De “EPIDEMIA PRATA” à “CENA OURO”
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Palavras-chave

Teatro
Arte
Cracolândia Paulistana

Como Citar

Gentilin, V. (2024). De “EPIDEMIA PRATA” à “CENA OURO”: a experiência do território em cima do palco. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 25(1), 49–57. https://doi.org/10.52753/bis.v25i1.40958

Resumo

Relato de Verônica Gentilin, integrante da Cia. Mungunzá de Teatro, que traz a experiência da companhia dentro do Teatro de
Contêiner, espaço sociocultural concebido e construído pela Cia. Munguzá em 2017. Como a residência artística desses integrantes
dentro do território da Cracolândia, contribuiu para uma reflexão sobre o papel da arte e da cultura em um território em conflito.
Imersa nesse território, e tecendo relações com o entorno, a Cia. Mungunzá concebeu e criou em 2018 o espetáculo “Epidemia Prata”, que falava sobre sua atuação no território e sobre a sensação de impotência diante da realidade opressora do Estado. Cinco
anos depois, a Cia. convida artistas do território, com histórico de vulnerabilização social, uso de crack, situação de rua e de cárcere,
para integrarem o espetáculo. Nasce um novo espetáculo chamado “Cena Ouro”. O texto aborda a transição de um espetáculo para
o outro e como foi o processo de incluir pessoas do território em sua pesquisa artística. Mais do que isso, o texto intenta friccionar
a teoria e prática, numa análise autocrítica sobre o olhar distanciado do artista e do acadêmico perante suas narrativas e seu
objeto de estudo.

https://doi.org/10.52753/bis.v25i1.40958
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Referências

Boletim do Instituto de Saúde. São Paulo: Instituto de Saúde;2024;25(1).

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Copyright (c) 2024 Verônica Gentilin

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