Parteiras em conexão: um perfil socioprofissional das associadas ao Sindicato das Parteiras do Rio de Janeiro, 1950-1980
PDF

Palavras-chave

parteiras profissionais
trabalho feminino em saúde
organização sindical feminina
assistência à maternidade
história
Brasil

Como Citar

Silva, T. M. de A., & Ferreira, L. O. (2011). Parteiras em conexão: um perfil socioprofissional das associadas ao Sindicato das Parteiras do Rio de Janeiro, 1950-1980. Cadernos De História Da Ciência, 7(2), 25–44. https://doi.org/10.47692/cadhistcienc.2011.v7.34367

Resumo

A abordagem do caso da sindicalização de parteiras no Sindicato das Parteiras do Rio de Janeiro tem por finalidade apresentar um perfil sócio-profissional de uma parte importante do grupo das parteiras diplomadas que exerciam a profissão na sociedade brasileira entre as décadas de 1950 e 1980 do século XX. O Sindicato das Parteiras do Rio de Janeiro se constituiu como entidade de representação exclusivamente feminina no âmbito das profissões liberais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho. A organização do grupo através da sindicalização fazia parte das estratégias políticas legitimadas socialmente, no sentido de salvaguardar a identidade profissional e preservar o prestígio social adquirido ao longo de décadas de atividade profissional. As fontes documentais utilizadas para a pesquisa não constituem um acervo extenso, nem tampouco submetido a tratamento arquivístico, contudo, as informações obtidas nos possibilitou ampliar o conhecimento e enriquecer o debate em torno das representações profissionais e sociais do grupo, em perspectiva histórica.

https://doi.org/10.47692/cadhistcienc.2011.v7.34367
PDF

Referências

Annaes Brasilienses de Medicina. Rio de Janeiro. 1871 ago; tomo XXIII, n(3): 7.
Barroso IC. Saberes e práticas das parteiras tradicionais do Amapá – histórias e memórias. [Dissertação]. Campinas (SP): Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 2001.
Castro-Santos LA; Faria LR. A cooperação internacional e a enfermagem de saúde pública no Rio de Janeiro e São Paulo. Horizontes, Bragança Paulista (SP). 2004; v(22)n(2): 123-150.
Heinz FM. Por outra história das elites. Rio de Janeiro: Editora FVG, 2006.
Fonseca CMO. Saúde no Governo Vargas (1930-1945): Dualidade Institucionalde um Bem Público. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
Hooshmand MS. Parteiras de Regência, ES: os múltiplos sentidos do ato de partejar.
[Dissertação]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 2004.
Jorge DR. Evolução da legislação federal do ensino e do exercício profissional da obstetriz (parteira) no Brasil. [Tese]. Rio de Janeiro: Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1974.
Labra ME. Associativismo no Setor Saúde Brasileiro e Organizações de Interesse do Empresariado Médico. Physis. Rio de Janeiro. 1993; v(3)n(2): 193-225.
Mendonça SR. As bases do desenvolvimento capitalista dependente: da industrialização restringida à internacionalização. In: Linhares MY. História geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1996. p.267-299.
Mott ML. Parto, parteiras e parturientes no século XIX: Mme. Durocher e sua época. [Tese]. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1998.
______.; Byington MEB; Alves OSF. O gesto que salva: Pérola Byington e a Cruzada Pró-Infância. São Paulo: Grifo, 2005.
______. As parteiras e a assistência ao parto em São Paulo nas primeiras décadas do século XX o outro lado da profissão. Revista do IHGB. Rio de Janeiro. 2002; n(415): 67-84.
______. Parteiras: o outro lado da profissão. Gênero, Niterói (RJ). 2005. v(6) n(1): 117-140.
Pereira MLG. Fazendo parto, fazendo vida: doença, reprodução e percepção de gênero na Amazônia. [Dissertação]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992.
Santos-Filho L. História geral da medicina brasileira. São Paulo: Hucitec, 1991.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...