Parto, mulher negra e violência
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Parto
Mulheres Negras
Violência

How to Cite

Santos, . J. M., Lima Oliveira, T., & Souzas, R. (2016). Parto, mulher negra e violência: corpos invisíveis?. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 17(2), 112–119. https://doi.org/10.52753/bis.v17i2.35278

Abstract

Understanding the intersectionality of gender and race opression in which black women are subject, an analysis was made concerning childbirth. The birth is influenced by political, social and cultural dimensions which results in physical and psycosocial sequels. A literature review about the matter was made, both quantitative and qualitative. The data showed institutional and obstetric violence as a common practice; The Humanized Childbirth Policy needs to be reviewed and monitored, ther is lack of reseach that relates obstetric violence with racial issues.

https://doi.org/10.52753/bis.v17i2.35278
PDF (Português (Brasil))

References

1. Aguiar JM, D’Oliveira AFPL. Violência Institucional em Maternidades Públicas: hostilidade ao invés de acolhimento como uma questão de gênero
[tese de doutorado]. São Paulo: Faculdade de Medicina de São Paulo; 2010.
2. Brah A. Diferença, Diversidade, Diferenciação. Cad Pagu.2006; 26:329-376.
3. Brasil. Programa de Humanizaçao do Parto – Portaria/GM nº 569, de 1/6/2000.
4. Brasil. Ministério da saúde. Programa de Humanização do Parto: Humanização do Pré-Natal e Nascimento. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.
5. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de
Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2013.
6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: política nacional de
humanização: documento-base para gestores e trabalhadores do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política
Nacional de Humanização. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
7. Brasil. Presidência da República. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Relatório Anual Socioeconômico da Mulher. 1. ed. Brasília: Secretaria de
Políticas para as Mulheres; 2015. 181p. [acesso em: 16 ago 2016]. Disponível em:http://www.spm.gov.br/central-de-conteudos/publicacoes/
publicacoes/2015/livro-raseam_completo.pdf
8. Brasil. Rede pela Maternidade Ativa. Comissão Parlamentar de Inquérito de Violência contra a Mulher. Dossiê da Violência Obstétrica. Parto
Princípio. “Parirás com dor”.2012
9. Brenes, AC. História da obstetrícia no Brasil: o fracasso da Escola de Obstetrícia para Mulheres, no Rio de Janeiro,1832. Rev Méd Minas Gerais. 2008;
18(2):141-147. [acesso em: 16 ago 2016]. Disponível em: http://rmmg.medicina.ufmg.br/index.php/rmmg/article/viewFile/14/13
10. Crenshaw K. Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos da Discriminação Racial Relativos ao Gênero. Rev Estud Fem. 2002;
10(1):171-188.
11. Diniz CSG. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Cienc Saúde Colet. 2005; 10(3):627-637.
12. Foucault M. Microfísica do Poder. 16. ed. Rio de Janeiro: Graal; 2000.
13. Gonzalez L. Racismo e sexíssimo na cultura brasileira. Ciências Sociais Hoje. 1983; 2:223-244.
14. Hooks B. Intelectuais negras. Rev Est Fem. 1995;3(2):464-479.
15. Louro GL. Organizadora. O corpo educado: Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica; 2000.
16. Marcondes MM, Pinheiro L, Queiroz C, Querino AC, Valverde D. (Organizadores). Dossiê mulheres negras: retrato das condições de vida das
mulheres negras no Brasil. Brasília : IPEA, 2013. 160 p.17. Montenegro CAB; Rezende J. Obstetrícia fundamental. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2008. 607p.
18. Oliveira RJ, Souza RM. Corpos em cena nas metrópoles globais: meninas negras, processos de subjetivação e cinema. Revista da ABPN. 2014;
7(15):175-192.
19. Rio de Janeiro. Relatório do Comitê Estadual de Morte Materna. Rio de Janeiro; 2007.
20. Scott JW. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educ Real. 1995; 20(2):71-99.
21. Sousa NS. Torna-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Edições Graal; 1983.
22. Thébaud F. A medicalização do parto e suas consequências: O exemplo da França no período entre as duas guerras. Rev Est Fem. 2002. 10(2):415-
427. [acesso em: 16 ago 2016]. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/9607
23. Venturi G, Recamán M, Oliveira S. A mulher brasileira nos espaços público e privado. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo; 2004.
24. World Health Organization. WHO statement on caesareansection rates. Genebra; Apr 2015. [acesso em: 16 ago 2016].
Disponível em: http://www.who.int/reproductivehealth/publications/maternal_perinatal_health/cs-statement/en/
Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 Jaqueline Maria Santos, Tamiz Lima Oliveira, Raquel Souzas

Downloads

Download data is not yet available.

Metrics

Metrics Loading ...