Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais

desafios e realizações

Autores

  • Maria Clara Gianna Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids.
  • Ricardo Barbosa Martins Centro Universitário Capital
  • Emi Shimma Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Centro de Referência e Treinamento DST/Aids.
  • Emi Shimma Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Centro de Referência e Treinamento DST/Aids.

DOI:

https://doi.org/10.52753/bis.2018.v19.34597

Palavras-chave:

Saúde, Saúde Pública, Saúde Preventiva, Transexualidade, Travestis

Resumo

Este artigo narra a formação do Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais no Estado de São Paulo, primeiro serviço de atenção a este público no país. A experiência de 9 anos permitiu a atenção cotidiana a esta população, considerando suas necessidades e especificidades e promoveu a reflexão e a revisão de conceitos, condutas, fluxos e elaboração de novos protocolos e legislações voltadas a população travesti e transexual, no Brasil. Entre eles o processo transexualizador realizado pelo SUS, além do acompanhamento hormonal e a confecção de uma política de atenção a sua saúde integral e regulamentações acerca do uso do nome social destes.

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Publicado

2018-12-01

Como Citar

Gianna, M. C., Barbosa Martins, R., Shimma, E. ., & Shimma, E. . (2018). Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais: desafios e realizações. BIS. Boletim Do Instituto De Saúde, 19(2), 98–104. https://doi.org/10.52753/bis.2018.v19.34597