O Transcidadania pode mudar as vidas trans?
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Palabras clave

Políticas públicas
Evasão escolar
Vulnerabilidades
Travestis
Transexuais

Cómo citar

Maidel, F. (2022). O Transcidadania pode mudar as vidas trans?. Boletim Do Instituto De Saúde - BIS, 23(1), 13–27. https://doi.org/10.52753/bis.v23i1.39600

Resumen

O Programa Transcidadania foi concebido em 2015, a partir do desmembramento do Programa Operação Trabalho para pessoas
LGBT implantado em 2008 na cidade de São Paulo, buscando lançar um olhar sobre as vulnerabilidades estruturais e acrescidas
que a população de travestis e transexuais sofre cotidianamente, tais como os grandes índices de evasão escolar e violências correlatas. Previa, inicialmente, a disponibilização de 100 vagas e, no início de 2021, contava com 510 vagas distribuídas nos cinco
Centros de Cidadania LGBTI+, localizados nas regiões Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro da cidade. O programa lida com diferentes
níveis e situações de vulnerabilidade, manifestadas das mais diversas formas, individual e socialmente, e se estrutura a partir de
eixos norteadores, como alfabetização e elevação escolar, buscando a conclusão do ciclo básico de ensino, a oferta de autonomia
financeira, capacitação e qualificação para o mercado de trabalho, além do desenvolvimento de ações voltadas ao enfrentamento do preconceito e da discriminação contra as travestis, as mulheres transexuais e os homens trans, bem como a humanização dos
serviços públicos prestados pelo município a essas pessoas. Os indicadores e métricas que utilizamos permitem analises transversais do público beneficiário, dando clareza, transparência e profundidade na elaboração e implantação das políticas públicas. É importante frisar que, dentro do Transcidadania, mais da metade das pessoas que procuram o programa têm o Ensino Fundamental incompleto e são oriundas de outros estados da Federação.

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