Vamos falar sobre sexo
PDF

Palavras-chave

Comunicação e saúde
Sexualidade
Mídias digitais
Promoção da saúde
Discurso

Como Citar

Sarralheiro, V. A., & Batista, L. L. (2020). Vamos falar sobre sexo: o discurso da sexualidade nas mídias digitais para a promoção da saúde. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 21(1), 199–210. https://doi.org/10.52753/bis.v21i1.36743

Resumo

Este trabalho busca investigar as relações entre comunicação e saúde na contemporaneidade. Com as mudanças tecnológicas e os avanços epistemológicos, as definições de ambos os campos sofreram alterações e, por isso, sua análise se torna importante para desenvolver melhores ferramentas comunicacionais voltadas para a promoção da saúde. O objetivo dessa investigação foi o de traçar pistas acerca dessa temática utilizando a sexualidade como objeto de discussão. Para tal, como proposta de aplicação dos conceitos, são explicitadas três experiências midiáticas que tratam da sexualidade em diferentes contextos: a série da Netflix “Sex Education”, o perfil do Twitter do Doutor Maravilha e as possibilidades existentes em desenvolver o diálogo em aplicativos de relacionamento. Com isso, buscamos discutir as questões que envolvem os discursos em torno desses temas e abarcar toda a complexidade necessária para a discussão da comunicação de saúde.

https://doi.org/10.52753/bis.v21i1.36743
PDF

Referências

1. Araújo IS, Cardoso, JM. Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2007.
2. Batista LL. A Comunicação de riscos. In: Perez C, Barbosa IS, organizadores. Hiperpublicidade 2. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
3. Bostrom A. Future Risk Communication. Futures. 2003;(35):553-573.
4. Carrera F, Bernardazzi R, Xavier A, Medeiros HB, Oliveira L. Social evaluation at the finger point: self presentation and impression management on Tinder. Teknokultura. 2017;14(2): 339-350.
5. Di Giulio G, Figueiredo B, Ferreira L, Dos Anjos J. Comunicação e governança do risco: a experiência brasileira em áreas contaminadas por chumbo. Rev Ambiente & Sociedade.2010;2:283-297.
6. Di Giulio G, Serrão-Neumann, S, Viglio J, Ferreira L, Choy D. Propostas metodológicas em pesquisas sobre risco e adaptação: experiências no Brasil e na Austrália. Rev Ambiente & Sociedade. 2014;4: 35-54.
7. Fausto Neto A. Percepções acerca dos campos da Saúde e da Comunicação. In: Pitta AMR, organizador. Saúde & Comunicação: visibilidades e silêncios. São Paulo: Hucitec; 1995. p. 267-293.
8. Fessenden-Raden J, Fitchen JM, Heath JS. Providing Risk Information in Communities: Factors Influencing What Is Heard and Accepted. Science, Tech, & Hum Val. 1987; 12 (3,4): 94-101.
9. Freire P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1987.
10. Iglesia JLG, Coma JF. Teoria de la comunicación de riesgo. Barcelona: Editorial UOC; 2011.
11. Korda H, Itani Z. Harnessing social media for health promotion and behavior change. Health Promot Pract.2013;14(1):15-23.
12. Lemos A, Lévy P. O futuro da Internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária. São Paulo: Paulus; 2010.
13. Louro GL. Pedagogias da sexualidade. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica; 2000. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. p. 07-34
14. Lundgren R, McMakin A. Risk communication: a handbook for communicating environmental safety and health risks. Columbus: Ed. Battelle Press; 2004.
15. Sex Education [internet]. [acesso em 10 abr 2020]. Disponível em: http://netflix.com.br.
16. Queiroz AAFLN, Sousa AFL, Matos MCB, Araújo TME, Reis RK, Moura MEB. Conhecimento sobre HIV/aids e implicações no estabelecimento de parcerias entre usuários do Hornet. Rev Bras Enferm. 2018;71(4):2062-9.
17. Recuero R. Redes Sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina; 2008.
18. Sjöberg L. Risk communication between experts and public: perceptions and intentions. Rev Organicom. 2007;(4)6: 67-85
19. Doutor Maravilha [internet]. [acesso em 10 abr 2020]. Twitter: @DoutorMaravilha. Disponível em: https://twitter.com/DoutorMaravilha.
20. Twitter [internet]. Twitter: Sobre; 2020. [acesso em 10 abr 2020]. Disponível em: https://about.twitter.com/pt.html.idem
21. Ventuneac A, John SA. Whitfield THF, Mustanski B, Parsons JT. Preferences for sexual health smartphone app features among gay and bisexual men. AIDS and Behavior. 2018;(22): 3384-3394.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Vinicius Alves Sarralheiro, Leandro Leonardo Batista

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...