Resumo
O artigo discute a estratégia de Redução de Danos e sua relação com o campo de trabalho do redutor. Seguindo uma linha histórica
se analisa as diversas faces deste encontro, desde a formação do redutor até o envolvimento emocional com os usuários. Tratando
a questão de direitos como prioritário para a aproximação e empoderamento dos atingidos pelas ações de Redução de Danos.
Levanta ainda questões de fundo das exigências dos usuários nos equipamentos públicos de saúde, chegando a ponto de se colocar
a abstinência total como questão fundamental para a frequência naqueles espaços. Por fim concluir que, após um período de entusiasmo e apoio, atualmente tais ações estão fragilizadas e intimidadas, quase sem apoio governamental e que somente existem
graças a ações da sociedade civil, com fina sintonia junto a usuários e seus entornos sociais.
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