Mestrado profissional em saúde coletiva da coordenadoria de recursos humanos da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo - CRH/SES-SP
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Palavras-chave

Pós-graduação; Mestrado profissional; Saúde coletiva

Como Citar

Fantini Nogueira-Martins, M. C., Isoyama Venancio, S., Etsuko da Costa Rosa, T. ., & Mondini, L. (2014). Mestrado profissional em saúde coletiva da coordenadoria de recursos humanos da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo - CRH/SES-SP: concepção, implementação e desafios. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 15(supl.), 13–22. Recuperado de https://periodicos.saude.sp.gov.br/bis/article/view/37340

Resumo

Como parte de sua missão de formar Recursos Humanos para o SUS, o Instituto de Saúde (IS/SES-SP), tutelado pela Coordenadoria de Recursos Humanos (CRH/SES-SP), teve sua proposta de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva aprovada pela CAPES, tendo iniciado suas atividades em agosto de 2011. O programa conta com duas áreas de concentração, Gestão em Saúde e Práticas de Saúde, as quais abrangem as linhas de pesquisa desenvolvidas pelos docentes na instituição. O objetivo do programa é formar profissionais com visão crítico-analítica das políticas públicas de saúde e para uma prática profissional transformadora visando à qualificação dos processos de atenção e gestão do sistema de saúde. Tem como público-alvo os trabalhadores de saúde que atuam nas diversas instâncias do SUS-SP. As vagas disponibilizadas, quinze a cada biênio, foram preenchidas na primeira turma por profissionais de diferentes formações e oriundos dos diversos municípios do estado. Os projetos desenvolvidos pelos alunos possibilitaram a elaboração de recomendações relevantes para a prática nos serviços de saúde em resposta às demandas identificadas por eles em seus locais de trabalhos. Como desafios ressaltam-se: manter os alunos vinculados ao programa por dois anos, tendo em vista a alta rotatividade dos profissionais nos serviços de saúde; propiciar maior aproximação com as chefias imediatas/mediatas dos alunos para a devida incorporação dos resultados das pesquisas nos serviços; e acompanhar os egressos para captar a real interferência do programa no âmbito do SUS/SP como perspectiva de avaliação a longo prazo.

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Referências

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