Resumen
A gestão de medicamentos para a rede pública de saúde tem sido um desafio aos governos. Uma série de ações para promoção do acesso aos medicamentos têm sido implementadas, pelo entendimento do medicamento como importante instrumento para a saúde no processo de cuidado, entretanto, a ineficiência de controle da execução da Assistência Farmacêutica (AF) e falta de mecanismos efetivos, impedem apuração das reais necessidades que refletem a demanda da rede pública de saúde. O presente trabalho traz um relato de experiência da estruturação da AF entre 2012 e 2017, utilização dos recursos do QUALIFAR-SUS e implantação do sistema Hórus do município de Santa Isabel, São Paulo, demonstrando as vantagens e as dificuldades enfrentadas. Regulamentação da AF municipal, estabelecimento da REMUME, economia estimada de 15% em investimento em medicamentos, melhor controle de estoque, programação e dispensação de medicamentos e insumos entre outros benefícios foram alcançados demonstrando que tal força de trabalho e capacidade técnica não devem ser subutilizadas tendo em vista a distância entre a demanda e a oferta de serviços de saúde na rede pública e que pode-se contar com enorme auxílio para equacionar os problemas vivenciados pelo SUS além da contribuição na transformação da realidade da saúde pública.
Citas
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