Gestão de campanha em saúde pública
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Hanseníase
Planejamento
Busca ativa
Escolares

Cómo citar

Dornels Freire de Souza, . C., & Santana de Lima, R. (2015). Gestão de campanha em saúde pública: relato de Experiência da Campanha Nacional de Hanseníase em Juazeiro-Bahia, em 2014. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 16(2), 97–106. https://doi.org/10.52753/bis.v16i2.35682

Resumen

A hanseníase é um grave problema de saúde pública no Brasil e nos países em desenvolvimento, principalmente por causa de sua endemicidade. A realização da Campanha Nacional de Busca Ativa de Hanseníase em escolares com faixa etária entre 5 e 14 anos, é uma das ações adotadas pelo Ministério da Saúde para a redução da carga da doença. Este trabalho tem como objetivo relatar o processo de planejamento e gestão da referida campanha no município de Juazeiro, BA, entre os meses de setembro e novembro de 2014. Inicialmente, as equipes de trabalho realizaram um censo demográfico dos escolares, base para o planejamento das ações. Em seguida, foi realizado o planejamento estratégico e operacional da campanha, a fim de atingir as metas propostas pelo Ministério da Saúde. Das 118 escolas informadas pela secretaria de educação, 106 apresentavam condições de participação. Dessas 106, a campanha ocorreu em 95 (89,62%). Dos 20.107 escolares, 14.750 receberam a ficha de autoimagem e 13.195 responderam (89,45%). Dentre os que devolveram a ficha, 894(6,7%) alunos apresentavam algum tipo de mancha, sendo 07 casos confirmados. A partir do relato podemos concluir que o bom planejamento e gestão da campanha aliada ao uso de dados demográficos trouxeram impactos positivos para o município, que se materializam pela detecção precoce de casos novos de hanseníase em crianças, bem com pelo cumprimento dos indicadores de avaliação.

https://doi.org/10.52753/bis.v16i2.35682
PDF (Português (Brasil))

Citas

1. Ministério da Saúde. Portaria Nº 3.097, de 16 de dezembro de 2013. Autoriza o repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde dos Municípios com alta carga da doença para implantação, implementação de ações contingenciais de vigilância, prevenção e controle da hanseníase e esquistossomose, como problemas de saúde pública. Diário Oficial da União. 17 dez 2013.
2. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica . 6.ed. Brasília (DF); 2006. Hanseníase. p.364-394. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
3. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Doenças Transmissíveis. Plano integrado de ações estratégicas de eliminação da hanseníase, filariose, esquistossomose e oncocercose como problema de saúde pública, tracoma como causa de cegueira e controle das geohelmintíases: plano de ação 2011-2015. Brasília (DF); 2012.
4. Cecílio LC. Uma sistematização e discussão da tecnologia leve de planejamento estratégico aplicada ao setor governamental. In: Merry E, Onocok R. Praxis em salud: um desafio para ló publico. Rio de Janeiro: HUCITEC; 1997.
5. Chaves MM. Educação das profissões da saúde: perspectivas para o século XXI. Rev. Bras Educ Med. 1996;20:21-28.
6. FORPROEX-Fórum de Pró-Reitores de Extensão de Universidades Públicas Brasileiras. Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão. Porto Alegre: UFRGS; 2006.
7. Franco C. Avaliação, ciclos e promoção na educação. Porto Alegre: Artmed; 2001.
8. Levcovitz E, Lima L, Machado C. Política de saúde nos anos 90: relações intergovernamentais e o papel das Normas Operacionais Básicas. Rev Ciênc Saúde Coletiva.2001;6(2):269-291.
9. Lima SML. Definição e implementação de objetivos nas organizações públicas de saúde. RAP RJ. 1994; 28: 38-64.
10. Matus C. Política, planejamento e governo. Brasília: Ipea; 1993.
11. Mendes EV. Distrito Sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único de Saúde. São Paulo: HUCITECH/ABRASCO; 1993.
12. Opromola DVA. Reabilitação em hanseníase. Bauru: Hospital Souza Lima; 1981.13. Organización Panamericana de la Salud.Organización
Mundial de la Salud. Problemas conceptuales y metodológicos de la programación de la salud. Washington (DC):Cendes-Venezuela; 1965. (Publicación cientifica, 111)
14. Paim JS. Saúde Política e Reforma Sanitária. Salvador: CEPS-ISC; 2002.
15. Peixoto R. Planejamento estratégico governamental. 2.ed. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração-UFSC; 2012.
16. Rao AG. Study of leprosy in children. Indian Journal Lepr. 2009; 81:195-7.
17. Reis BSS. “Você tem WhatsApp?” Um estudo sobre a apropriação do aplicativo de celular por jovens universitários de Brasília. Brasília (DF):Universidade de Brasília –UnB; 2013.
18. Santos RS. A administração política como campo de conhecimento. Salvador: Mandacaru; 2004.
19. Shetty VP, Ghate SD, Wakade AV, Thakar UH, Thakur DV, D’Souza, E. Clinical, bacteriological, and histopathological characteristics of newly detected children with leprosy: a population based study in a defined rural and urban area of Maharashtra, Western India.Indian. Journal Dermatol Venereol Leprol. 2013;79:512-517.
20. Talhari S, Neves RG. Dermatologia tropical: hanseníase. Manaus:Tropical; 1997.
21. Teixeira CF. Planejamento em saúde: conceitos, métodos e experiências. Salvador: EDUFBA; 2010.
22. Testa M. Saber en salud. Buenos Aires: Lugar Editorial,1997.
23. Thakkar S, Patel SV. Clinical profile of leprosy patients: a prospective study. Indian Journal Dermatol. 2014;59:158-62.
24. Vilasboas ALQ. Planejamento e programação das ações de vigilância da saúde no nível local do Sistema Único de Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/EPJV/PROFORMAR; 2004.
Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2015 Carlos Dornels Freire de Souza, Ricardo Santana de Lima

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...