Exposição e invisibilidade
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Contextos sociais de uso
Uso controlado de drogas
Uso de crack
Política de drogas

How to Cite

Lima da Silva, . S., & de Camargo Ferreira Adorno, . R. . (2017). Exposição e invisibilidade: as narrativas de usos e controles de drogas consideradas ilícitas. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 18(1), 83–100. https://doi.org/10.52753/bis.v18i1.34807

Abstract

When the use of crack is studied there seems to be unanimity: use is always problematic. Most of the studies are developed with users who are being treated and / or hospitalized. Or when it comes to users in public street scenes, one does not interpret the context, the street situation, and all other social issues involved, but all the ills are presented by a monocausality: the drug Taking this into account , the perspective of this article is discuss that the crack use´s is would occur without any control on the part of those involved in this practice. It also aims to examine the extent to which so-called “problematic uses” (associated with public use scenes), and the how the moral anda stigmatizing speeches perform non-visible crack users experiences. It was also intended to identify the controlled use and analyze differents contexts of use, taking into account the knowledge built by the users, it is important for the development of public policies that respects rights autonomies of the users, whether they have developed problems with uses or not.

https://doi.org/10.52753/bis.v18i1.34807
PDF (Português (Brasil))

References

1. Adorno RCF. A pacificação do uso público do carck e a repressão aos usuários: notas a partir de etnografias na região central de São
Paulo. In Labbate BC (organizadores). Drogas, políticas públicas e consumidores. Campinas: Mercado das Letras; 2016.
2. Adorno RCF. Usuários de crack e espaços de uso: agenciamentos e relações de trocas em territórios urbanos. Projeto de pesquisa (CNPQ:
402697-2010/2012). Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012.
3. Adorno RCF. Atenção à saúde, direitos e o diagnóstico como ameaça: políticas públicas e as populações em situação de rua. Etnográfica,
2011; 15(3):543-567.
4. Adorno RCF, Vasconcello MP, Alvarenga AT. Para viver e pensar além dasmargens: perspectivas, agenciamentos e desencaixes no campo
da saúde pública. Saúde e Soc.2011; 20(1):86-94.
5. Becker HS. Método de pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Hucitec; 1997.
6. Becker HS. Consciência, poder e efeito da droga. In: Uma Teoria da Ação Coletiva, pp. 181-204. Rio de Janeiro: Jorge Zahar; 1977.
7. Becker HS. Outsiders: studies in the sociology of desviance. New York: The Free Press, 1966.
8. Bivar A, Willer C, Bueno E, Fróes L, Escobar P, Moraes R, et al. Alma beat. Porto Alegre: L± 1984.
9. Castañeda C. A erva do diabo. Rio de Janeiro: Ed. Record,1968.
10. Decorte T. Drug users’ perceptions of ‘controlled’ and ‘uncontrolled’ use. Intern. Journ. Drug Policy. 2001;12(4):297-320.
11. Epele M. Sujetar por la herida: uma etnografia sobre drogas, pobreza y salud. Buenos Aires: Ed. Paidós; 2010.
12. Escohotado A. O livro das drogas – usos e abusos, desafios e preconceitos. São Paulo: Dynamis; 1997.
13. Falck RS et al. Among long-term crack smokers, who avoids and who succumbs to cocaine addiction? Drug Alcohol Depend. 2008; 98(1-
2):24–29. Drug Alcohol Depend.Author manuscript; available in PMC 2009 November.
14. Fernandez OFRL. Coca-light? Usos do corpo, rituais de consumo e carreiras de “cheiradores” de cocaína em São Paulo. [Tese de
Doutorado]. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal da Bahia. Salvador; 2007.
15. Foucault M. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes; 2008.
16. Frugoli JRH; Sklair J. O bairro da Luz em São Paulo: questões antropológicas sobre o fenômeno da gentrification. Cuadernos de
Antropologia Social, 2009; 30:119-136.
17. Geertz C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro:Ed. LTC; 1989.
18. Gomart E. Methadone: six effects in search of a substance. Soc. Stud. Science, 2002; 32(1):93-135.
19. Grangeiro A. O perfil socioeconômico dos casos. In: Parke R, Bastos C, Galvão J, Pedrosa JS (organizadores). Aids no Brasil. Rio de
Janeiro: Ed. Relume-Dumará, ABIA/IMS-UERJ; 1994.
20. Grund JP. Drug use as a social ritual: functionality, symbolism and determinants of self-regulation. Rotterdam: lnstituut voor
Verslavingsonderzoek, Erasmus UniversiteitRotterdam; 1993.
21. Hart CL, Haney M, Foltin RW, Fischman MW. Alternative reinforcers differentially modify cocaine self-administration
by humans. Behavioural Pharmacology. 2000; 11(1):87-91.
22. Hart CL. Um preço muito alto: a jornada de um neurocientista que desafia nossa visão sobre drogas. Rio de Janeiro: Zahar; 2014.
23. Jackson-Jacobs, C. Hard drugs in a soft context: managing trouble and crack use on a college campus. The sociological quarterly. 2004;
45(4):835-856.
24. Lima JCR. Passageiros da fantasia. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana,1990.
25. Macrae E, Simões JA. Rodas de fumo, o uso da maconha entre camadas médias urbanas. Salvador: Editora da Universidade Federal da
Bahia; 2000.
26. Macrae E. A abordagem etnográfica do uso de drogas. In Mesquita F, Bastos F. (organizadores). Drogas e aids: estratégias de redução
de danos. São Paulo, Hucite, 1994.
27. Magnani JGC. A rua e a evolução da sociabilidade. A cidade e a rua. Cad. Hist. S. Paulo. 1993; 2:45-54.
28. Oliveira LG, Nappo SA. Caracterização da cultura de crack na cidade de São Paulo: padrão de uso controlado. Rev.Saúde Públ. 2008;
42(4), 664-671.
29. Perlonguer N. Etnografia das margens. O negócio do michê - a prostituição viril. São Paulo: Brasiliense; 2008.
30. Rui T. Fiore M, Tófoli LF. Pesquisa preliminar de avaliação do Programa “De Braços Abertos”. São Paulo: Plataforma Brasileira de Política
de Drogas, Instituto Brasileiro de Ciências Criminais; 2016.
31. Silva SL. A exposição e a invisibilidade: percursos e percalços por Lisboa e São Paulo: as narrativas dos usos e dos controles do uso de
crack. [Tese de Doutorado]. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo; 2017.
32. Silva SL. Mulheres da Luz: uma etnografia dos usos e preservação no uso de crack. [Dissertação de Mestrado]. Faculdade de Saúde
Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo; 2000.
33. Torcato CEM. O uso de drogas e a instauração do proibicionismo no Brasil. [The psychoatives use and the early prohibitionism in Brazil]. Saúde & Transf. Soc./Health & Soc.Change. 2013; 4(2):117-125.
34. Vasconcelos LA. Heroína. Lisboa como território psicotrópico nos anos noventa. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais e Instituto de
Ciências Sociais da Universidade deLisboa; 2004.
35. Velho G. Duas Categorias de Acusação na cultura brasileira contemporânea. In: Individualismo e cultura: notas para uma antropologia
da sociedade contemporânea. 8. ed. Rio de Janeiro: Zahar; 2008.
36. Velho G. A dimensão cultural e política dos mundos das drogas. In: Zaluar A (organizadores). Drogas e cidadania: repressão ou redução de riscos. São Paulo: Brasiliense; 1994. p.23-29.
37. Velho G. O estudo do comportamento desviante: A contribuição da Antropologia Social. In: Velho G. organizador. Desvio e divergência.
uma crítica da patologia social. Rio de Janeiro: Zahar; 1985. p.1-28.
38. Velho G. Observando o familiar. In: Nunes EO. A aventura sociológica. Rio de Janeiro: Zahar; 1978.
39. Velho G. Nobres e anjos. Um estudo de tóxicos e hierarquias. [Tese de Doutorado]. Rio de Janeiro. Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro; 1975.
40. Zinberg N. Drug, set and setting. New Haven: Yale University Press; 1984.
Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2017 Selma Lima da Silva, Rubens de Camargo Ferreira Adorno

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...