The fetish of crisis
pdf (Português (Brasil))

Keywords

Mental Health
Crisis Intervention
Psychiatric Reform

How to Cite

Sade, R. S., & Carvalho, R. N. (2025). The fetish of crisis: challenges for psychosocial care. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 26(2), 123–131. https://doi.org/10.52753/bis.v26i2.41929

Abstract

This article presents a theoretical reflection based on a narrative review of the literature. A critical analysis of the subject was carried out from the perspective of Brazil's psychiatric reform, intertwined with the authors' experiences. It highlights the psychic crisis as a significant challenge in implementing mental health care centered on psychosocial attention. The discussion identifies this challenge as stemming from the coexistence of two conflicting paradigms within mental health services: the psychiatric paradigm and the psychosocial paradigm. This dichotomy leads to varying approaches to care delivery and different interpretations of the crisis itself, which, in turn, perpetuate stigma and prejudice, while also generating fear and distress among professionals. The article concludes that this issue arises from psychiatry's appropriation of the crisis category, which has become entrenched within its foundations, elevating it to the level of a fetish.

https://doi.org/10.52753/bis.v26i2.41929
pdf (Português (Brasil))

References

1. Dassoler VA. O acolhimento à e o desafio na atenção psicossocial. In: Zambenedetti G, Santos KA, organizadores. Saúdemental, Políticas Sociais e Democracia. São Paulo: Hucitec; 2022, p.143-157.

2. Moura BR, Amorim MF, Reis AOA, Matsukura TS. Da crise psiquiátrica à crise psicossocial: noções presentes nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis. Cad Saude Publica [internet]. 2022;38(11):e00087522. DOI: 10.1590/0102-311XPT087522.

3. Ferigato SH, Campos RTO, Ballarin MLGS. O atendimento à crise em saúde mental: ampliando conceitos. Rev Psic UNESP. 2007;6(1):31-44.

4. Dell’Acqua G, Mezzina R. Resposta à crise: estratégia e intencionalidade da intervenção no serviço psiquiátrico territorial. In: Amarante P, organizador. Archivos de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Nau; 2005. p. 161-194.

5. Amarante P, Pitta AMF, Oliveira WF, organizadores. Patologização e medicalização da vida: epistemologia e política. São Paulo: Zagodoni; 2018.

6. Zorzanelli R, Bezerra Júnior B, Costa JF, organizadores. A criação de diagnóstico na psiquiatria contemporânea. Rio de Janeiro: Garamond; 2014.

7. Carvalho SL, Herreira LF, Ávila M, Nasi C, Tomielo CA, Tisott ZL, Ketzer N, Pinho LB. Significados dos sentimentos reverberados por trabalhadores no atendimento à pessoa em crise psíquica: estudo fenomenológico. REME - Rev Min Enferm [internet]. 2024;28:e-1552. DOI: 10.35699/2316-9389.2024.46943.

8. Araújo AP. (Des)sentidos da loucura: experiência do sofrimento das pessoas com problemas de saúde mental em João Pessoa/PB [tese]. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba; 2022.

9. Houaiss. Fetiche [internet]. [acesso em 8 fev 2025]. Disponível em: https://houaiss.uol.com.br

10. Mountain I. Fetichismo. In: Teo T, editor. Enciclopédia de psicologia crítica. Nova York: Springer; 2014.

11. Salvador RMC, Augusto MF, Rocha OB, Mello ISP. Estudo introdutório acerca do fetichismo. Contextos Clínicos [internet]. 2009;2(2):106-112. DOI: 10.4013/ctc.2009.22.05.

12. Carvalho DP, Simanke RT. Fetichismo e regressão em Freud e Adorno: da psicanálise à teoria social. Psicologia USP. 2024; 35:e220137. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-6564e220137

13. Duboc JR, Duriguetto ML. As categorias da alienação e do fetichismo na teoria social marxiana. Rev Katál [internet]. 2019;22(2):273-283. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1982-02592019v22n2p273.

14. Foucault M. História da loucura na idade clássica. Coelho Neto JT, tradutor. 8. ed. São Paulo: Perspectiva; 2005.

15. Homercher BM, Volmer AL. Interlocuções entre acolhimento e crise psíquica: percepção dos trabalhadores de uma Unidade de Pronto-Atendimento. Physis [internet]. 2021;31(3):e310312. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312021310312.

16. Basaglia F. Presentazione a Che cos'è la psichiatria? In: Basaglia FO, organizador. Basaglia Scritti I. Torino: Einaudi; 1981. p. 384-393.

17. Wasum FD, Siqueira DF, Xavier MS, Zubiaurre PM, Oliveira MAF, Sequeira CAC. Avaliação de quarta geração: intervenções realizadas

na atenção à crise em saúde mental. Saúde debate [internet]. 2024;48(142):e9252. DOI: 10.1590/2358-289820241429252P

18. Almeida ABA, Souza AIJ, Nascimento ERP, Rodrigues J, Zeferino MT, Hermida PMV. Atendimento móvel de urgência na crise psíquica e o paradigma psicossocial. Texto Contexto Enferm. 2015;24:1035-1043.

19. Dias MK, Ferigato SH, Fernandes ADSA. Atenção à crise em saúde mental: centralização e descentralização das práticas. Ciênc. Saude Colet [internet]. 2020 [acesso em 20 set 2021];25(2):595-602. DOI: 10.1590/1413-81232020252.09182018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/Jw3ZjFQbY5zcQVZvqY76hxf/?lang=pt&format=pdf

20. Bonfada D, Guimarães J. Serviço de atendimento móvel de urgência e as urgências psiquiátricas. Psicologia em Estudo [internet].

2012 [acesso em 08 fev 2025];17:227-236. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pe/a/p5GCm87JdCD9f3PkJPJw5NM/

21. Basaglia F. A Instituição negada: relato de um hospital psiquiátrico? Jahn H, tradutora. Rio de Janeiro: Edições Graal; 1985.

22. Sade RMS. Portas abertas: do manicômio ao território: entrevistas triestinas. Marília: Oficina Universitária; 2014.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Rossana Seabra Sade, Rafael Nicolau Carvalho

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...