Resumo
As formas hegemônicas de enfrentamento dos complexos problemas em saúde se mostraram ao longo do tempo insuficientes e, neste contexto, a intersetorialidade surge como alternativa para a superação deste modelo fragmentado, propondo a articulação de saberes, vontades e setores
sociais diversos como resposta às demandas da população. Partindo desta nova lógica para a gestão nos municípios, a pesquisa tem como objetivo a identificação e reflexão acerca das ações intersetoriais existentes no município de Embu, visando a redução da mortalidade infantil e seus determinantes. Para a discussão sobre o desafio da intersetorialidade, faz-se necessária a abordagem de temas que estão diretamente interconectados na teia de gestão em saúde como equidade, qualidade de vida, participação social e promoção de saúde, que, por sua vez, pode
se apresentar sob diversas óticas de compreensão – desde seu entendimento conceitual às práticas desenvolvidas. Parte-se aqui da compreensão de que a redução dos óbitos infantis poderá ser atingida como reflexo de uma adequada e potencializadora articulação intersetorial.
Referências
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