Resumo
O grande desenvolvimento tecnológico observado nos últimos anos propiciou a alocação de computadores individuais e de grande capacidade, a melhoria dos mapas cartográficos, o aprimoramento das bases de logradouros e de informação. Isso também permite que as informações das mais diferentes áreas possam ser melhor analisadas e observadas de uma forma mais prática. Resumidamente, pode-se considerar o georreferenciamento de um dado com endereço, como “o processo de associação desse dado a um mapa e pode ser efetuado de três formas básicas: associação a um ponto, a uma linha ou a uma área”. O exemplo aqui apresentado refere-se aos óbitos infantis de mães residentes na Área Metropolitana de São Paulo para 2012. Nos últimos anos a mortalidade infantil diminuiu acentuadamente no estado e nessa região, porém, permanecem diferenças importantes entre os vários estratos populacionais. Essa é apenas uma entre as muitas informações existentes e possíveis de serem utilizadas, uma vez que o potencial de utilização das informações para o estado de São Paulo é muito grande.
Referências
2. Barcellos C, Ramalho WM, Gracie R, Magalhães MAFM, Fontes, M P, Skaba D. Georreferenciamento de dados de saúde na escala sub-municipal: algumas experiências no Brasil. Epidemiol Serv Saúde. 2008;17(1):59-70.
3. Bailey TC, Gatrell AC. Interactive spatial data analysis. Essex: Longman Scientific. 1995.
4. IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Aglomerados Subnormais: informações territoriais. Rio de Janeiro; 2010 [acesso em 31 março 2014]. Dosponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/aglomerados_subnormais_informacoes_territoriais/default_informacoes_territoriais.shtm
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Copyright (c) 2015 Paulo Borlina Maia, Antonio Benedito Marangone Camargo