Função Apoio
pdf

Palavras-chave

Análise institucional
Humanização da assistência
Saúde coletiva

Como Citar

Rodrigues, B. W., Presotto, A. R., & Gama, C. A. P. da. (2025). Função Apoio: agenciando produção do cuidado ampliado e compartilhado em um serviço especializado de saúde. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 26(2), 203–209. https://doi.org/10.52753/bis.v26i2.41938

Resumo

A função apoio institucional na Política de Humanização foi uma proposta do Sistema Único de Saúde (SUS) que visa inovar os modos de intervir, superando os principais desafios do processo de trabalho dos profissionais que impactam na produção do cuidado ao usuário. Um desses desafios está relacionado às práticas assistenciais focadas no modelo biomédico, centrado em consultas médicas, queixa-conduta principalmente nos serviços especializados de saúde. Este estudo foi realizado como pesquisa intervenção qualitativa com utilização de observação participante, tendo o objetivo de compreender como a função apoio pode contribuir com a mudança de modelo de gestão e atenção em uma equipe de um serviço especializado de saúde do município
de Bauru (SP), com uso do Projeto Terapêutico Singular (PTS), colocando em análise as relações de saber e de poder entre os profissionais e destes com os usuários. Os principais resultados alcançados estão relacionados ao fortalecimento de vínculos entre profissionais e equipes e destas com os usuários, corresponsabilização, melhoria nas relações e mudanças nos modos de operar o cuidado. Conclui-se que este estudo produziu vários efeitos nos usuários, nos profissionais, nas equipes e nos territórios participantes, por meio da função apoio com uso do PTS.

https://doi.org/10.52753/bis.v26i2.41938
pdf

Referências

1. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4. ed. Brasília (DF); 2008.

2. Gama CAP, et al. Estratégia de Saúde da Família e adesão ao tratamento do diabetes: fatores facilitadores. Bahia: Rev. Baiana de Saúde Pública. 2021;45(1):11-35.

3. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS:

documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4. ed. Brasília (DF); 2008.

4. Hudak CM, Galio BM. Cuidados intensivos de enfermagem: uma abordagem holística. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2009.

5. Peres MFP, et al. A importância da integração da espiritualidade e da religiosidade no manejo da dor e dos cuidados paliativos.

Rev Psiq Clín. 2007; 34 (Supl. 1): 82-87.

6. Passos E, Neves CAB, Benevides RB. Apoio institucional. [S.l.]: [s.n.]; 2006.

7. Pasche DF, Passos E. Inclusão como método de apoio para a produção de mudanças na saúde: aposta da Política de Humanização da Saúde. Saude debate. 2010; 34(86):423-32.

8. Ferreira TPS, et al. O reconhecimento do saber do outro como válido: as apostas que os usuários fazem sobre sua vida x a decisão dos trabalhadores de saúde sobre a vida do outro. In: Merhy EE, Baduy RS, Seixas CT, Almeida DES, Slomp Junior H,

organizadores. Avaliação compartilhada do cuidado em saúde: surpreendendo o instituído nas redes. Rio de Janeiro: Hexis; 2016. v. 1, p. 96-99.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Bruno Wesley Rodrigues, Aline Roucourt Presotto, Carlos Alberto Pegolo da Gama

Downloads

Não há dados estatísticos.