Internação compulsória como opção de tratamento a dependentes de crack
PDF

Palavras-chave

Drogas
Internação compulsória
Crack
Representações sociais
Discurso do sujeito coletivo

Como Citar

Menson Pelissoni, A., Medeiros, D., Dellu, M. C., Figueiredo, R., Souza Cruz Ferreira, S., Paixão Pereira, W. M., Lefevre, F., & Cavalcanti Lefevre, A. M. (2017). Internação compulsória como opção de tratamento a dependentes de crack . Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 18(1), 129–140. https://doi.org/10.52753/bis.v18i1.34810

Resumo

O objetivo é identificar as representações sociais contidas nas opiniões de alunos de pós-graduação de Saúde Pública com relação a internação compulsória, uma das condutas sugeridas para resolução de dependência de crack. Foi realizado um estudo transversal de abordagem qualiquantitativa  utilizando metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), coletando representações sociais por meio de questionário  aberto autoaplicável e disponibilizado on line pelo software Qiqt on line, com 14 estudantes de pós-graduação da Faculdade de Saúde Pública da USP.

https://doi.org/10.52753/bis.v18i1.34810
PDF

Referências

1. Crusoé, NMC. A teoria das representações sociais em Moscovici e sua importância para a pesquisa em educação. Aprender - Cad. de
Filosofia e Psic. da Educação. 2004; 2:105-114. [acesso em: 6 mar 2017] Disponível em:
http://periodicos.uesb.br/index.php/aprender/article/viewFile/3792/pdf_121
2. Dualibi LB, Ribeiro M, Laranjeira R. Profile of cocaine and crack users in Brazil. Cad. Saúde Públ. 2008; 24(4):545-57.
3. Brasseux C, D’Angelo LJ, Guagliardo M, Hicks J. The changing pattern of substance abuse in urban adolescents. Archiv. Pediatr. Adolesc.
Med. 1998; 152(3):234-237.
4. Adorno RCF, Silva SL, Malvasi PA, Vasconcelos MP, Gomes BR, Godoi TC. Etnografia da cracolândia: notas sobre uma pesquisa em
território urbano. Saúde Transf. Soc. 2013; 4(2):4-13.
5. Gatti S. Em busca de uma construção democrática no projeto Nova Luz. Anais: Encontros Nacionais da ANPUR. 2013; texto 1049:1-14.
[acesso em: 6 mar 2017] Disponível em: http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/anais/article/view/4305
6. Taschner SP. Habitação e demografia intra-urbana em São Paulo. São Paulo: Rev. Bras. Est. População. 1990;7(1):3-34. [acesso em: 6 mar
2017]. Disponível em: http://rebep.org.br/index.php/revista/article/view/545/pdf_519
7. Conselho Nacional Antidrogas. Resolução n. 3, de 27 de outubro. Aprova a Política Nacional sobre Drogas. Brasília:
SIPR/CH/CONAD; 2005. [acesso em: 16 abr 2017]. Disponível em
http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Legislacao/326979.pdf
8. Brasil. Lei 11.343 de 23 de Agosto de 2006. Brasília: Casa Civil da Presidência da República; 2006. [acesso em: 7 abr 2017]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm
9. Ministério da Saúde. A política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e drogas. In: Série B. Textos Básicos de
Saúde. Brasília: Ed. MS; 2003.
10. Mural Brasil. Ação Integrada Centro Legal projeta o fim da Cracolândia; 2010. [acesso em: 6 mar 2017]. Disponível em:
http://muralbrasil.wordpress.com/2010/08/05/acao-integrada-centro-legal-projeta-o-fim-da-cracolandia/
11. Polícia Militar do Estado de São Paulo. Operação integrada centro legal. [acesso em 8 fev 2012]. Disponível em:
http://policiamilitar.sp.gov.br/hotsites/centrolegal/index.html
12. Uol Noticias em São Paulo. São Paulo estuda internação compulsória de usuários de drogas; especialistas criticam
viés “higienizador” da medida. São Paulo. Portal Uol; 5 ago2011. [acesso em: 20 ago 2017]. Disponível em:
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2011/08/05/prefeitura-de-sao-paulo-estuda-internacao-compulsoria-de-usuarios-
de-drogas-especialistas-criticam-vies-higienizador-da-medida.htm
13. Coletivo Antiproibicionista de São Paulo. Dartiu Xavier: “a internação compulsória é sistema de isolamento social, não de tratamento”.
São Paulo. DAR; 24 out 2011. [acesso em: 24 abr 2017]. Disponível em: http://coletivodar.org/dartiu-xavier-%E2%80%9Ca-internacao-
compulsoria-e-sistema-de-isolamento-social-nao-de-tratamento%E2%80%9D/
14. Feffermann M. Crianças e adolescentes na vigência de um “estado penal”. Revista Jurídica Consulex. 2011; 352:34-5
15. Brasil. Lei 10.216, Reforma psiquiátrica antimanicomial. Brasília: Casa civil da presidência da república; 2001.
[acesso em: 10 jun 2017]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10216.htm
16. Medeiros SR. Guimarães J. Cidadania e saúde mental no Brasil: contribuição ao debate. Rio de Janeiro: Ciência e Saúde Coletiva. 2002;
7(3):571-579.
17. Ministério da Saúde. Política nacional de Saúde Mental. Brasília: Ministério da Saúde; 2009. [acesso em: 10 jun 2017]. Disponível em:
http://acompanhamentoterapeutico.com/2009/06/23/politica-nacional-de-saude-mental
18. Lefevre F, Lefévre AMC. Pesquisa de representação social: um enfoque qualiquantitativo. Brasília: Líber Livro; 2011.
19. Aiello-Vaisberg TMJ. Investigação de representações
sociais. In: Trinca W. Formas de investigação clínica em psicologia: procedimento de desenhos-estórias. São Paulo: Vetor; 1997. p.255-288.
20. Magnani JG. De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana. Rev. Bras. Ciênc. Soc. 2002; 17(49):11-29.
21. Damatta R. A casa e a rua espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Rocco; 1997.
22. Foucault M. Vigiar e punir. 12ª ed. Rio de Janeiro: Vozes; 1995.
23. Reis AOA. Saúde mental, democracia e responsabilidade. Rev. Bras. Cresc. Desenv. Hum. 2010; 20(1):11-15.[acesso em: 22 abr 2017].
Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbcdh/v20n1/03.pdf
24. Brasil. Ministério da Saúde. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Secretária de Atenção a Saúde/DAPE;
2004.
25. Vaz P, Sá-Carvalho C, Pombo M. Risco e sofrimento evitável: a imagem da polícia no noticiário de crime. Rio de Janeiro: Rev. Assoc. Nac. Progr. Pós-Grad. Comun. 2005; 25(1):3-22.
26. Venturini E. A desinstitucionalização: limites e possibilidades. Rev. Bras. Cresc. Desenv. Hum.. 2010; 20(1): 138-151. [acesso em: 22 abr
2017]. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbcdh/v20n1/18.pdf
27. É de Lei. [acesso em: 22 abr 2017]. Disponível em http://edelei.org/home/
28. Carta Capital. A luta contra a escuridão. São Paulo: Carta Capital; 8 out 2010. [acesso em: 24 abr 2017]. Disponível em:
http://centroedelei.blogspot.com/2010_02_01_archive.html.
29. ONU – Organização das Nações Unidas. Declaração dos Direitos do Homem. Genebra: ONU; 1948.
30. Grunpeter PV; Costa TCR, Mustafá MAM. O movimento da luta antimanicomial no Brasil e os direitos humanos dos portadores de
transtorno mentais. Anais do II seminário nacional movimentos sociais, participação e democracia. Florianópolis: UFSC; 25 a 27 abr
2007. [acesso 24 abr 2017]. Disponível em: http://www.sociologia.ufsc.br/npms/paula_v_grunpeter.pdf
31. Folha de São Paulo. Após 4 meses de ação policial, tráfico persiste na Crakcolândia. Caderno Cotidiano. São Paulo: FSP; 2012. [acesso
em: 30 abr de 2017]. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/40119-apos-4-meses-de-acao-policial-trafico-persiste-
na-cracolandia.shtml
32. Folha de São Paulo. Justiça dá a viciado direito de circular pela Crakcolândia. Caderno Cotidiano. São Paulo: FSP;2012. [acesso em: 27 abr
2017]. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/39590-justica-da-a-viciado-direito-de-circular-pela-cracolandia.shtml
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2017 Amanda Menson Pelissoni, Danuta Medeiros, Mayra Cecilia Dellu, Regina Figueiredo, Soraya Souza Cruz Ferreira, Wendry Maria Paixão Pereira, Fernando Lefevre, Ana Maria Cavalcanti Lefevre

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...