Resumo
Neste artigo, discuto a análise realizada pelo médico sanitarista Vital Brazil em seu livro A defesa contra o Ophidismo, publicado em 1911, sobre os mitos e as lendas envolvendo as serpentes, buscando compreender por que tais expressões culturais foram consideradas prejudiciais ao bem-estar dos homens. Discorro sobre como tal perspectiva perdura nos discursos acadêmicos e no campo da educação até os dias atuais. Aponto meios de se estabelecer uma rede de trocas contínua entre os saberes científico e tradicional, principalmente nos espaços não formais de educação, a exemplo das bibliotecas científicas.
Referências
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