Implementação da gestão clínica pelo kanban nos serviços de emergência: uma revisão sistemática qualitativa Implementation of kanban clinical management in emergency services: a qualitative systematic review
pdf

Palavras-chave

Administração Hospitalar, Serviço Hospitalar de Emergência; Revisão Qualitativa.

Como Citar

Cabral Schveitzer, M. ., Gomes de Lorena, A. ., de Almeida Simmerman, B. de A. S., Chioro dos Reis, A. A., de Oliveira Cecilio, L. C., & Andreazza, R. . (2020). Implementação da gestão clínica pelo kanban nos serviços de emergência: uma revisão sistemática qualitativa Implementation of kanban clinical management in emergency services: a qualitative systematic review. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 20(2), 44–53. https://doi.org/10.52753/bis.2019.v20.34474

Resumo

 Objetivo foi avaliar a aplicação e implementação da gestão clínica pelo kanban nos serviços hospitalares de emergência (SHE). Mé-todo: Revisão sistemática qualitativa com metassíntese. A coleta de dados foi realizada nas seguintes fontes de informação: Web of Science, Scopus, CINAHL, PsycoInfo, Embase, Eric, Pubmed (inclu-ded Medline), Lilacs, ScienceDirect, Google Scholar. Foram utiliza-dos os seguintes descritores: pessoal de saúde; health personnel; assistência integral a saúde; patient care team; continuidade da assistência ao paciente; quality improvement; assistência centra-da no paciente; healthcare; guia de prática clínica; lean thinking; qualidade da assistência a saúde; lean management; serviço de emergência hospitalar; hospital/hospital logistics; emergency medi-cal services. Foram incluídos artigos em inglês, português e espa-nhol, publicados entre 2008 e 2016. Utilizaram-se as ferramentas de análise de qualidade metodológica de pesquisas qualitativas e extração de dados padronizadas do JBI-SUMARI. A categorização dos achados foi realizada com base em semelhança de significado e as categorias foram agregadas em sínteses. Resultados: 22 arti-gos foram incluídos, analisados e agregados em oito categorias e três sínteses. O kanban aparece enquanto ferramenta relacionada ao lean thinking nos SHE. A implementação do lean thinking deve ser mais explorada nos serviços de emergência, com foco na sus-tentabilidade, tempo de cuidado e satisfação do usuário.

https://doi.org/10.52753/bis.2019.v20.34474
pdf

Referências

1. Fleury ACC. Organização do trabalho industrial: um con-fronto entre teoria e realidade [tese]. São Paulo: Escola Po-litécnica da Universidade de São Paulo; 1978.
2. Ramanantso AB. Strategic Technology Management. Chi-chester, UK: John Wiley & Sons; 1992.
3. Farrohknia N, Castrén M, Ehrenberg A, Lind L, Oredsson S, Johsson H, Asplund K, Goransson K. Emergency Depart-ment Triage Scales and Their Components: a Systematic Review of their Scientific Evidence. Scand J Trauma Resusc Emerg Med. 2011; 19:42.
4. Azeredo TR, Guedes HM, Rebelo de Almeida RA, Chianca TC, Martins. Efficacy of the Manchester Triage System: a systematic review. Int Emerg Nurs. 2015; 23(2):47- 52.
5. Mazzocato P, Savage C, Brommels M, Aronsson H, Thor J. Lean thinking in healthcare: a realist review of the literature. Qual Saf Health Care. 2010; 19:376-382.
6. Andersen A, Rovik KA, Ingebrigtsen T. Lean thinking in hospitals: is thre a cure for the absence of evidence? A syte-matic review of reviews. BMJ Open. 2014; 4.
7. Egger M, Davey Smith G, Altman DG. Systematic Reviews in Health Care: Meta- analysis in context. 2001.
8. Lopes ALM, Fracolli LA. Revisão sistemática de litera-tura e metassíntese qualitativa: considerações sobre sua aplicação na pesquisa em enfermagem. Texto Contexto En-ferm, Florianópolis. 2008; 17(4): 771-8.
9. JBI - Joanna Briggs Institute. Joanna Briggs Institute Reviewer’s Manual 2011. Institute Joanna Briggs; 2011.
10. Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG. Preferred Re-porting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. PLoS Med. 2009; 6(6).
11. Munn Z, Porrit K, Lockwood C, Aromataris E, Pearson A. Establishing confidence in the output of qualitative research synthesis: the ConQual approach BMC Medical Research Methodology. 2014; 14:108.
12. G Leggat S, Gough R, Bartram T, Stanton P, Bamber GJ, Ballardie R, Sohal A. Process redesign for time-based emergency admission targets. J Health Organ Manag. 2016; 19;30(6):939-49.
13. Beck MJ, Okerblom D, Kumar A, Bandyopadhyay S, Scal-zi LV. Lean intervention improves patient discharge times, improves emergency department throughput and reduces congestion. Hosp Pract. 2016; 44(5):252-259.
14. Mazzocato P, Thor J, Bäckman U, Brommels M, Carlsson J, Jonsson F, Hagmar M, Savage C. Complexity complicates lean: lessons from seven emergency services. J Health Or-gan Manag. 2014; 28(2):266-88.
15. Timmons S, Coffey F, Vezyridis P. Implementing lean me-thods in the emergency department: the role of professions and professional status. J Health Organ Manag. 2014; 28(2):214-28.
16. Dickson EW, Anguelov Z, Vetterick D, Eller A, Singh S. Use of lean in the emergency department: a case series of 4 hospitals. Ann Emerg Med. 2009; 54(4):504-10.
17. Parks JK, Klein J, Frankel HL, Friese RS, Shafi S. Dissec-ting delays in trauma care using corporate lean six sigma methodology. J Trauma. 2008; 65(5):1098-104.
18. Dickson EW, Singh S, Cheung DS, Wyatt CC, Nugent AS. Application of lean manufacturing techniques in the Emer-gency Department. JEmergMed. 2009; 37(2):111-82.
19. Santos, VM.  O que é Lean Healthcare e como is-so está mudando a saúde? [internet]. 2017 [acesso em 5 jul 2017]. Disponível em: https://www.fm2s.com. br/o-que-e-lean-healthcare/.
20. InfoQ. Kanban com o pioneiro:  Entrevista com Da-vid J. Anderson. 2012 [acesso em: 10 jul 2017]. Dis-ponível em: https://www.infoq.com/br/articles/kanban-david-anderson-conceitos-e-mitos.
21. Ministério da Saúde (BR). Portaria 1.660/2011. Refor-mula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saú-de - SUS, 2012.
22. Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 1663 de 6 de agosto de 2012. Dispõe sobre o Programa SOS Emergên-cias no âmbito da Rede de Atenção às Urgências e Emer-gências, 2012.
23. Petry D.  Análise de implantação do Kanban em Hos-pitais do Programa SOS Emergências [dissertação]. Bahia: Faculdade de Medicina da UFBA; 2016.
24. Womack JP, Byrne AP, Fiume OJ, Kaplan GS, Toussaint J, Miller D. Going Lean in Health Care. Int Health Care Improv. Cambridge; 2005.
25. Joosten T, Bongers I, Janssen R. Application of lean thinking to health care: issues and observations. Int J Qual Health Care. 2009; 21:341-347.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2019 Mariana Cabral Schveitzer, Allan Gomes de Lorena, Beatriz de Almeida Simmerman de Almeida Simmerman, Ademar Arthur Chioro dos Reis, Luiz Carlos de Oliveira Cecilio, Rosemarie Andreazza

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...