Resumo
Mudou a população ou mudou o sistema? Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), em 1988, o acesso aos serviços de saúde no Brasil era subdivido em algumas categorias: havia os pacientes particulares (hoje em dia chamados pagadores
out of pocket); os pacientes previdenciários (aqueles que recolhiam uma quantia para a previdência social, em decorrência de serem empregados formais, com carteira profissional assinada); alguns segurados (por institutos públicos, como o Instituto de Assistência
Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo – Iamspe); outros beneficiários de alguns poucos planos de saúde privados então existentes (como a Samcil, a Amil, alguma Unimed ou vinculados a empresas como a CASSI, entre outros); os rurais (com algum grau de cobertura de saúde por meio do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural – Funrural); e os então denominados
indigentes, impossibilitados de remunerar os serviços prestados de alguma maneira. Nas Santas Casas de Misericórdia, um tipo de serviço de saúde disponível no país logo após o descobrimento (anos 1500) até os dias de hoje, era possível para cidadãos de quaisquer dessas categorias serem atendidos.
Referências
Boletim do Instituto de Saúde. São Paulo: Instituto de Saúde; 2023;24(Edição Especial).
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Copyright (c) 2023 Ana Maria Malik