil. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução nº 3. Brasília; 20 jun. 2014.
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.
3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde.
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. 64p. Série B. Textos Básicos de Saúde e Série
Pactos pela Saúde; v.9.
4. Campos GWS. Contracapa. In: Matta GC, Lima JCF.(Org.). Estado, sociedade e formação profissional em saúde: contradições e desafios
em 20 anos de SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; EPSJV; 2008.
5. Casseto SJ, Capozzolo AA, Henz AO, Junqueira V. Como fortalecer um projeto e mantê-lo em transformação. In: Capozzolo AA, Casetto SJ,
Hens AO. Clínica comum: itinerários de uma formação em saúde. São Paulo: HUCITEC; 2013.p.268-273.
6. Charlot B. A mistificação pedagógica. Realidades sociais e processos ideológicos na teoria da educação. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar; 1983
7. Ciavatta M. O trabalho como princípio educativo. In: Pereira IB, Lima JCF. Dicionário da educação profissional em saúde. 2. ed. Rio de
Janeiro: EPSJV; 2009. p. 408-415.
8. Delors J. (coord.). Educação: um tesouro a descobrir – Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século
XXI. 9. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, MEC/ UNESCO; 2004.
9. Feuerwerker LCM. Além do discurso da mudança na educação médica: processos e resultados. São Paulo: Editora Hucitec / Londrina:
Rede Unida / Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Educação Médica; 2002.
10. Feuerwerker LCM, Capozzolo AA. Mudanças na formação dos profissionais de saúde: alguns referenciais de partida do eixo Trabalho em
Saúde. In: Capozzolo AA, Casetto SJ, Hens AO. Clínica comum: itinerários de uma formação em saúde. São Paulo: HUCITEC; 2013. p. 35-
58.
11.Gramsci A. Os intelectuais e a organização da cultura. 7. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira; 1989.
12.Merhy EE. Em busca do tempo perdido: a micropolítica do trabalho vivo em saúde. In: Merhy EE, Onocko R. Agir em saúde: um desafio
para o público. São Paulo: Hucitec,1997, p. 71-112.
13.Morin E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2001.37p.
14.Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a
UNESCO da comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. destaques. Brasília; 2010. [acesso em: 28 set 2017]. Disponível
em: http://unesdoc.unesco.org/images/0010/001095/109590por.pdf
15. Pereira IDF, Lages I. Diretrizes curriculares para a formação de profissionais de saúde: competências ou práxis? Trab. Educ. Saúde. 2013;
11(2):319-338.
16. Santos BS. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estud. Av. 1988; 2(2):46-71,
17. Scherer MDA, Marino SRA, Ramos RS. Rupturas e resoluções no modelo de atenção à saúde: reflexões sobre a estratégia saúde da
família com base nas categorias kuhnianas. Interface Com. Educ. Saúde. 2005;9(16):53-66.
18. UNIFESP- Universidade Federal de São Paulo- Relatório de Monitoria 2015/2016.
19. Vieira Pinto A. Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Autores Associados/Cortez; 1992. Coleção Educação Contemporânea.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2017 Rosilda Mendes, Daniele Pompei Sacardo