Mortalidade masculina no estado da Bahia, regiões Nordeste e Sudeste do Brasil no período de 2000 a 2009
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Mortalidade masculina
Tendência temporal
Saúde do homem
Raça/Cor

Cómo citar

Araújo, E. M. de, Oliveira, N. F., Portella, D. D. A., Pinto, D. R. M., Passos, E. C. S., & Nery, F. S. (2012). Mortalidade masculina no estado da Bahia, regiões Nordeste e Sudeste do Brasil no período de 2000 a 2009. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 14(1), 33–39. Recuperado a partir de https://periodicos.saude.sp.gov.br/bis/article/view/33716

Resumen

Estudos de tendência apontam a maior vulnerabilidade masculina frente a distintos agravos, expressa pela maior mortalidade por câncer, doenças cardiovasculares e
causas externas. Esse artigo objetiva avaliar a tendência da mortalidade de homens no estado da Bahia, região Nordeste e Sudeste do Brasil, no período de 2000 a
2009. É um estudo ecológico, exploratório, do tipo Série Temporal, no qual se avaliou a tendência das taxas de mortalidade de homens com quinze anos de idade ou mais, segundo raça/cor da pele. As causas de morte foram agrupadas de acordo com a Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão (CID-10). Foram utilizados dados secundários do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). No estado da Bahia os homens negros morrem mais por causas externas enquanto os homens brancos morrem mais por doenças do aparelho circulatório. Os estados do Nordeste tenderam a apresentar crescimento linear das taxas de mortalidade por homicídio, para todos os segmentos de raça/cor, enquanto os estados do Sudeste apresentaram decréscimo para todos os segmentos. Observou-se que no Espírito Santo a taxa média de mortalidade por homicídio cresceu 27 vezes mais para a população negra em relação à população branca. Os resultados observados poderão subsidiar a Política de Saúde do Homem e também a formulação e implementação de políticas públicas que visem a redução da mortalidade por homicídio nas áreas estudadas.

PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Araujo EM. Spatial distribution of mortality by homicide and social inequalities according to race/ skin color in an intra-urban Brazilian space. Rev Bras Epidemiol. 2010;
13(4): 549-60.
2. Ardanaz E, Moreno-Iribas C, Pérez de Rada ME, Ezponda C, Flóristan Y, Navaridas N, et al. Incidencia y mortalidad por cáncer en Navarra, 1998-2002: evolución en los últimos 30 años. An Sist Sanit Navar. 2007; 30: 245-70.
3. Batista LE. Masculinidade, raça/cor e saúde. Ciên Saúde Coletiva. 2005; 10(1):71-80.
4. Bonito, RF, Landó, L, Costa, DSR. Discutindo saúde do homem em Unidades Básicas de Saúde da Família, em Uberlândia, MG. Rev Em Extensão. 2010; 9 (1):163-172.
5. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS/DATASUS [ homepage na internet]. Brasilia; 2012. [acesso em 7 março 2012] . Disponível em: http://www2.
datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=01
6. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: princípios e diretrizes. Brasília (DF); 2008.
7. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. Diagnóstico completo da saúde do homem [monografia na internet]. Brasilia(DF); 2010. [ acesso em 18 março 2012]. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/ visualizar_texto.cfm?idtxt=33353
8. Braz M. A construção da subjetividade masculina e seu impacto sobre a saúde do homem: reflexão bioética sobre a justiça distributiva. Ciên Saúde Coletiva. 2005; 10(1):97-104.
9. Gaui EM, Klein CH, Oliveira GMM. Mortality due to heart failure: extended analysis and temporal trend in three states of Brazil. Arq Bras Cardiol. 2010; 94(1):55-61.
10. Gomes R, Moreira MCN, Nascimento ES, Rebello LEFS, Couto MT, Schraiber, LB. Os homens não vêm! Ausência e/ou invisibilidade masculina na atenção primária. Ciên Saúde Coletiva. 2011 Supl 1;6: 983-92.
11. Gomes R, Nascimento EF, Araújo, FC. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade
e homens com ensino superior. Cad Saúde Pública. 2007; 23(3): 565-574.
12. Laurenti R, Jorge MHPM, Gotlieb SLD. Perfil epidemiológico da morbi-mortalidade masculina. Ciên Saúde Coletiva. 2005; 10(1):35-46.
13. Lopes F. Para além da barreira dos números. Cad. Saúde Pública. 2005;21(5):1595-601.14. Nakashima JP, Koifman S, Koifman RJ. Tendência da mortalidade por neoplasias malignas selecionadas em Rio Branco, Acre, Brasil, 1980-2006. Cad Saúde Pública. 2011;27(6): 1165-74.
15. Paixão M, Carvano L, organizadores . Relatório anual das desigualdades raciais no Brasil, 2007-2008. Rio de Janeiro: Garamont; 2008.
16. Prais SJ, Winsten CB. Trend estimators and serial correlation. Chicago; 1954. (Cowles Commission Discussion Paper, 383).
17. R Foundation for Statistical Computing R Development Core Team. R: A language and environment for statistical computing. Viena; 2012.
18. Waiselfisz JJ. Mapa da violência 2011: os jovens no Brasil. São Paulo: Instituto Sangari; 2011.
19. World Health Organization. Cancer incidence, mortality and prevalence worldwide in 2008. Geneva:WHO; 2008.
Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2012 Edna Maria de Araújo, Nelson Fernandes Oliveira, Daniel Deivson Alves Portella, Dayse Rosa Mota Pinto, Eva Carneiro Silva Passos, Felipe Souza Nery

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...