Resumen
O objetivo foi explorar o conhecimento sobre o preparo pré-concepcional e descrever as razões para não ter sido realizado em serviços públicos de saúde. Estudo descritivo realizado em dois Centros de Saúde Escola na cidade de São Paulo com mulheres grávidas ou que vivenciaram uma gravidez nos cinco anos anteriores à pesquisa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista face a face, em 2015. A análise dos dados foi realizada no Stata 13. Participaram da pesquisa 302 mulheres. A maioria nunca ouviu falar sobre o preparo pré-concepcional (64,6%) e algumas sequer conheciam serviços de saúde que o oferecessem (16,2%). Dentre as que já tinham ouvido falar, a principal fonte de informação foram parentes e amigos (44,0%), e a medida mais conhecida foi a suplementação de vitaminas e minerais (22,2%). A principal razão para a não realização do preparo pré-concepcional foi a falta de conhecimento sobre o mesmo e sobre como acessá-lo.
Citas
[acesso em: 11 julho de 2016]. Disponível em: http://www.abep.org/criterio-brasil
2. Abu-Hammad T, Dreiher J, Vardy DA, Cohen AD. Physicians’ knowledge and attitudes regarding periconceptional folic acid supplementation: a
survey in Southern Israel. Med Sci Monit. 2008; 14(5):262-267.
3. Bacelo TM, Lopes MS. Antecipar a vida - Consulta pré-concepcional - Caracterização das puérperas do Hospital de Santo André - Leiria. Rev Port
Med Geral Fam. 2009;25(1):19-29.
4. Baykan Z, Oztürk A, Poyrazo˘glu S, Gün I. Awareness, knowledge, and use of folic acid among women: a study from Turkey. Arch Gynecol Obstet. 2011; 283(6):1249-1253.
5. Borges ALV, Santos AO, Nascimento NC, Chofakian CN, Gomes-Sponholz FA. Preparo pré-concepcional entre as mulheres brasileiras e a relação
com o planejamento da gravidez. Rev Esc Enferm USP. 2016; 50(2):208-216.
6. Boulet SL, Parker C, Atrash H. Preconception care in international settings. Matern Child Health J. 2006; 10(5):29-35.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa. Protocolos da Atenção Básica: Saúde das Mulheres. Brasília; 2015.
8. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Brasília; 2012.
9. Brasil. Lei nº 9.263 de 12 de janeiro 1996. Regula Planejamento Familiar. Brasília (DF): Diário Oficial da União; 1996.
10. Canady RB, Tiedje LB, Lauber C. Preconception care & pregnancy planning: voices of African American women. MCN Am J Matern Child Nurs. 2008;
33(2):90-97.
11. Cavalhieri FB. Adaptação cultural e validação para a língua portuguesa de um instrumento para mensuração de gravidez não planejada (London
Measure of Unplanned Pregnancy) [dissertação de mestrado]. São Paulo: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo; 2011.
12. De Santis M, Quattrocchi T, Mappa I , Spagnuolo T , Licameli A , Chiaradia G et al. Folic acid use in planned pregnancy: an Italian survey. Matern
Child Health J. 2013;17(4):661-666.
13. Dott M, Rasmussen SA, Hogue CJ, Reefhuis J. National Birth Defects Prevention Study. Association between pregnancy intention and reproductive-
health related behaviors before and after pregnancy recognition, National Birth Defects Prevention Study, 1997-2002. Matern Child Health J.
2010; 14(3) 373-381.
14. Heyes T, Long S, Mathers N. Preconception care: practice and beliefs of primary care workers. Fam Pract. 2004;21(1):22-27.
15. Johnson KA. Public Finance Policy Strategies to Increase Access to Preconception Care. Matern Child Health J.2006; 10(1):85-91.
16. Luton D; Forestier A; Courau S; Ceccaldi PF. Preconception care in France. Int J Gynaecol Obstet. 2014;125(2):144-145.
17. Kitamura K, Fetters MD, Ban N. Preconception care by family physicians and general practitioners in Japan. BMC Fam Pract. 2005 Jul 28; 6:31.
18. Mazza D, Chapman A. Improving the uptake of preconception care and periconceptional folate supplementation: what do women think? BMC Public Health. 2010; 10:786
19. Mazza D, Chapman A, Michie S. Barriers to the implementation of preconception care guidelines as perceived by general practitioners: a
qualitative study. BMC Health Serv Res. 2013; 13:36.
20. Moura ERF, Evangelista DR, Damasceno AKC. Conhecimento de mulheres com diabetes mellitus sobre cuidados pré-concepcionais e riscos
materno-fetais. Rev Esc Enferm USP. 2012; 46(1):22-29.
21. Moura ERF, Silva RM, Galvão MTG. Dinâmica do atendimento em planejamento familiar no Programa Saúde da Família no Brasil. Cad Saúde
Pública 2007; 23(4):961-970.
22. Nascimento NC, Borges ALV, Fujimori E, Tsunechiro MA, Chofakian CBN, Santos AO. Preparo pré-concepcional entre
as adolescentes grávidas: conhecimento e prática. Rev Enferm UFPE. 2015; 9(5):7895-7901.
23. Stephenson J, Patel D, Barrett G, Howden B, Copas A, Ojukwu O et al. How do women prepare for pregnancy? Preconception experiences of
women attending antenatal services and views of health professionals. PLoS One. 2014;9(7): e103085.
24. Van der Zee B, de Beaufort ID, Steegers EA, Denktas S. Perceptions of preconception counselling among women planning a pregnancy: a
qualitative study. Fam Pract. 2013;30(3):341-346.
25. Van Heesch PN, de Weerd S, Kotey S, Steegers EA. Dutch community midwives’ views on preconception care. Midwifery. 2006; 22(2):120-124.
26. World Health Organization. Meeting to develop a global consensus on preconception care to reduce maternal and childhood mortality and
morbidity. Geneva; 2012.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2016 Natália de Castro Nascimento, Karina Simão Araújo, Osmara Alves dos Santos, Ana Luiza Vilela Borges