Abstract
The discourse of Health Education presents itself as “knowledge” that must be taken to the populations, contributing to the substantiation of a State Health Policy. However, it’s necessary to analyze this discourse and its conditions of production, in a way of characterizing its ideological base and its political role. By using examples, it’s discussed how some discursive tools present in health education materials can be used as to reinforce stigmas and re- -marginalize determined social groups, contributing to the stigmatization of these individuals and configuring as institutional violence. In that sense it’s necessary to retrieve democratic models of intervention that are based on the concept of vulnerability and that allow the promotion of respect and autonomy in health care.
References
(Doutorado). Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo. São Paulo; 2010.
2. Amaral R. A raça negra em São Paulo. In: São Paulo. (estado). Departamento de Saúde do Estado. Secção de Propaganda e Educação
Sanitária Coletânea. São Paulo: SPES; 1943. p.25-27. (Coletânea, série 1).
3. Aquino JG. A vivência escolar e a crise da autoridade docente. Cadernos Cedes. 1988; 19(47):7-19.
4. Aquino PS, Ximenes LB, Pinheiro AKB. Politícas Públicas de saúde voltadas à atenção à prostituta: breve resgate histórico. In:
Enfermagem Em Foco. 2010; 1(1). p.18-22.
5. Ayres JRCM. Cuidado e reconstrução das práticas de Saúde. Interface Educ. Saúde. [online]. 2004; 8(14):73-92.
6. Ayres JRCM, Calazans GJ, Saletti Filho HC, França Júnior I. Risco, vulnerabilidade e práticas de prevenção e promoção da saúde. In:
Campos GWS, Bonfim JRA, Minayo MCS, Akerman M, Drumond Júnior M, Carvalho YM. (organizadores). Tratado de Saúde Coletiva. Rio de
Janeiro: Fiocruz; 2006. p.375-417.
7. Batista LCM, Morais AAF. Publicidade e Argumentação: Uma análise dos aspectos retóricos, sofismáticos e falaciosos em algumas
campanhas publicitárias de circulação nacional. XV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Centro-Oeste. Rio Verde, Goiás:
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom); maio 2013:6-19.
8. Buchele F, Coelho EBS, Lindner SR. A promoção da saúde enquanto estratégia de prevenção ao uso das drogas. Cienc. Saud. Colet. 2009;
14(1):267-273.
9. Carlini-Cotrim B, Pinsky I. Prevenção ao abuso de drogas na escola: uma revisão da literatura internacional recente. CP Cadernos de
Pesquisa. 1989; 69:48-52.10. Caron E. A Saúde do Jornal Nacional. [Dissertação de Mestrado]. Faculdade Saúde Pública. Universidade de
São Paulo. São Paulo; 2014.
11. Coutinho F, Nublat J. Ministro da Saúde recua em campanha para prostitutas. Folha de São Paulo. 4 jun 2013; [acesso em: 29 set 2017].
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/06/1289525-ministro-da-saude-recua-em-campanha-para-
prostitutas.shtml
12. Fernandes NA, Barollo AT, Guedes SEM, Motta RMM. Uma releitura do passado ou os tempos se seguem e parafraseiam-se (Guimarães
Rosa). [Relatório de Pesquisa]. São Paulo; Instituto de Saúde; 1989.
13. Figueiredo R, Gregori R. Os diferentes modelos de prevenção à AIDS adotados em campanhas e projetos. In Prevenção às DST/aids em
Educação e Saúde. São Paulo: NEPAIDS/USP; 1998.
14. Goffman E. Estigma - notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. São Paulo: Sabotagem; 2004.
[acesso em: 21 set 2017]. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3245337/mod_resource/content/1/GOFFMAN%2C%20E.%20Estigma%20notas%20sobre%20a%20
manipula%C3%A7%C3%A3o%20da%20identidade%20deteriorada.
15. Goldemberg M. Corpo, envelhecimento e felicidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; 2011.
16. Gomide APV. As “propagandas do horror” e os fenômenos de massa contemporâneos. In: Psicologia em Estudo. 2011; 16(4):571-580.
17. Ministério da Saúde. A política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas.
Brasil; 2003.
18. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.028. Determina que as ações que visam à redução de danos sociais e à saúde, decorrentes do uso de
produtos, substâncias ou drogas que causem dependência, sejam reguladas por esta Portaria. Brasília; 1º jul. 2005.
19. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST e aids. Política nacional de DST/aids: princípios e diretrizes. Brasília: Ministério da
Saúde; 1999.
20. Morais PB, Amorim RF. Políticas públicas de saúde e campanhas de prevenção à AIDS: resgatadas nas décadas de 1980 e 1990. Tempo
da Ciência. 2011; 35(18):95-113.
21. Oliveira AM, Gonçalves MJF. Educação em saúde: uma experiência transformadora. In: Ver. Brasil. Enferm. 2004; 57(6):761-763.
22. Oliveira DL. A ‘nova’ saúde pública e a promoção da saúde via educação: entre a tradição e a inovação. Ver. Latino-Americ. Enferm.
2005; 13(3):423-431.
23. Organização Mundial de Saúde (OMS). Carta de Ottawa. I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Ottawa; 1986.
24. Osakab H. Argumentação e discurso político. São Paulo, Kairós, 1978. 200p.
25. Paiva V. Fazendo arte com camisinha. Sexualidades jovens em tempos de aids. São Paulo: Summus Editorial; 2000.
26. Petuco DRS. Entre mensagens e palavras: o discurso de uma campanha de prevenção ao crack. {Dissertação de Mestrado].
Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa; 2011.
27. Pinc T, Becs CV, Pröglhöf PON. Prevenção ao uso de drogas e imagem da polícia. Qual é o propósito do PROERD?. In Pareschi ACC, Engel
CL, Baptista G.C Investigação criminal e avaliação de políticas de segurança pública. Brasília: Ministério da Justiça e Cidadania, Secretaria
Nacional de Segurança Pública; 2016. 256p.
28. Rios IC. Humanização: a Essência da Ação Técnica e Ética nas Práticas de Saúde. Revista Brasileira de Educação Médica. 2009; 33(2):253–
261.
29. Ronzani TM; Furtado EF. Estigma social sobre o uso de álcool. Jorn Brasil Psiq, 2010; 59(4):326-332.
30. Schall VT, Struchiner M. Educação em saúde: novas perspectivas. Cad. Saúde Públ. 1999; 15(2):S4-S6.31. Secretaria de Estado de Saúde
do Distrito Federal. Manual para atendimento às vítimas de violência na rede pública de saúde do DF. Brasília; 2009.
32. Sevalho G. O conceito de vulnerabilidade e a educação em saúde fundamentada em Paulo Freire. Interface Comunicação Saúde e Educ.
[online]. 2017. [acesso em: 9 out 2017]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/2017nahead/1807-5762-icse-1807-576220160822.
33. Silva CMC, Meneghim MC, Pereira AC, Mialhe FL. Educação em saúde: uma reflexão histórica de suas práticas. Ciênc. Saúde Colet. 2010;
15(5):2539-2550.
34. Silva SL, Adorno RCF. Exposição e invisibilidade: as narrativas de usos e controles de drogas consideradas ilícitas. BIS – Bolet. Inst.
Saúde; 2107, 18(1): p.83:100.
35. Sucupira AC; Mendes R. Promoção da Saúde: conceitos e definições. In: Sanare Rev. Pol. Públic. 2003; 4(1):7-10.
36. Stotz EN. Saúde e democracia no Brasil. Interface Com.Saúd. Educ. 2014; 18(2):1475-1486.
37. Taddeo OS, Gomes KWL, Caprara A, Gomes AMA, Oliveira GC, Moreira TMM. Acesso, prática educativa e empoderamento de pacientes
com doenças crônicas. Ciênc. & Saúd. Col. 2012; 17(11):2923-2930.
38. Vila ACD, Vila VSC. Tendências da produção do conhecimento na educação em saúde no Brasil. Rev. Latino-Am.Enferm. 2007; 15(6):1177-
1183.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2017 Regina Figueiredo, Letícia de Almeida Lopes Cândido