Atenção básica e saúde mental
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Palavras-chave

Atenção básica
Saúde mental
Matriciamento

Como Citar

Secco da Rocha, S., Vilella Mendonça, R. de C., Pavan Terada, . D., Amaral, C., & Batista Lúcio Santos, N. (2018). Atenção básica e saúde mental: uma prática possível. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 19(supl), 4–8. Recuperado de https://periodicos.saude.sp.gov.br/bis/article/view/34564

Resumo

Com foco na assistência integral à saúde o município de São José do Rio Preto iniciou em 2014 a reorganização da gestão do cuidado em saúde mental, com uma proposição de trabalho transversal entre seus diferentes departamentos. As demandas de saúde mental da Atenção Básica foram inicialmente mapeadas e o diagnóstico situacional apontou os seguintes problemas: alto consumo de psicotrópicos; diculdade no manejo de situações de baixa complexidade; isolamento entre os serviços de saúde mental e falta de investimento em educação permanente e continuada. Para enfrentá-los a gestão propôs as seguintes ações: instituição do Grupo Condutor Municipal de Saúde Mental; Grupo de Uso Racional de Medicação (GURA); matriciamento da Atenção Básica pelo Grupo de Interconsulta Psiquiátrica (GIP); promoção de educação permanente para toda a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Como já se previa, a reestruturação da RAPS é um processo dinâmico e contínuo, mas dados preliminares apontam que qualicação, articulação e educação permanente são respostas promissoras para as questões de saúde em geral e particularmente de saúde mental. O trabalho desenvolvido prova que é possível a promoção, prevenção e assistência integral e qualicada à saúde, inclusive em seu componente psíquico, no nível básico de atenção, quando se amplia o olhar considerando o sujeito e seu adoecimento biopsicossocial no contexto familiar e comunitário.

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Referências

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Copyright (c) 2018 Simone Secco da Rocha, Rita de Cássia Vilella Mendonça, Daniela Pavan Terada, Cristiane Amaral, Nágila Batista Lúcio Santos

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