Saúde sexual e saúde reprodutiva no campo da aids
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Síndrome da imunodeficiência adquirida
Direitos sexuais e reprodutivos
Ciências sociais e saúde
Saúde de minorias

How to Cite

Barboza, R., Zöllner Iann, A. M., Fabergé Alves, O. S., & Cruz Evangelista dos Santos, R. B. (2016). Saúde sexual e saúde reprodutiva no campo da aids: uma análise da produção científica nas Ciências Sociais e Humanas em Saúde na ABRASCO. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 17(2), 189–199. https://doi.org/10.52753/bis.v17i2.35342

Abstract

We analyzed the scientific literature on the sexual health and reproductive health in AIDS’s field in the six editions of the Brazilian Congresses of Social Sciences and Humanities in Health, promoted by the Brazilian Association of Graduate Studies in Public Health (ABRASCO), between 1995 and 2013. We conducted an exploratory, descriptive, retrospective, quantitative study, based on the Annals congresses’. In the universe analyzed were published 364 papers on AIDS and among these, 85 have addressed sexual health and reproductive health, corresponding 0.9% of the total. It was found that, mostly studies were produced by the academy, anchored in qualitative methodologies and there are a works concentration at the institutions that works in the field of Public Health in the Southeast and Northeast. As regards the observance of Sexual Rights and Reproductive Rights it is important qualify the health practices in specialized units for STD/AIDS and primary care. It is recommended deepen studies on the marital and serodiscordance among people living with HIV and AIDS and the stigma and discrimination impact on the health conditions, especially on the most vulnerable people populations’ and/or invisibles in their health needs.

https://doi.org/10.52753/bis.v17i2.35342
PDF (Português (Brasil))

References

1. Barboza R. Aids, envelhecimento e vulnerabilidades: uma nova agenda no campo da Saúde Coletiva. In: Belkis T, Rosa TEC, organizadores. Nós e o
Outro: envelhecimento, reflexões, práticas e pesquisa. São Paulo: Instituto de Saúde;2011. p.297-320.
2. Barboza R, Santos, RBCE. O tema aids no VI Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, ABRASCO 2013 [projeto de pesquisa].
São Paulo: Instituto de Saúde; 2015.
3. Bellenzani R, Santos AO, Paiva V. Agentes Comunitárias de Saúde e a Atenção à Saúde Sexual e Reprodutiva de Jovens na Estratégia Saúde da
Família. Saúde Soc. 2012;21(3):637-650.
4. Brasil. Portaria MS n° 675, de 30 de março de 2006. Aprova Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde que consolida os direitos e deveres do
exercício da cidadania na saúde em todo o país. Diário Oficial da União. 31 mar 2006.Seção 1.
5. Brasil. Portaria GM nº 2.836, de 1º de dezembro de 2011. Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Saúde Integral
de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Brasília, DF; 2011.
6. Canesqui AM. As Ciências Sociais e Humanas em Saúde na Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Physis. 2008; 18(2):215-250.
7. Gonçalves TR, Carvalho FT, Faria ER, Goldim JR, Piccinini CA. Vida reprodutiva de pessoas vivendo com HIV/aids: revisando a literatura. Psicol. Soc.
2009; 21(2):223-232.
8. Ianni AMZ, Barboza R, Alves OSF, Rocha ATS, Viana SDL, Torres R. Questões contemporâneas nas Ciências Sociaisem Saúde: o estudo de temas
emergentes nos congressos brasileiros de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, ABRASCO 1995 – 2007 [relatório final de pesquisa]. São
Paulo; 2012.
9. Ianni AMZ, Spadacio C, Barboza R, Alves OSF, Viana SDL, Rocha ATS. Os Congressos Brasileiros de Ciências Sociais e Humanas em Saúde da
ABRASCO: um campo científico em disputa. Ciênc. Saúde Colet. 2015; 20(2):503-513.
10. Lionço T. Que direito à saúde para a população GLBT? Considerando direitos humanos, sexuais e reprodutivos em busca da integralidade e da
equidade. Saúde Soc. 2008;17(2):11-21.
11. Luz MT, Mattos RS. Dimensões qualitativas na produção científica, tecnológica e na inovação em Saúde Coletiva. Ciênc. Saúde Coletiva. 2010;
15(4):1945-1953.
12. Maksud I. Silêncios e segredos: aspectos (não falados) da conjugalidade face à sorodiscordância para o HIV/aids. Cad. Saúde Pública. 2012;
28(6):1196-1204.
13. Maksud I. Estigma e discriminação: desafios da pesquisa e das políticas públicas na área da saúde. Physis. 2014;24(1):311-321.
14. Marsiglia RMG, Spinelli SP, Lopes MF, Silva TCP. Das Ciências Sociais em Saúde: produção científica de pós-graduação em ciências sociais. Ciênc.
Saúde Colet. 2003;8(1):275-285.
15. Minayo MCS. A Produção de Conhecimentos na Interface entre as Ciências Sociais e Humanas e a Saúde Coletiva. Saúde Soc. 2013; 22(1):21-31.
16. Ministério da Saúde. Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos: uma prioridade do governo. Brasília, DF; 2005.
17. Ministério da Saúde. Saúde sexual e saúde reprodutiva. Cadernos de Atenção Básica, n.26. Brasília, DF; 2010.
18. Nunes ED. A trajetória das ciências sociais em saúde na América Latina: revisão da produção científica. Rev. Saúde Públ. 2006; 40(Nº esp.):64-72.
19. Nunes ED, Ferreto LE, Oliveira ALO, Nascimento JL, Barros NF, Castellanos MEP. O campo da Saúde Coletiva na perspectiva das disciplinas. Ciênc.
Saúde Colet. 2010;15(4):1917-1922.
20. Organização das Nações Unidas. Relatório da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento - Plataforma de Cairo. 1994. [acesso
em: 28 abr 2016]. Disponível em: http://www.unfpa.org.br/Arquivos/relatorio-cairo.pdf
21. Paiva V, Ayres JRCM, Segurado AC, Lacerda R, Silva NG, Silva MH et al. A sexualidade de Adolescentes Vivendo comHIV: direitos e desafios para o
cuidado. Ciênc. Saúde Colet.2011; 16(10):4199-4210.
22. Paiva V, Ferguson L, Aggleton P, Mane P, Kelly-Hanku A, Giang LM et al. The current state of play of research on the social, political and legal
dimensions of HIV. Cad. Saúde Pública. 2015; 31(3):477-486
23. Pirotta KCM, Barboza R, Pupo LR, Unbehaum S, Cavasin S. Programas de orientação sexual nas escolas: uma análise das lacunas na
implementação de políticas públicas a partir da percepção dos alunos da rede municipal de ensino de São Paulo. Rev. Gestão & Políticas Públicas.
2013; 3(1):190-210.
24. Princípios de Yogyakarta. Princípios sobre a aplicação da legislação internacional de direitos humanos em relação à orientação sexual e à
identidade de gênero. Yogyakarta;2007. [acesso em: 28 abr 2016]. Disponível em:
http://www.clam.org.br/pdf/principios_de_yogyakarta.pdfhttp:// www.clam.org.br/pdf/principios_de_yogyakarta.pdf
25. United Nations. The Fourth World Conference on Women Beijing Declaration and Platform for Action. 1995. [acesso em: 28 abr 2016]. Disponível
em: http://www.un.org/womenwatch/daw/beijing/pdf/BDPfA%20E.pdfhttp://www.un.org/womenwatch/daw/beijing/pdf/BDPfA E.pdf
26. Ventura M, organizadora. Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos na Perspectiva dos Direitos Humanos: síntese para gestores, legisladores e
operadores do direito. Rio de Janeiro: Advocaci; 2003.
Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 Renato Barboza, Aurea Maria Zöllner Iann, Olga Sofia Fabergé Alves, Rani Beatriz Cruz Evangelista dos Santos

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...