Resumo
O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) destina-se a usuários com dificuldade de locomoção e que necessitem de acompanhamento frequente, de intensidade maior que a capacidade da rede básica. O estudo objetivou identificar as unidades que mais têm realizado encaminhamentos não admitidos e quais motivos. Foi realizado um estudo quantitativo, com encaminhamentos de julho a novembro de 2014 a partir da análise de fichas de encaminhamento e de triagem. Três UPAs tiveram mais de 30% não admitidos, o Hospital Municipal teve 24,39% e duas UBS tiveram mais de 20%. Os motivos mais comuns da não admissão foram o paciente estar clinicamente instável, poder ser acompanhado pela atenção primária, estar aguardando exame ou procedimento na internação e recusa familiar. Com o estudo, ficou claro que o papel do SAD necessita ser melhor compreendido pelos serviços municipais. Foi definido calendário de reuniões e de discussões de caso.
Referências
transformação de práticas. Rev Panam Salud Publica. 2008;24(3):180-8.
2. Freitas AVS, Bittencourt CMM, Tavares JL. Atuação da enfermagem no serviço de internação domiciliar: relato de experiência. Rev Baiana
Enfermagem. 2000;13:103-7.
3. Ministério da Saúde. Portaria nº 963, de 27 de maio de 2013. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário
Oficial da União. 28 maio 2013.
4. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar. Brasília (DF); 2012.
5. Lampert MA, Brondani CM, Donati L, Souza SJ, Cerezer LG, Bottega FM. Perfil de doentes crônicos de um serviço de internação domiciliar na Região
Sul do Brasil. J Nurs Health. 2013;3(2):147-56.