Resumo
A comunicação entre os profissionais que fazem parte do Programa Saúde da Família (PSF) inserido no Sistema Único de
Saúde (SUS) e seus pacientes, que vivem em regiões vulneráveis e enfrentam condições precárias de vida diária, é uma questão
bastante desafiadora. Pensar em estratégias de comunicação diante de tantas tecnologias existentes em pleno século XXI,
parece ser simples e logo se apresentam várias possibilidades. As tecnologias de transmissão de dados estão sempre sendo
aprimoradas permitindo que a Internet atinja velocidades cada vez maiores. A nossa comunicação, que já ultrapassa fronteiras
jamais pensadas por nossos antepassados, atualmente ocorre em questão de segundos. Essa facilidade nos beneficia possibilitando
a otimização do nosso tempo e nos proporcionando maior qualidade de vida. O ensaio a seguir é uma reflexão sobre quem
tem acesso a essas tecnologias e como ocorre a comunicação inicial no Programa Saúde da Família do Sistema Único de Saúde,
em um país com tantas desigualdades sociais. Em sua maior parte, os pacientes do SUS, residem em regiões vulneráveis em
que a precariedade das condições de vida diária são visíveis aos olhos. Diante de tamanha dualidade, é necessário que o primeiro
contato entre os profissionais do Programa Saúde da Família e as pessoas atendidas seja realizado de maneira direta e pessoal,
usando a visita domiciliar como estratégia de atendimento.
Referências
Teixeira SF, coordenadores. Antecedentes da reforma sanitária. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1988.
Brasil, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; 1988.
Brasil. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União 1990; 20 set.
Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. 4. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
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