Comunicação em saúde: variáveis que interferem na recepção da mensagem
PDF

Palavras-chave

Comunicação interpessoa
contextos de comunicaçã
cognição social

Como Citar

Reis, D. S. de M. (2010). Comunicação em saúde: variáveis que interferem na recepção da mensagem. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 12(1), 16–21. Recuperado de https://periodicos.saude.sp.gov.br/bis/article/view/34022

Resumo

A comunicação interpessoal é um padrão de interação que defi ne a relação e liga as pessoas umas às outras. A comunicação não é tanto algo que nós fazemos, mas mais algo em que participamos. Um comunicador individual contribui para a interação. Em conjunto, dois ou mais indivíduos podem criar um padrão de interação e, desta maneira, defi nem a sua relação. É importante que cada participante na comunicação seja capaz de se adaptar à outra pessoa, ao contexto e ao tipo particular de relação em que está envolvido. Contextos de comunicação podem ser considerados, em muitas e variadas formas, como a) grandes áreas defi nindo o campo da comunicação (comunicação interpessoal, comunicação pública), b) as confi gurações sociais e institucionais (escolas, prisões, entre outras), c) os tipos de relações e os papéis (trabalho, social e familiar), d) objetos ou características do ambiente e e) mensagens variáveis (os estilos de linguagem afetam a exposição anterior e posterior ao texto). Portanto, contexto pode englobar perspectivas psicológicas, comportamentais e ambientais. O estudo da comunicação interpessoal tem reconhecido a importância do relacionamento recíproco entre pensamento e comportamento manifestado. O trabalho nesta área pode ser subdividido em duas categorias: compreensão das relações de cognição sociais e comportamento social, e a concepção da formação e organização da cognição social.

PDF

Referências

1. Buss PM. Saúde e desigualdade: o caso do Brasil. In: Buss PM, Labra ME, organizadores. Sistemas de Saúde: Continuidades e Mudanças. São Paulo: Hucitec; 1993. p. 61-101.
2. Jungerman FS, Laranjeira R. Entrevista motivacional: Bases teóricas e práticas. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. 1999; (48):197-207.
3. Maibach E, Cotton D. Moving people to behavior Change. In: Maibach E, Parrot R. Designing Health Messages: Approaches From Communication Theory And Public Health Practice. California: Sage; 1995.
4. Martín-Barbero J. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: UFRJ; 1997.
5. Mendes EV. Uma Agenda para a Saúde. São Paulo: Hucitec; 1996.
6. Minayo MCS. Os muitos Brasis: saúde e população na década de 80. Rio de Janeiro: Abrasco;1995.
7. Monteiro CA. Velhos e novos males da saúde no Brasil: a evolução do País e suas doenças. São Paulo: Hucitec; 1995.
8. Orozco Gómes G. Dialética de la Mediación Televisiva: Estruturación de estrategias de recepción por los televidentes. Análisi 1993; (15):31-44.
9. Orozco Gómes G. La investigación en Comunicación desde a Perpectiva Cualitativa. Buens Aires: Universidad Nacional de La Plata; 2000.
10. Orozco Gómes G. Tel-E-Videncias: Metodologias qualitativas de investigação em comunicação, audiências e meios audiovisuais. Seminário. Porto Alegre, PUCRS; 2003.
11. Parrot RL. Motivation to Attend to Health Messages. In: Maibach E, Parrot R. Designing Health Messages: Approaches From Communication Theory And Public Health Practice. California: Sage; 1995.
12. Prochaska JO, DiClemente C. Stages and processes of self-change of smoking: Toward an integrative model of change. Journal of Consulting and Clinical Psychology. 1983; (51): 390-395.
13. Prochaska JO, DiClemente C, Norcross CC. In search of how people change: Application to addictive behaviors. American Psychologist. 1992; (47):1102-1114.
14. Zemor P. La communication publique. Paris: Presses Universitaires de France; 1995.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2010 Devani Salomão de Moura Reis

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...