Resumo
Apesar do grande avanço que o SUS representa para a saúde no Brasil, observa-se que a cronificação do modo de operar o sistema público, a burocratização e os fenômenos que caracterizam situações de violência institucional estão presentes e requerem ações urgentes para modificar essa condição. Entende-se que a violência institucional na área da saúde decorre de relações sociais marcadas pela sujeição dos indivíduos. Relações de controle, de alienação e de não reconhecimento das subjetividades envolvidas nas práticas assistenciais foram historicamente configurando uma violência que favoreceu - e se favoreceu - uma estrutura institucional caracterizada pela rigidez hierárquica, pela ausência de direito ou de recurso das decisões superiores, por uma forma de circulação da comunicação apenas descendente, pela falta de espaço institucional para a palavra transformadora, pelo descaso
com os fatores subjetivos e por uma disciplina autoritária.
Referências
WORTON J C The history of complementary and alternative medicine. In:Jonas W B, Levin J S eds. Essencials of complementary and alternative medicine. Philadelphia: Lippincot Wiillians 7 Wilkins, 1999.
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Copyright (c) 2003 Izabel Cristina Rios