Resumen
Este artigo propõe uma reflexão a respeito das vivências do residente, que envolvem processos de resiliência durante sua formação no Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família (PRMSF). O objetivo foi analisar a capacidade de enfrentamento dos residentes, vinculados a um PRMSF nos anos de 2007 a 2009, na vivência de situações adversas. Foi aplicado um questionário num grupo de 27 residentes, levantando os principais fatores adversos vividos no PRMSF, e posteriormente foi realizado um grupo focal cujo tema central foram fatores adversos deste modelo pedagógico de formação. Os resultados obtidos foram divididos em três categorias: A Metodologia das Aulas Teóricas, a Metodologia das Aulas Práticas e o Processo de Resiliência vivenciado pelo residente. Foi possível perceber, que mesmo com todas as dificuldades existentes neste modelo de formação, estratégias de enfrentamento adotadas pelos residentes durante o processo, foram capazes de minimizá-las, mostrando que o PRSMF possui grandes potencialidades na formação dos recursos humanos para saúde.
Citas
2. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1979.
3. Bourget MMM, Ghedin R, Vanz L, Rodrigues CRF, Silva GTR, Gomes PC, et al. Residência Multiprofissional em Saúde da Família: a experiência da Faculdade e Casa de Saúde Santa Marcelina: In: Ministério da Saúde. Residência multiprofissional em saúde: experiências, avanços e desafios. Brasília(DF); 2006. p.109-121. (Série B. Textos básicos de saúde)
4. Campos FE, Belisário AS .O Programa de Saúde da Família e os desafios para a formação profissional e a educação continuada. Interface: Comum Saúde Educ. 2001; (9): 133-42, 2001.
5. Claxton G. O desafio de aprender ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed; 2005.
6. Costa RKS, Miranda FAN. Formação profissional no SUS: oportunidades de mudanças na perspectiva da estratégia saúde da família. Trab Educ Saúde. 2009;6(3):503-517.
7. Cowan P, Cowan C, Schultz M. Thinking about risk and resilience in families. In: Hetherington E, Blechman EA, organizadores. Stress, coping and resiliency in children and families. New Jersey: Lawrence Erlbaum; 1996. p. 1-38.
8. Feurwerker LCM, Sena RR. A construção de novos modelos acadêmicos de atenção à saúde e de participação social. In: Almeida M, Feurwerker L., Llanos C M, organizadores. A educação dos profissionais de saúde na América Latina: teoria e prática de um movimento de mudança, São Paulo: Hucitec; 1999. p.47-82.
9. Freire P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1987.
10. Gamerzy N, Masten A. Chronic adversities. In: Rutter M, Taylor E, Herson L, organizadores. Child and adolescence psychiatry. Oxford: Blackwel Scientific; 1994. p.191-207.
11. Gatti BA. Grupo Focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília (DF): Líber Livro; 2005.
12. Gil C R R.Formação de recursos humanos em saúde da família: paradoxos e perspectivas. Cad Saúde Públ. 2005;21(2):490-498.
13. Ministério da Saúde. Programa de Saúde da Família. Brasília (DF);1994.
14.Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão na Educação na Saúde. Residência Multiprofissional em saúde: experiências, avanços e desafios. Brasília (DF); 2006. 400p.
(Série B. Textos básicos de saúde)
15.Nascimento DDG, Oliveira MAC. A política de formação de profissionais da saúde para o SUS: considerações sobre a Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Rev Min Enf. 2006;10(4):435-439.
16.Pinheiro DPN. A resiliência em discussão. Psicol Est. 2008; 9(1):67-75.
17. Suárez Ojeda N. Perfil del niño resiliente. In: Seminário Internacional sobre Aplicação do Conceito de Resiliência em Projetos Sociais; 1997; Lanus. Lanus: Universidade Nacional de Lanús. Fundação Bernard van Leer; 1997.
18.Vilela EM, Mendes IJM. Interdisciplinaridade e saúde: estudo bibliográfico. Rev Latino-am Enferm. 2003;11(4):525-31.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2022 Vanessa Caravage de Andrade, Fernanda Rocco Oliveira, Andréa Cury Rojas