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A revista Cadernos de História da Ciência inaugura uma nova fase, com processo de submissão online. Veja as orientações de submissão no site da revista.
Além disso, a revista passa a ser publicada em fluxo contínuo, ou seja, artigos são publicados assim que finalizados, sem a necessidade de que a edição esteja completa.
O Volume 16 terá um número este ano, apresentando dois temas especiais na sua construção temática, o que não exclui a colaboração de autores em outros temas.
16 - Tema 1 - Gestão de ciência e tecnologia e inovação: análise de modelos e estratégias em curso
Neste momento em que estamos discutindo e, em alguns casos, experimentando diferentes modelos de gestão dos patrimônios e serviços de caráter público, este volume do CHC tem a intenção de enfocar experiências, paradigmas teóricos e estudos qualitativos que buscam analisar diferentes modelos de gestão na área da saúde frente à expansão da rede e da necessidade em implementar gestões que olhem para a equidade dos serviços e as regionalidades dos interesses públicos e privados.
Diante do quadro em que se encontra o aparelho administrativo público e os projetos de descentralização promovidos desde a década de 1990, várias iniciativas de gestão participativa que discutem o papel da sociedade na gestão e as parcerias entre o público e o privado tem servido como padrão para o aperfeiçoamento da gestão pública e o desenho de modelos diferenciados tanto em termos de controle, quanto de pactuação.
Os textos podem ser de autoria individual ou de grupos e devem seguir as orientações de publicação da revista.
16 - Tema 2 - Pós-pandemia: repercussões econômico-sociais, questões ambientais e “doenças do futuro”
Também não estão excluídas colaborações sobre outros temas.
A prolongada e massiva experiência com a Covid-19 acarretou em abruptas alterações no cotidiano social, na gestão dos serviços, nas estratégias econômicas e na geopolítica. A virtualização das relações sociais, do comércio e do trabalho implicaram em novas estratégias de gestão da vida individual e coletiva, assim como a produção e fluxo dos insumos médicos e de itens necessários para a sobrevivência realçaram as diretrizes éticas de uma geopolítica orientada para o beneficiamento das nações mais ricas e, ao mesmo tempo, na agudização das carências que marcam os países e das regiões postados à margem da modernidade capitalista. Em conjunto, esses elementos estabeleceram o que se denominou “novo normal” que, com suas limitações e suas possibilidades, tem permitido a superação do momento epidêmico.
Em um contexto no qual os índices epidemiológicos apontam para o esgotamento da crise sanitário, a questão que se coloca refere-se a como o período pós-pandêmico conviverá com a experiência legada pela pandemia e como as soluções arquitetadas e regime de urgência, com suas possibilidades e seus limites, conferirão uma nova dinâmica à política, à economia e a sociedade. Convida-se os pesquisadores postados nas diversas áreas do saber a contribuírem com reflexões sobre as experiências e os dilemas que instruirão esse novo momento da história.
Os textos podem ser de autoria individual ou de grupos e devem seguir as orientações de publicação da revista.