Resumo
Em São Paulo, os projetos baseados nos princípios de Redução de Danos tiveram início na capital, em 1988, com a pesquisa e intervenção do Projeto Bleach do Centro de Referência e Tratamento de DST/Aids e, com o Projeto de distribuição de seringas e agulhas em Santos, em 1989. A presença de duas psicanalistas neste projeto paulistano pioneiro e, posteriormente, entre 1991 e 1994 no Projeto Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e Aids constitui uma rara aproximação, na Saúde Pública, de campos teórico e práticos de caminhos independentes: a Psicanálise e a Redução de Danos. Investigar como esta aproximação pode amplificar as potências destas práticas é um dos principais objetivos deste artigo. Os projetos destacados trazem o compromisso ético com o incremento da autonomia de pessoas que sofreram prejuízos decorrentes de suas complexas condições de vulnerabilidade, amplificadas pelo abuso ou dependência de álcool e outras drogas e justificam a busca de opções, para além da clínica, que possam ganhar potência no cuidado singular e coletivo.
Referências
1. Mesquita FC, Bastos FI. Drogas e AIDS: estratégias de redução de danos. São Paulo: HUCITEC; 1994.
2. Cavallari CD, Sodelli M. Redução de danos e vulnerabilidades enquanto estratégia preventiva nas escolas. In Seibel, S. Dependência de
drogas. 2a ed. São Paulo: Atheneu; 2010. p.795-809.
3. Reale D, Cruz MS. Toxicomania e adições: a clínica viva de Olievensteim. São Paulo: Benjamin Editorial; 2019.
4. MacRae E, Reale D, Fernandez O. Intervenções e pesquisas pioneiras em redução de danos. In: Medeiros R, MacRae E, Adorno R. (Orgs.).
Livro do VI Congresso Internacional da ABRAMD de 2017. Belo Horizonte: ABRAMD;(no prelo).
5. Cavallari CD, Pollo-Araujo MA. A Redução de Danos no contexto proibicionista do Brasil. In: Andrade ALM, Michelli DD, Silva EA, Reichert
RA, Pinheiro BO, Lopes FM. (orgs.) Drogas e comportamento humano: aspectos biopsicossociais do uso de substâncias psicotrópicas.
(no prelo).
6. É de Lei. Do baque ao crack: 30 anos de Redução de Danos no Brasil, São Paulo; 2019. (on line). [acesso em 20 out 2020]. Disponível em:
https://edelei.org/wp-content/uploads/2019/07/linha-do-tempo-menor2.pd
7. São Paulo (estado). Decreto n. 34.074 institui o Programa Permanente de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e dá providências
correlatas. São Paulo; 29 out 1991.[acesso em 20 out 2020]. (on line). Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1991/decreto-34074 29.10.1991.html
8. Bastos FI, Mesquita F. Estratégias de Redução de Danos. In: Seibel SD, Toscano Junior A. Dependência de drogas. São Paulo: Editora
Atheneu; 2001. p.181-190.
9. Cavallari CD. A clínica das toxicomanias. In: Fernandez OFRL, Andrade MM, Nery Filho A. (eds.) Drogas e políticas públicas: educação,
saúde coletiva e direitos humanos. Salvador: EDUFBA; 2015. pp.203-210.
10. Andrade TM. Condições psicossociais e exposição ao risco de infecção pelo HIV entre usuários de drogas injetáveis, em uma
comunidade marginalizada de Salvador-Bahia [tese]. Universidade Federal da Bahia. Salvador; 1996. 161p.
11. Reale D. O caminho da redução de danos associados ao uso de drogas: do estigma à solidariedade. (Dissertação). Universidade de São
Paulo. São Paulo; 1997. 216p.
12. Reale D. Jogos de identificação e seu papel na prevenção especializada. Simpósio: “Aids e Uso de Drogas Injetáveis” Rio de Janeiro: UFRJ;
agosto, 1992.
13. Kirsch H, Reale D, Osterling J. Hard-to-eeach or out-of-reach? São Paulo outreach workers and inner-city addicts. n: Kirsch H. (ed.). Drug
lessons & education programs in developing countries. New Brunswick: Transaction Publishers; 1995. cap.16. p.219-232.
14. MacRae E, Reale D, Fernandez O. Intervenções e pesquisas pioneiras em redução de danos. In: Medeiros R, MacRae E, Adorno R. (orgs.).
Livro do VI Congresso Internacional da ABRAMD de 2017. Belo Horizonte: ABRAMD;(no prelo).
15. Roudinesco E. Dicionário amoroso da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar; 2019.
16. Winnicott DW. Privação e delinquência. São Paulo: Martins Fontes; 1987.
17. Laplanche J; Pontalis J. Vocabulário da Psicanálise. 5.ed. Trad. Tamen P. Lisboa: Moraes; 1970. p.668-678.
18. Reale, D. O caminho da redução de danos associados ao uso de drogas: do estigma à solidariedade. 216p. (Dissertação de Mestrado).
Universidade de São Paulo. São Paulo; 1997. p.177.
19. Reale D, Cavallari CD, Czeresnia I, Ferreira ACI, Brites CM, Puntchart L, Safer sex in drug users: how to get it? In:
VIII International Conference on AIDS. Amsterdam; 1992.(Abstracts).
20. Cavallari CD, Reale D, Inglesi E, Puntchart L, Brites CM, Augusta A. Risk perception of HIV infection through sex in drug users”. In 10º
International Conference on AIDS/STD.Yokohama, Japan; ago 1994. (Program & Abstracts).
21. Organização das Nações Unidas (ONU). ONU lança guia sobre prevalência de HIV entre pessoas que usam drogas. (on line). [acesso em:
20 out 2020]. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/84026-onu-lanca-guia-sobre-prevalencia-de-hiv-entre-pessoas-que-usam-
drogas-estimulantes
22. Reale, D. O caminho da redução de danos associados ao uso de drogas: do estigma à solidariedade. 216p. (Dissertação). Universidade
de São Paulo. São Paulo; 1997.173p.
23. É de Lei. Do baque ao crack – 30 anos de Redução de Danos no Brasil. (on line). [acesso em: 20 out 2020]. Disponível em:
https://edelei.org/do-baque-ao-crack-30--anos-da-reducao-de-danos-no-brasil/
2. Cavallari CD, Sodelli M. Redução de danos e vulnerabilidades enquanto estratégia preventiva nas escolas. In Seibel, S. Dependência de
drogas. 2a ed. São Paulo: Atheneu; 2010. p.795-809.
3. Reale D, Cruz MS. Toxicomania e adições: a clínica viva de Olievensteim. São Paulo: Benjamin Editorial; 2019.
4. MacRae E, Reale D, Fernandez O. Intervenções e pesquisas pioneiras em redução de danos. In: Medeiros R, MacRae E, Adorno R. (Orgs.).
Livro do VI Congresso Internacional da ABRAMD de 2017. Belo Horizonte: ABRAMD;(no prelo).
5. Cavallari CD, Pollo-Araujo MA. A Redução de Danos no contexto proibicionista do Brasil. In: Andrade ALM, Michelli DD, Silva EA, Reichert
RA, Pinheiro BO, Lopes FM. (orgs.) Drogas e comportamento humano: aspectos biopsicossociais do uso de substâncias psicotrópicas.
(no prelo).
6. É de Lei. Do baque ao crack: 30 anos de Redução de Danos no Brasil, São Paulo; 2019. (on line). [acesso em 20 out 2020]. Disponível em:
https://edelei.org/wp-content/uploads/2019/07/linha-do-tempo-menor2.pd
7. São Paulo (estado). Decreto n. 34.074 institui o Programa Permanente de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e dá providências
correlatas. São Paulo; 29 out 1991.[acesso em 20 out 2020]. (on line). Disponível em:
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1991/decreto-34074 29.10.1991.html
8. Bastos FI, Mesquita F. Estratégias de Redução de Danos. In: Seibel SD, Toscano Junior A. Dependência de drogas. São Paulo: Editora
Atheneu; 2001. p.181-190.
9. Cavallari CD. A clínica das toxicomanias. In: Fernandez OFRL, Andrade MM, Nery Filho A. (eds.) Drogas e políticas públicas: educação,
saúde coletiva e direitos humanos. Salvador: EDUFBA; 2015. pp.203-210.
10. Andrade TM. Condições psicossociais e exposição ao risco de infecção pelo HIV entre usuários de drogas injetáveis, em uma
comunidade marginalizada de Salvador-Bahia [tese]. Universidade Federal da Bahia. Salvador; 1996. 161p.
11. Reale D. O caminho da redução de danos associados ao uso de drogas: do estigma à solidariedade. (Dissertação). Universidade de São
Paulo. São Paulo; 1997. 216p.
12. Reale D. Jogos de identificação e seu papel na prevenção especializada. Simpósio: “Aids e Uso de Drogas Injetáveis” Rio de Janeiro: UFRJ;
agosto, 1992.
13. Kirsch H, Reale D, Osterling J. Hard-to-eeach or out-of-reach? São Paulo outreach workers and inner-city addicts. n: Kirsch H. (ed.). Drug
lessons & education programs in developing countries. New Brunswick: Transaction Publishers; 1995. cap.16. p.219-232.
14. MacRae E, Reale D, Fernandez O. Intervenções e pesquisas pioneiras em redução de danos. In: Medeiros R, MacRae E, Adorno R. (orgs.).
Livro do VI Congresso Internacional da ABRAMD de 2017. Belo Horizonte: ABRAMD;(no prelo).
15. Roudinesco E. Dicionário amoroso da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar; 2019.
16. Winnicott DW. Privação e delinquência. São Paulo: Martins Fontes; 1987.
17. Laplanche J; Pontalis J. Vocabulário da Psicanálise. 5.ed. Trad. Tamen P. Lisboa: Moraes; 1970. p.668-678.
18. Reale, D. O caminho da redução de danos associados ao uso de drogas: do estigma à solidariedade. 216p. (Dissertação de Mestrado).
Universidade de São Paulo. São Paulo; 1997. p.177.
19. Reale D, Cavallari CD, Czeresnia I, Ferreira ACI, Brites CM, Puntchart L, Safer sex in drug users: how to get it? In:
VIII International Conference on AIDS. Amsterdam; 1992.(Abstracts).
20. Cavallari CD, Reale D, Inglesi E, Puntchart L, Brites CM, Augusta A. Risk perception of HIV infection through sex in drug users”. In 10º
International Conference on AIDS/STD.Yokohama, Japan; ago 1994. (Program & Abstracts).
21. Organização das Nações Unidas (ONU). ONU lança guia sobre prevalência de HIV entre pessoas que usam drogas. (on line). [acesso em:
20 out 2020]. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/84026-onu-lanca-guia-sobre-prevalencia-de-hiv-entre-pessoas-que-usam-
drogas-estimulantes
22. Reale, D. O caminho da redução de danos associados ao uso de drogas: do estigma à solidariedade. 216p. (Dissertação). Universidade
de São Paulo. São Paulo; 1997.173p.
23. É de Lei. Do baque ao crack – 30 anos de Redução de Danos no Brasil. (on line). [acesso em: 20 out 2020]. Disponível em:
https://edelei.org/do-baque-ao-crack-30--anos-da-reducao-de-danos-no-brasil/
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Celi Cavallari, Diva Reale
Downloads
Não há dados estatísticos.
Métricas
Carregando Métricas ...