Limitações no atendimento, pelas delegacias especializadas, das mulheres que sofrem violência sexual
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Palabras clave

Violência Sexual
Violência contra Mulheres
Polícia

Cómo citar

Osis, M. J. D., Pádua, K. S. de, & Faúndes, A. (2013). Limitações no atendimento, pelas delegacias especializadas, das mulheres que sofrem violência sexual. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 14(3), 320–328. Recuperado a partir de https://periodicos.saude.sp.gov.br/bis/article/view/33749

Resumen

Neste artigo, descrevem-se as condições de funcionamento das Delegacias Especializadas de Atendimento a Mulheres (DEAMs), sua articulação com outras instituições e a perspectiva de delegados(as) sobre as atribuições e o papel dessas delegacias no atendimento a mulheres que sofrem violência sexual (VS). Foram entrevistados(as), por telefone, 419 delegados(as) de todo o país. A maioria informou que a delegacia não dispunha de sala privativa para atender as mulheres (60%), que o pessoal não havia sido treinado para esse atendimento (80%) e que este estava articulado com Conselho Tutelar (90%), Instituto Médico Legal (81%) e serviços de saúde (69%). Apenas 49% disseram que no município havia uma rede de atendimento para as mulheres que sofrem VS. As principais barreiras para o atendimento foram: falta de recursos humanos adequados (69%), recursos materiais e infraestrutura (50%) e de integração entre instituições que atendem as mulheres. Em geral,
os(as) delegados(as) manifestaram uma perspectiva tradicional da cultura policial quanto ao papel das delegacias no atendimento às mulheres que sofrem violência sexual. Percebe-se que as DEAMs em todo o país ainda apresentam limitações importantes para atenderem as mulheres que sofrem VS em sintonia com as políticas públicas atualmente em vigor.

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Derechos de autor 2013 Maria José Duarte Osis, Karla Simônia de Pádua, Aníbal Faúndes

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