Abstract
This article reports the experience of the circles of dialogue Harm Reduction: “Where Are You?” that have been taking place since December 2017. Through the circles methodology, collectives have been held to reactiveated Harm Reduction until it became the State Forum for Harm Reduction in Rio Grande do Sul (FERD-RS acronym in portuguese), a social movement in which activists, professionals, students and those interested in Harm Reduction. A brief history of this strategy in the state is presented and the dismantling of this policy that accompanied the setbacks in policies on drugs, mental health and social assistance. The objective of the circles is to bring together people engaged with Harm Reduction such as ethics of care, clinical-political strategy and work guideline, in order to build possibilities of resistance and intervention; based on the method of the “Wheel”, the circles of dialogue enable the exercise of democracy and co-management, and in this text some interventions made are described and analyzed. The problems of sustainability and strategies of collective spaces of clinical- -political action are discussed and the importance of FERD-RS is maintained as a “trench” of resistance and space of inventiveness so that the Harm Reduction remains strong and adapts to new demands and public policy scenarios on alcohol and other drugs
References
instituições: o método da roda. São Paulo: Hucitec; 2005.
2. Passos EH, Souza TP. Redução de danos e saúde pública: construções alternativas à política global de “guerra às drogas”. Psicol Soc.
2011; 23(1):154–62.
3. Petuco DRS. O pomo da discórdia? drogas, saúde, poder. 1a ed. Curitiba: Editora CRV; 2019. (on line). [acesso em: 29 de março 2020].
Disponível em: https://editoracrv.com.br/produtos/detalhes/33946-crv.
4. Brasil. Ministério da Saúde. A política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília; 2003.
5. Adamy PE, Silva RN. Redução de Danos e linha de cuidado: ferramentas possíveis para o cuidado em saúde mental, álcool e outras
drogas. Adamy PE, Silva RN. In: Torossian S, Torres S, Kevler DB. (orgs). Descriminalização do cuidado: políticas e Cenários e Experiências
em Redução de Danos. Porto Alegre: EDUFRGS; 2017.p.145-158.
6. Simoni ACR, Siqueira E, Soares J, Cabral KV, Adamy PE & cols. Percursos da redução de danos no Rio Grande do Sul. Saúde em Redes.
2015; 1(1):57-65.
7. Nardi HC, Rigoni RQ. Marginalidade ou cidadania? a rede discursiva que configura o trabalho dos redutores de danos. Psicol. em Est.
2005; 10(2):273-82.
8. Nardi HC, Rigoni RQ. Mapeando programas de redução de danos da Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.
Cad. Saúd. Públ. 2009;25(2):382-92.
9. Cabral K, Simoni ACR, Fagundes SM, Adamy PE. Linha de cuidado em Saúde Mental, álcool e outras drogas: “o cuidado que eu preciso”.
In: Torossian S, Torres S, Kevler DB. (orgs). Descriminalização do cuidado: políticas, cenários e experiências em Redução de Danos. Porto
Alegre:EDUFRGS; 2017. p.159-179.
10. Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos. Política de Drogas
– encaminhamentos. RS Sem Drogas. Porto Alegre: Departamento Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (DEPPAD); 2019.
11. Amaral, Belchior. Relato sobre o histórico do FERD/ RS durante uma Roda de Conversa “RD Cadê Você?”, ocorrida no CRP/RS, em 2018.
12. Lebrun P. A clínica da instituição. Porto Alegre: CMC;2009.
13. Brasil. Ministério da Saúde. Nota técnica da Política Nacional de Humanização. clínica ampliada, equipe de referência e projeto
terapêutico singular. Brasília; 2007.
14. Torossian SD, Torres S, Kveller DB. (orgs.). Descriminalização do cuidado: políticas, cenários e experiências
em Redução de Danos. Porto Alegre: EDUFRGS; 2017.380p.
15. Conte M. Psicanálise e Redução de Danos: articulações possíveis. Rev Assoc Psicanalítica. 2004;25:23–33.16. Ribeiro. A Psicanálise nas
instituições clínica e política. Jorn Inst APPOA. 2009; 23(12):15-21.(on line). acesso em: 3 abr 2020. Disponível em:
http:/www.boletimdasaude.rs.gov.br/download/201711241730274___saude_mental_parte_001_17_23.pdf.
17. Broide EE, Broide J. População de rua: pesquisa social participativa - censo, perfil demográfico e condições de vida na cidade de São
Paulo. São Paulo: Editora Juruá;2017.
18. Boulos GC. Estudo sobre a variação de sintomas depressivos relacionada à participação coletiva em ocupações de sem-teto em São
Paulo. [Dissertação]. Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo; 2017. (on line). [acesso em: 3 abr 2020]. Disponível em: https://
teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=17&Itemid=160&id=97A3CE778809&lang=pt-br.
19. Conte M. (org). Caiu na rede, mas não é peixe: vulnerabilidades sociais e desafios para a integralidade. Porto Alegre: Pacartes; 2015.
20. Gagnebin JM. Memória, história, testemunho. Comciência.br; 2001. (on line). [acesso em: 3 abr 2020]. Disponível em:
http://www.comciencia.br/dossies-1-72/reportagens/memoria/09.shtml.
21. Costa AMM, Kehl MR. Corpo e escrita: relações entre momenta transmissão da experiência. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 2001. 168p.
22. Nery Filho A, Flasch PV. Os sujeitos e suas exclusões: os movimentos de resistência e os riscos de iatrogenia. In: Dalla Vecchia M,
Ronzani TM, Paiva FS, Batista CB, Costa PHA. (orgs.) Drogas e Direitos Humanos: reflexões em tempos de guerra às drogas. Salvador:
Editora Rede Unida; 2017.
23. Canadian HIV/AIDS Legal Network, Nothing about us without US. Greater, meaningful involvement of people who use illegal drugs: a
public health, ethical, and human rights imperative. Toronto; 2006.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2020 Luciane Raupp, Marta Conte