Abstract
This paper presents an experience report in the city of Divinópolis/MG regarding the process of implementation, maintenance and practice of the Open Dialogue (OD) approach to mental health. OD is an intervention approach to psychotic crises and other psychic crises. Care is offered immediately, within the first 24 hours of contact with the crisis service. It encompasses a set of practices that are different from conventional and traditional ones. It emerges as a guiding approach to treatment in freedom, promoting an environment of dialogue and collaboration in decision-making regarding treatment. The report aims to stimulate discussions within professional practice and to reflect on mental health care. The preliminary results of the experience indicate that, in cases monitored with the OD, there was a reduction in medication use, a shorter stay of users in services, and better cost-benefit, among others. The experience in the city of Divinópolis/MG points to possibilities for changes in the traditional paradigm of mental health care, providing reflections that direct the user to a leading role and that focus on territorial and humanized care.
References
1. Kantorski LP, Cardano M. Diálogo aberto: um método para enfrentamento da psicose. Expressa Extensão. ISSN 2358-8195. 2017; 22(1):13-21.
2. Kantorski LP, Cardano M. Diálogo Aberto: a experiência finlandesa e suas contribuições. Saúde debate. Rio de Janeiro.2017; 41(112):23-32.
3. Villares CC. Pelos caminhos do diálogo aberto: reflexões sobre aprender, praticar e formar profissionais no contexto da saúde mental
no Brasil. Nova Perspectiva Sistêmica. 2019; 28(65): 98-113.
4. Florence AC. A abordagem Open Dialogue: história, princípios e evidências. Revista Polis e Psique. 2018; 8(1): 191-211.
5. Razzaque R, Wood L. Open dialogue and its relevance to the NHS: opinions of NHS staff and service users. Community Ment Health.
2015; 51(8): 931-938
6. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa [internet]. São Paulo: Editora Melhoramentos; 2025 [acesso em 2 fev 2025]. Disponível
em: https://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=iatrogenia
7. Kantorski LP, Cardano M. O diálogo aberto e os desafios para sua implementação – análise a partir da revisão da literatura. Ciênc
Saúde Colet. 2019; 24(1): 229-246.
8. Whitaker R. Anatomia de uma epidemia: pílulas mágicas, drogas psiquiátricas e o aumento assombroso da doença mental. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2017.
9. Freitas F, Amarante P. Medicalização em psiquiatria. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2015.
10. Seikkula J. Il dialogo aperto: l’approccio finlandese alle gravi crisi psichiatriche. Roma: Giovani Fioriti Editore; 2014.
11. Dias MJF. Open dialogue: uma experiência no Brasil. Diversitates Int J. 2017; 09(3): 97-110.
12. Paula G. Diálogo aberto: o envolvimento da família e amigos no cuidado da saúde mental em Carmo do Cajuru-MG. Portal
Conasems [internet]. 2021 [acesso em 3 fev 2025]. Disponível em: https://portal.conasems.org.br/brasil-aqui-tem-sus/
reportagens-especiais/28_dialogo-aberto-o-envolvimento-da-familia-e-amigos-no-cuidado-da-saude-mental-em-carmo-do-cajuru-mg
13. Santomauro LS. Open Dialogue: história, princípios e experiências de implementação [tese]. Volta Redonda: Instituto de Ciências
Humanas e Sociais da Universidade Federal Fluminense; 2022.
14. Ramos, TM. Diálogo Aberto e intervenção na crise psíquica: estudo de caso em um CAPS [dissertação]. São João Del’rei: Programa
de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de São João Del Rei; 2024.
15. Schallemberger JB, Colet CF. Assessment of dependence and anxiety among benzodiazepine users in a provincial municipality
in Rio Grande do Sul, Brazil. Rev Trend in Psychiatry and Psychotherapy [internet]. 2016 [acesso em 3 fev 2025]; 38(2): 63–70. Disponível
em: https://doi.org/10.1590/2237-6089-2015-0041
16. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Censo Brasileiro de 2022 [internet]. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível
em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/divinopolis/panorama
17. Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis (MG). Plano municipal de saúde 2022-2025. Divinópolis: Prefeitura Municipal de
Divinópolis; 2023.
18. Machado RM, Carvalho APS, Nunes FDD, Resende KA, Oliveira SP, Ferreira TC. História da saúde mental de Divinópolis - MG. R.
Enferm. Cent. O. Min. [internet]; 2013 [acesso em 20 fev 2025]. Disponível em: https://seer.ufsj.edu.br/recom/article/view/228
19. Brasil. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências [internet].
1990 [acesso em 2 fev 2025]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm#:~:text=Art.%202%C2%BA%20
Considera%2Dse%20crian%C3%A7a,Par%C3%A1grafo%20%C3%BAnico.
20. Brasil. Lei nº 12852, de 5 de agosto de 2013. Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e
diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude - SINAJUVE. 2013 [acesso em 3 fev 2025]. Disponível
em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12852.htm
21. Brasil. Lei nº 14423, de 22 de julho de 2022. Altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, para substituir, em toda a Lei,
as expressões idoso e idosos pelas expressões pessoa idosa e pessoas idosas, respectivamente. 2022 [acesso em 2 fev 2025].
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14423.htm#art2
22. World Health Organization - WHO. Guidelines on mental health promotive and preventive interventions for adolescents: helping
adolescents thrive [internet]. Geneva: 2020 [acesso em 3 fev 2025]. Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/mental-
health/guidelines-on-mental-health-promotive-and-preventive-interventions-for-adolescents-hat.pdf
23. Thiengo DL, Cavalcante MT, Lovisi GM. Prevalência de transtornos mentais entre crianças e adolescentes e fatores associados:
uma revisão sistemática. J bras psiquiatr [internet]. 2014; 63(4): 360–72. Doi: https://doi.10.1590/0047-2085000000046
24. Santos ÉG, Siqueira MM. Prevalência dos transtornos mentais na população adulta brasileira: uma revisão sistemática de 1997 a 2009.
J bras psiquiatr [internet]. 2010 [acesso em 3 fev 2025]; 59(3): 238–46. Doi: https://doi.org/10.1590/S0047-20852010000300011
25. Skourteli MC, Issari P, Dimou L, Antonopoulou AOA, Bairami G, Stefanidou A, Kouroglou V, Stylianidis S. The introduction and implementation of open dialogue in a day center in Athens. Front. Psychol [internet] 2023; 14:1074203. Doi: 10.3389/fpsyg.2023.1074203
26. Cho S, Cho YH, Noh JS, Jeong SK, Kim SK, Kim S. Introducing Open Dialogue as part of the WHO QualityRights Project in South
Korea: experiences and opinions from an introductory workshop and 1-year pilot practice. Front. Psychol [internet] 2024; 15:1426122.
Doi: 10.3389/fpsyg.2024.1426122

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 Thiago Magela Ramos, Vanessa Ayres Tibiriçá, Selma Angélica de Oliveira Borges, Aline Duarte Fagundes, Elina Rosa Coelho