Farmacêuticos paulistas e as práticas de cura populares (1892-1930)
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Palavras-chave

farmacêuticos
cura popular
medicamentos
regulamentação

Como Citar

Kanikadan, P. Y. S., & Marques, M. C. da C. (2010). Farmacêuticos paulistas e as práticas de cura populares (1892-1930). Cadernos De História Da Ciência, 6(2), 65–80. https://doi.org/10.47692/cadhistcienc.2010.v6.35807

Resumo

As práticas de cura populares foram um recurso muito procurado no primeiro período republicano paulista. Tais práticas começaram a sofrer regulamentações quando farmacêuticos envolveram-se no controle da fabricação e do comércio de medicamentos. Leis e atos normativos passaram a emergir como forma de conter homens comuns e até mesmo farmacêuticos que praticavam a cura popular. Neste misto de práticas caseiras e científicas é que os farmacêuticos começaram a ganhar espaço na saúde pública da República Velha, e acabaram se fortalecendo como classe profissional na “carona” que tomaram para combater as práticas de cura populares.

https://doi.org/10.47692/cadhistcienc.2010.v6.35807
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