Resumo
O artigo analisa as vulnerabilidades às DST/Aids dos homens idosos, na perspectiva de gênero/geração, identificando lacunas e caminhos para o fortalecimento das ações programáticas de prevenção primária e secundária no Sistema Único de Saúde (SUS). Realizou-se um estudo descritivo e exploratório baseado em uma revisão não sistemática dos artigos publicados na base SciELO após 2005 e na consulta às políticas, portarias e documentos de gestão publicados pelo governo federal após 2006. Os resultados evidenciaram o papel indutor do tema HIV/Aids na produção científica nacional e internacional no campo da Saúde Pública/Coletiva; o aumento
da incidência dos casos de Aids notificados no país na população com 50 anos ou mais, em especial nos homens; a importância do reconhecimento das
vulnerabilidades dos idosos na infecção pelo HIV/Aids associadas a uma baixa percepção de risco, ao desconhecimento e uso limitado dos métodos de prevenção, ao diagnóstico e tratamento tardio dos soropositivos e a processos de estigmatização, ancorados no duplo preconceito, envelhecimento e soropositividade para o HIV. Concluiu-se que os gestores da saúde, em parceria com a sociedade civil e a Academia, devem envidar esforços para desmistificara invisibilidade e as vulnerabilidades da população idosa, aperfeiçoando as ações programáticas na perspectiva do envelhecimento ativo.
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